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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Conheça o DPAC – Distúrbio do Processamento Auditivo Central

Além dos tipos mais conhecidos de perdas auditivas (a condutiva e a neurossensorial) e da Neuropatia Auditiva, existe um outro tipo de distúrbio relacionado com a audição humana, mas que, ao mesmo tempo, não é bem classificado como perda auditiva. Estamos falando do Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC), também chamado de Disfunção Auditiva Central ou Transtorno do Processamento Auditivo.
O DPAC é caracterizado por afetar as vias centrais da audição humana, ou seja, as áreas cerebrais relacionadas às habilidades auditivas e de interpretação das informações sonoras. Na maior parte dos casos, o sistema auditivo periférico (tímpano, cóclea, nervo auditivo) encontra-se totalmente preservado, daí o motivo do DPAC dificilmente levar a nomenclatura de Surdez Central. A principal consequência do distúrbio está no processamento das informações captadas pelas vias auditivas. Assim, a pessoa ouvirá claramente a fala humana, mas terá dificuldades em decodificar e interpretar a mensagem recebida. Veja, a seguir, a explicação sobre o DPAC em imagens.
 
Fonte da imagem: http://enfrentandooautismo.blogspot.com.br/
Em indivíduos sem alterações do Sistema Auditivo Central, a área relacionada ao processamento auditivo é composta das seguintes habilidades: atenção seletiva, discriminação, localização, reconhecimento do som, compreensão, integração (integrar o som aos outros órgãos dos sentidos) e memória auditiva. O DPAC pode atingir uma ou várias destas habilidades, em diferentes graus. As mais afetadas costumam ser as relacionadas com as funções de decodificação (entender o que se ouve), codificação (construir uma informação com base no que se ouviu), memória auditiva e prosódia (capacidade de entender o duplo sentido das palavras).
Gilda Viana, mãe do Cauã, de oito anos, comenta sobre as dificuldades auditivas de seu filho. “Ele foi encaminhado à fono pela escola devido à troca nos fonemas, somente na escrita, P com B, D com T, F com V, C com G. Fomos em uma fono em que não obtivemos grandes avanços, então tirei-o desta fono e coloquei ele no Kumon. Mas, no início deste ano, a escola pediu que o levasse novamente à fono, e por sorte encontrei uma excelente profissional, que pediu o exame DPAC, onde o resultado deu positivo, de grau moderado. O problema dele é mais na decodificação dos sons”, afirma.
Causas, diagnóstico e tratamento
As causas mais comuns do DPAC são por origem genética, lesões cerebrais por anóxia ou traumatismo craniano, presença de outros distúrbios neurológicos, atraso maturacional das vias auditivas do Sistema Nervoso Central ou por envelhecimento natural do cérebro. Por isso, a maior parte dos diagnósticos é feita em crianças e idosos. Os principais sintomas que podem ser percebidos em grande parte dos casos são: a presença de zumbidos ou alucinações auditivas, dificuldade para ouvir em ambientes ruidosos, dificuldade em acompanhar informações auditivas complexas e em localizar fontes sonoras, falta de interesse por música e extrema desatenção auditiva. Particularmente em crianças o DPAC se manifesta através de dificuldades de concentração, memorização, aprendizagem, leitura, escrita e também pela troca de fonemas, e pode vir acompanhado de outros distúrbios, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Este é o caso de Victor Gabriel, de sete anos. Sua mãe, Sonia Freitas, conta que, junto com o DPAC, seu filho também recebeu o diagnóstico de TDAH. “Meu filho foi diagnosticado com DPAC e TDAH. Após avaliações com neuropediatra, testes psicológicos e exames fonoaudiológicos que acusaram a origem dos problemas, hoje ele necessita de medicação (Venvanse, 30mg), acompanhamento com psicopedagoga e terapia de cabine com a fonoaudióloga. Ele já foi alfabetizado e está no segundo ano escolar”, diz ela.
Nos mais jovens, é de extrema importância que o diagnóstico seja efetuado o quanto antes, para que as sequelas no aprendizado escolar sejam superadas mais facilmente. O cérebro humano tem, principalmente durante a infância, uma grande flexibilidade em seu desenvolvimento, o que é chamado de plasticidade neural. Com o tratamento fonoaudiológico e o apoio de uma equipe pedagógica adequada desde cedo, a criança possuirá muito mais chances de um ótimo desempenho escolar, pois seu cérebro estará sendo treinado a compensar, através da propriedade da plasticidade citada acima, as falhas neurológicas das vias auditivas centrais.
