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sexta-feira, 10 de abril de 2015

INCLUSÃO ESCOLAR



Toda criança e adolescente tem o direito de frequentar a escola regular, seja ela pública ou privada, mas sabemos que nem sempre a instituição de ensino está preparada para receber todos os alunos e suas peculiaridades.

Por esse motivo, o FONOCOM oferece informações e cursos de atualização sobre diversos termas relacionados á aprendizagem e inclusão. Nesta página, traremos algumas dicas de como lidar e ajudar estes alunos especiais em sala de aula.

DISLEXIA

AX
  • Respeite seu ritmo;
  • Grave as aulas para estudo dos conteúdos;
  • Provas orais separadamente ou gravadas em MP3 para que ele/a possa realizar junto com a turma;
  • Considerar o conteúdo e não a ortografia;
  • Se possível, para não atrapalhar o tempo das atividades, evitar longas cópias, distribuindo a matéria já digitada e impressa.
  • Incentive! O disléxico tem uma história de fracassos e cobranças que o fazem se sentir incapaz!
DISGRAFIA
  • Antes de uma atividade de produção escrita, orientar sobre aspectos relevantes como: a pega no lápis, a força empregada, a postura, a linha, o parágrafo, o início, o meio e o fim.
  • Organizar as ideias verbalmente, antes da produção, auxilia na organização temporal do que será escrito e consequentemente, poderá influenciar na organização espacial;
  • Suporte dos professores de artes, música e educação física, promovendo atividades que trabalhem com aspectos da psicomotricidade como: coordenação motora global e fina, esquema corporal, lateralidade, ritmo, equilíbrio, controle muscular, força e velocidade além da percepção visual;
TDAH
  • Manter o aluno próximo do quadro e longe de portas, janelas ou outras distrações;
  • Combinar um "código" para que ela volte a estar atento ao que importa, por exemplo: tocar o ombro, chamar o aluno pelo nome, bater o lápis na mesa do aluno, etc;
  • Pedir que o aluno faça algumas "tarefas" que possibilitem que ele extravase sua necessidade de se movimentar, por exemplo: apagar o quadro, fazer ponta no lápis, buscar algo em outra sala, ir ao banheiro ou beber água, recolher a tarefa dos demais alunos, etc;
  • Dividir as tarefas acadêmicas, dando a ele/a objetivos menores até que toda a tarefa seja realizada.
  • DEFICIÊNCIA AUDITIVA
    • Manter contato visual e os lábios visíveis;
    • Falar com velocidade de fala normal;
    • Articulação  natural das palavras;
    • Não gritar, pois falar mais alto não irá melhorar a compreensão e as vezes até irá prejudicá-la.
    • Acenar ou tocar levemente quando quiser atenção da criança;
    • Quando for um aluno que saiba LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), utilizar intérprete;
    • Dirija-se ao surdo e não ao intérprete;
    • DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
    • Nesses casos é fundamental a adaptação curricular;
    • Há necessidade de verificar o grau da deficiência para uma orientação mais adequada. É importante conhecer a criança e saber quais são suas competências para a partir daí, traçar uma proposta pedagógica. Por exemplo, alguns deficientes intelectuais alfabetizados apresentam mais  dificuldades de compreensão quando a leitura é silenciosa. Nesses casos pode-se propor a leitura em voz alta.
    • Para os que apresentam alterações da memória é importante explicar as tarefas por partes, deixando que ele realize para somente depois explicar a próxima atividade.
    • AUTISMO
    •  adaptação curricular é fundamental;
    • Descubra a melhor forma de se comunicar com ele, peça orientação dos profissionais envolvidos em seu tratamento;
    • Mantenha uma rotina de aula ou avise com antecedência sobre a movimentação da turma nas diferentes áreas da escola evitando desconforto por comportamentos inadequados;
    • Utilize instruções e sinais claros, pois o autista apresenta dificuldades de perceber a intenção do outro, a sarcasmo e a linguagem fugurada;
    • Utilize muito apoio visual. As imagens facilitam o entendimento do que se quer ensinar sejam conteúdos acadêmicos ou rotinas de recreio, ida ao banheiro e outras no ambiente escolar;
    • Possibilite a resolução das tarefas por etapas;
    • Há necessidade de verificar as características da criança para uma orientação mais adequada. É importante conhecer quais são suas competências para a partir daí traçar uma proposta pedagógica, pois cada autista é diferente do outro.

    • Baixe o livro disponibilizado gratuitamente pela editora MEMNON publicações científicas e leia o texto da fonoaudióloga Arnete de Almeida:
      http://www.fonocom.com.br/#!incluso/c8r

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