O diagnóstico do DPAC é composto de procedimentos um pouco mais elaborados do que as análises audiométricas comuns, pois é importante diferenciar a perda de audição localizada no órgão sensorial (ouvido) da alteração do processamento auditivo central. Para isso, é exigido, além das audiometrias padrão, testes para PAC (monóticos, dióticos e de interação binaural) e de avaliação do desenvolvimento linguístico e do comportamento auditivo. A idade mínima para tal diagnóstico é a partir dos quatro anos, e estes exames são realizados pelo próprio profissional fonoaudiólogo, com ou sem o uso de cabine acústica (o que depende da especificidade de cada caso), porém, ainda não são muito comuns e não costumam fazer parte da rotina dos hospitais públicos brasileiros. Apenas alguns convênios particulares cobrem tais procedimentos.
Os exames apontarão em quais habilidades auditivas a criança possui maior dificuldade, e isto vai servir de orientação para a escolha dos exercícios e das técnicas de treinamento auditivo que o fonoaudiólogo exercitará com a criança. Atividades, jogos e o uso da cabine acústica são alguns dos recursos utilizados na reabilitação. Um trabalho multidisciplinar que envolva também os pais, a escola e os professores é de extrema importância para o desenvolvimento global do indivíduo com DPAC. Infelizmente, em muitos casos a escola não dá a devida atenção às necessidades específicas do aluno com este distúrbio auditivo, preferindo taxa-lo de “preguiçoso” ou “incapaz”, conforme nos conta Soleci Gottardo, mãe do João, de oito anos, que passou por uma experiência preconceituosa na antiga escola em que estudava.
“As dificuldades do João começaram a aparecer no ano passado, quando ele deveria se alfabetizar. A escola me chamou e disse que ele não estava conseguindo evoluir e que eu deveria procurar ajuda. A médica pediu todos os exames, e entre eles, o exame de processamento auditivo, e no final veio o diagnostico do DPAC. Então, ele começou um acompanhamento com uma fonoaudióloga e continua também com a psicopedagoga. Mas tive que trocá-lo de escola na metade do ano, porque a escola insistia que o João não fazia as atividades porque não queria e que só escutava aquilo que era conveniente para ele. Eu levei todos os exames e atestados, mas a escola não entendeu ou não quis entender, e simplesmente o expulsou de lá. O pior foi que eles falaram para o João para ele procurar outra escola e que ele não precisava nem ir para a aula no dia seguinte. Fui lá conversar, mas o colégio não mudou de opinião, e no último dia, quando fui buscar a transferência, eles afirmaram que o João não tinha problema de aprendizagem, mas sim falta de limite e que ele não tinha se adaptado ao método do colégio. A diretora chegou a falar que não adiantava ficar com uma criança que produzia menos que as outras”, conta Soleci.
Tratamentos alternativos e orientações aos pais e mestres
Além do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, alguns especialistas defendem também uma terapia Homeopática, pois acreditam que tais substâncias tornam o cérebro mais receptivo aos estímulos, acelerando o resultado do tratamento fonoaudiológico. Outra opção para auxiliar a criança com DPAC é o uso do Sistema FM na escola, pois este equipamento também pode ser utilizado em indivíduos sem perda auditiva periférica. O FM amplificará a voz do professor, fazendo com que a criança volte sua atenção mais facilmente para o que este explica em sala de aula. E se, além do DPAC, o diagnóstico também apontar perda auditiva condutiva ou neurossensorial, a criança deverá usar AASI (Aparelhos de Amplificação Sonora Individual) ou Implante Coclear, dependendo do grau de sua perda.
Veja a seguir algumas dicas para pais e professores para ajudar no desenvolvimento das crianças com DPAC (orientações retiradas e adaptadas do site Prontuarioidmed.com.br).
– Reconhecer que o indivíduo não tem controle de suas dificuldades.
– Compreender que a criança não tem dificuldades com os seus recursos intelectuais. Ajude-a a descobrir seus talentos.
– Falar com um ritmo contendo pausas nítidas, com articulação clara, com ênfase na entonação e dando pista orofacial.
- Não negar a repetição do que foi dito quando a criança não compreendeu anteriormente.
– Guardar uma posição preferencial do indivíduo com DPAC em sala de aula, isto é, de modo a permitir a completa visualização do rosto do professor.
– Se possível, entregar a aula impressa para o aluno antes de ministrar.
– O professor de educação física e o de música podem ajudar com treinamento auditivo durante as atividades.
– Reconhecer que pode ocorrer cansaço mental antes do esperado. O descanso mental significa uma atividade motora, como subir e descer escadas.
– Cuidar do ruído do ambiente físico para garantir a inteligibilidade da fala.
– Realizar solicitações em frases curtas, dando uma ideia por vez. Ex.: Abra o estojo. Procure o lápis preto. Pegue o lápis preto.
– Assegurar-se de que a criança compreendeu as solicitações, pedindo-a para repetir o que foi dito. Falar alto quando precisar chama-la.

Por Ana Raquel Périco Mangili.

sábado, 25 de abril de 2015

Curso online de Brincadeiras educativas para cuidadores e pais | eduK.co...


O curso Brincadeiras Educativas para Cuidadores e Pais foi elaborado para atender uma demanda da  atualidade. Um grande número de pessoas buscam saber o que é o brincar, qual a importância deste momento na vida da criança e, acima de tudo, o que estes adultos pode fazer para se tronar ótimo brincante.
      Interagir de forma estimulante e saber se envolver em um momento de brincadeira autêntico e produtivo com as crianças de 0 a 3 anos, pode não ser uma tarefa assim tão fácil, Muitas vezes o adulto acaba  por recorrer aos aparatos tecnológicos:vídeos, aplicativos e outros recursos; todos válidos, desde que observados fatores qualitativos, quantitativos e o uso do acesso guiado. Este tema que terá atenção especial em uma das aulas - Aula 4: O mundo dentro de quatro paredes: recursos gráficos, literários e as tecnologias do brincar.
   O curso também vai dar atenção para as crianças que apresentam um desenvolvimento personalizado, assim, mesmo os cuidadores e pais de crianças com idade superior a 3 anos, mas se encontra  na fase de aquisição da linguagem, da descoberta e interação com o mundo poderão se beneficiar.
    Nosso material complementar está irresistível: muitas dicas sobre crianças, tabelas para consulta rápidas sobre desenvolvimento, todas as músicas do curso com suas letras, material sobre grafismo, literatura infantil e o passo a passo para a confecção de todo o material que vamos utilizar durante as aulas. E o melhor, todos poderão ser confeccionados usando somente material reciclado, mas com um charme todo especial!


     Você quer saber sobre outros motivos que levarão Cuidadores, Pais e Profissionais a fazer este curso?

       Para os profissionais este curso irá contribuir de forma significativa:

-      Babás, ajudantes de classe e professoras que fizerem o curso e colocarem em prática estes conhecimentos terão uma posição de destaque no mercado de trabalho. Com o material complementar terão muitas atividades praticamente prontas, poderão organizar melhor a rotina da criança e terão muitas atividades interessantes.
-   Profissionais  das áreas da saúde e da educação, como psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e musicoterapeutas , terão neste curso a ampliação de seu repertorio de atividades , pois facilmente o que iremos compartilhar poderá ser adaptado para o âmbito clínico. Estes profissionais também irão adquirir um material complementar de qualidade, em formatado em linguagem acessível para utilização na orientação dos pais e cuidadores para as orientações sobre o brincar.

        Para os pais este curso é de grande importância  em vários aspectos:
-      Traz um resgate contextualizado sobre a importância dos momentos de brincadeira e de interação dentro da família  e mostra como este acontecimento, o BRINCAR, é um grande investimento para todos os envolvidos .
-       Demonstra como é fácil criar brincadeiras a partir da própria criança e com materiais  simples e de baixo custo (e até custo zero!!!), diminuindo os gastos tão frequentes com uma infinidade de brinquedos que acabam encostados.
-       Amplia o conhecimento sobre esta fase do desenvolvimento emocional infantil, quando os pais acabam por se deparar com aangústia da separação, com o egocentrismo, com a rivalidade entre irmãos e com a luta na hora do sono e da alimentação. Quem esta vivendo esta fase sabe que nada disso é brincadeira, mas vai descobrir quais as estratégias do brincar que poderão ajudar.
-       Embora seja direcionado para crianças de  0 a 3 anos este curso trará dicas importantes para pais de crianças maiores, que por  algum motivo, apresentam um desenvolvimento personalizado, isto é, que não segue de forma tão linear o que está descrito como sendo o esperado para cada faixa etária. Ressaltamos aqui que o brincar é para estas crianças ainda mais importante e que a criatividade destes pais merece uma pilha extra!
-      Este curso traz uma contribuição importante para uma geração de pais que teve pouco contato com bebês e crianças. Na sociedade moderna é cada vez menor o número de adolescentes e adultos que convivem de forma direta ou criam a oportunidade de brincar e cuidar de um bebê. Assim muitas mulheres e homens desempenham seu primeiro papel como brincante quando estão com seu próprio filho nos braços. E então lá esta o bebê, com os olhos brilhantes, na expectativa de ver aquele adulto fazer sua primeira voz engraçada! 

                        Você acha importante que alguém que lida com crianças tenha
 acesso a estes conteúdos?  
                   Se a resposta for afirmativa seja nosso parceiro e divulgue!
 Assim um maior número de cuidadores, pais e profissionais

   A Eduk é uma empresa que acredita na educação à distância e possibilita que todos os internautas tenham acesso gratuito aos cursos. Este acesso gratuito acontece no período da tarde durante a gravação da aula ao vivo, mas tem uma reprise desta mesma aula no horário noturno.
      Assim todos podem conhecer o produto e adquirir o que realmente interessa!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Aprenda como estudar em quatro etapas

Aprenda como estudar em quatro etapas

Educador Fábio Ribeiro Mendes criou método para que alunos desenvolvam autonomia no aprendizado
Eu não gostava de estudar, como a esmagadora maioria dos estudantes. O estudo era sempre chato, tomava o tempo do meu lazer e nunca acabava. Anos depois, descobri o que estava errado: eu não sabia estudar e nem notava que era preciso ter preparação, método e um horário definido. Sem isso, estudar era algo que não funcionava e eu não percebia resultados.
Mas, por que eu não tinha aprendido a estudar? Ora, porque ninguém havia me ensinado como fazer! Geralmente, não temos uma única aula com esse objetivo específico durante toda a educação básica. O resultado é que os alunos acabam esse nível de instrução com baixa autonomia no aprendizado.
Formas de Estudarcrédito tingitania / fotolia.com

Tendo percebido essa carência, passei a trabalhar com o tema. Meu principal objetivo é instruir os alunos sobre um método em 4 etapas, que forma um ciclo de estudo. É muito simples e intuitivo. Aprenda:
Etapa 1: Leitura panorâmica
Formas de AprenderAntes de se atirar no texto, tentando tudo entender, respire fundo e procure ter uma idéia geral do que tem diante de si. Isso pode ser feito com uma leitura rápida, superficial, panorâmica, que lê apenas o início e o final de cada parágrafo. Seu o objetivo é apenas reconhecer o texto, qual é seu tema, como se desenvolve, se parece fácil, difícil, longo ou breve.
É quase uma etapa preliminar ao estudo, que cria uma expectativa sobre o aprendizado que virá.
Etapa 2: Marcação e sublinhado
formas de aprenderTendo uma noção geral, leia o texto com calma, como está acostumado, com o objetivo de destacar o que parece ser o mais importante ou o que desperta especial interesse. Esse destaque merece ser feito em dois momentos.
Em primeiro lugar, marque os trechos que parecem ser os mais importantes com um colchete na margem do texto. Nesse primeiro momento, evite sublinhar enquanto lê, porque isso geralmente resulta em um sublinhado excessivo, com frases ou até mesmo parágrafos inteiros marcados. Se esse trecho é importante, uma marcação simples ao lado do texto servirá para o destaque. Faça isso com todo o texto.
Após a marcação dos trechos, volte diretamente a cada um deles e sublinhesuas palavras-chave. Podem ser algumas palavras por trecho. O objetivo é facilitar a identificação do que trata o trecho destacado. Proceda dessa forma com todos os trechos, até o final do texto.
Etapa 3: Anotações
Formas de EstudarCom base no que foi marcado e sublinhado, faça anotações livres em uma folha a parte, de próprio punho. Pode ser na forma de esquema, mapa conceitual, linha de tempo, tabela, contendo desenhos, cores ou o que julgar útil para registrar o que destacou no texto.
Geralmente, é nesta etapa que perceberá que está aprendendo, pois o que faz é, do seu próprio modo, estabelecer relações entre os conceitos do texto. Assim, estará criando algo que é seu com base no material de estudo.
Etapa 4: Exercícios
Após as anotações, é preciso saber o quanto aprendemos, o que é alcançado com exercícios. Eles podem ser de vários tipos, desde a resposta às questões prontas trazidas pelo livro didático até a atividade de refazer anotações sem consulta ou ensinar o conteúdo para um colega.
Os exercícios revelam o que precisa ser reforçado no aprendizado. Isso é força motriz para iniciar um novo ciclo de estudo: leia, marque, sublinhe e complete as anotações com o que faltou ou precisava de maior detalhamento.
Estudando Matemática
Sim, é possível estudar matemática utilizando as 4 etapas acima tendo como base um livro didático. A peculiaridade é que o ciclo de estudo se repete várias vezes em uma única sessão de estudo. Aliás, esse é o motivo da percepção geral – na verdade, um mito – de que “estudar matemática se resume a fazer exercícios”. Não, isso não está correto: exercícios são necessários para entender os conceitos e relações expressas nas fórmulas, mas nem sempre são suficientes. Se você não entende o exercício, deve tentar ler o conteúdo, marcar e fazer suas anotações. Sem isso, ficará travado.
Como ensinar a estudar em sala de aula
O professor pode organizar oficinas de estudo, nas quais leva um material e instrui os alunos passo a passo no método, desafiando-os a “aprender um conteúdo inédito por conta própria”. Eles ficam um pouco chocados, mas gostam do resultado.
Duas dicas fundamentais: i) o material não deve ser muito extenso e ii) o professor deve movimentar-se constantemente, atendendo os alunos que levantarem a mão em suas classes. Além disso, é válido na primeira ocasião dar um tempo curto para a execução da primeira etapa: isso estimula os alunos a começarem a trabalhar e logo se envolverem na atividade.
Por mais paradoxal que possa parecer, talvez o que esteja faltando em nossa educação é ensinar a estudar. Qualquer escola, em qualquer condição, pode suprir essa carência e formar alunos com autonomia no aprendizado.
Para saber mais: “A Nova Sala de Aula” e “A Formação de Hábito de Estudo”, de Fábio Ribeiro Mendes (Autonomia Editora).

POR FÁBIO RIBEIRO MENDES

Por Fábio Ribeiro Mendes
Fábio Ribeiro Mendes é graduado, mestre e doutor em Filosofia pela UFRGS. Desde 2006, desenvolve projetos inovadores para desenvolvimento da autonomia no aprendizado, tendo recebido o Premio Educação RS 2010 (Sinpro/RS). Possui 5 livros publicados sobre o tema e é sócio-diretor da empresa Autonomia Soluções em Educação.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Transtorno de Asperger é muitas vezes erroneamente diagnosticada como Transtorno da Personalidade Narcisista (NPD) ,


Transtorno de Asperger é muitas vezes erroneamente 
diagnosticada como Transtorno da Personalidade Narcisista (NPD) , embora evidente, já em 3 anos Síndrome de asperger ( Já o narcisismo patológico não pode ser diagnosticada com segurança antes de início da adolescência).

Em ambos os casos, o paciente é auto-centrado e concentrado em uma faixa estreita de interesses e atividades. Interações sociais e ocupacionais são severamente prejudicados e habilidades de conversação (o dar e receber de intercurso verbal) são primitivos. Paciente a linguagem corporal do Asperger - olho para o olhar, a postura corporal, expressões faciais - é restrito e artificial, semelhante ao do narcisista . Sinais não-verbais são praticamente ausente e sua interpretação para com outros é em falta.

No entanto, o abismo entre Asperger e narcisismo patológico é muito grande.

O narcisista alterna entre agilidade social e comprometimento social de forma voluntária. Sua disfuncionamento social é o resultado da arrogância consciente e a relutância em investir escassa energia mental em cultivar relações com os outros inferiores e indignos. Quando confrontado com as fontes potenciais de fonte Narcisista , no entanto, o narcisista recupera facilmente suas habilidades sociais, seu charme e sua sociabilidade.

Muitos narcisistas alcançam os mais altos degraus da sua comunidade, igreja, empresa ou organização voluntária. Na maioria das vezes, eles funcionam perfeitamente - embora as explosões inevitáveis e a extorsão grade de fonte Narcisista costumo colocar um fim à carreira do narcisista e ligações sociais.

O paciente de Asperger, muitas vezes quer ser aceito socialmente, ter amigos, para casar, para ser sexualmente ativa, e de procriação. Ele simplesmente não têm idéia de como agir a respeito. Seu afeto é limitado. Sua iniciativa - por exemplo, para compartilhar suas experiências com mais próximos e queridos ou se envolver em preliminares - é frustrada. Sua capacidade de divulgar suas emoções é empolada. Ele é incapaz ou a alternativa e é em grande parte desconhecida dos desejos, necessidades e sentimentos de seus interlocutores ou contrapartes.

Inevitavelmente, os pacientes de Asperger são percebidos pelos outros para ser frio, excêntrico, insensível, indiferente, repulsivo, explorador ou emocionalmente ausente. Para evitar a dor da rejeição, que se limitam a atividades solitárias - mas, ao contrário do esquizóide , não por escolha. Eles limitam o seu mundo a um único tópico, passatempo, ou pessoa e mergulhar a fundo com intensidade, com exclusão de todos os outros assuntos e todos os outros. É uma forma de dor-controle e regulação da dor.

Assim, enquanto o narcisista evita dor pela exclusão, desvalorizando, e descartando outros - paciente de Asperger obtém o mesmo resultado através da retirada e pela paixão que incorpora no seu universo apenas uma ou duas pessoas e um ou dois assuntos de interesse. Ambos os narcisistas e pacientes de Asperger são propensos a reagir com a depressão de desprezo e lesões percebidas -, mas os Aspergers são muito mais propensos auto-mutilação e suicídio.

O uso da linguagem é outro fator de diferenciação.

O narcisista é um comunicador hábil. Ele usa a linguagem como um instrumento para obter fonte Narcissina ou como uma arma para destruir seus "inimigos" e fontes descartadas com. Narcisistas Cerebral derivar fonte Narcisística do uso consumado eles fazem de sua verbosidade inata. Já o paciente Asperger não. Ele é igualmente detalhado, e às vezes (e taciturno em outras ocasiões), mas seus temas são poucos e, por isso, tediosamente repetitivo. Ele é improvável obedecer a regras de conversação e etiqueta (por exemplo, para que os outros falam, por sua vez). Nem é paciente Asperger capaz de decifrar sinais não-verbais e gestos ou para monitorar seu próprio mau comportamento em tais ocasiões. Os narcisistas são igualmente irreverente - mas apenas para aqueles que não podem, eventualmente, servir como fontes de Narcísica de Abastecimento.

Por: Dr. Sam Vaknin
autor do livro: Maligno Self Love
(As relações com os abusivos narcisista)

Neuropsicopedagogia Clínica/inst. NO Subúrbio

O que proporciona a música ás criancas


NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Saiba tudo sobre Transtorno de Personalidade Borderline!

Conteúdos e atividades para aula de Matemática do 1° ao 3° ano do ensino médio

Conteúdos e atividades para aula de Matemática do 1° ao 3° ano do ensino médio

matemática

TEXTOS INTERPRETATIVOS COM DICAS DE INTERPRETAÇÃO E SIMULADOS CONFIRA!!!

Imagem1



Fonte: http://pt.slideshare.net/
http://jottaclub.com/2015/04/textos-interpretativos-com-dicas-de-interpretacao-e-simulados-confira/

Diferença de transtorno antissocial e psicopatia

http://www.ganhesempremais.com.br/saude/diferenca-de-transtorno-antissocial-e-psicopatia/
Dando continuidade aos Transtornos de Personalidade do Grupo A, abordaremos hoje sobre o transtorno de personalidade antissocial.
Quase todos nós conhecemos alguém que tem um transtornode personalidade, muitas vezes só não sabemos identificar qual é, porém, é muito comum (eu acredito) vocês identificarem alguém com o transtorno antissocial. Essas pessoas são caracterizadas por um histórico de fracasso em acatar normas sociais.

Comportamento de quem tem transtorno antissocial

As pessoas que tem este transtorno de personalidade demonstram um comportamento que a maioria considera inaceitável, como por exemplo, furtar de amigos e da família.
Eles tendem a ser irresponsáveis, impulsivas e falsos. São predadores sociais que encantam, manipulam e progridem na vida de modo implacável, deixando para trás um grande número de corações partidos, expectativas frustradas e carteiras vazias. Demonstram ausência completa de consciência e empatia, apossam-se de modo egoísta daquilo que desejam e fazem o que bem entendem, violam normas e expectativas sociais sem o menor senso de culpa ou arrependimento. Quem são essas pessoas? Tenho certeza de que você lembrou-se de alguém não é? rs

Transtorno antissocial
Descrição clínica

Os portadores do transtorno da personalidade antisocial costumam ter longo histórico de violação dos direitos das demais pessoas (Widiger e Corbitt, 1995). Muitas vezes são considerados violentos porque conseguem o que desejam, indiferentes às preocupações dos outros. Mentir e enganar parece ser um traço adquirido e, muitas vezes, demonstram ser incapazes de estabelecer a diferença entre a verdade e as mentiras que inventam para atingir suas metas. Não demonstram remorso ou preocupação a respeito dos efeitos, algumas vezes danosos, de seus atos. O abuso de substâncias é comum, ocorre em 83% dos portadores e parece ser um padrão permanente. O transtorno da personalidade antissocial teve diversas designações ao longo dos anos. Um deles foi à psicopatia, porém, existem diferenças entre os dois.
transtorno antissocial
Critérios para definir um psicopata segundo Hervey C leckley

Características definidoras incluem atração superficial e boa inteligência, inexistência de delírios ou outros sinais de pensamento irracionais, ausência de “nervosismo” e de outras manifestações psiconeuróticas, ausência de confiabilidade, falta de veracidade e insinceridade, inexistência de remorso ou vergonha, comportamento antissocial motivado inadequadamente, julgamento precário e incapacidade para aprender com a experiência, egocentrismo patológico e incapacidade de amar, insuficiência geral das principais reações afetivas, perda específica da percepção intuitiva, inexistência de correspondência nas relações interpessoais em geral, comportamento estranho e sem proximidade e, por fim, incapacidade para seguir um plano de vida. Podemos observar que o psicopata tem indícios de transtorno antissocial, algumas coincidências, porém, características diferentes.

transtorno antissocial

transtorno antissocial
Particularmente, conheci algumas pessoas com indícios de transtorno antissocial ou psicopatia, alguns “chefes”, por exemplo, que pareciam não ter capacidade de amar, não se importavam com o sofrimento dos subordinados, apenas com cumprimento de horários e metas. Sofremos com pessoas deste tipo de personalidade e  mesmo que não possamos mudá-los, é bom entendê-los para procurar de alguma forma nos proteger. Espero que tenham gostado do artigo até o próximo que abordarei outros tipos de transtornos ainda não citados.
transtorno antissocial

Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, Professora do município de Juazeiro-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.

Estratégias para memória em crianças com Déficit de Atenção ou Dislexia

Existem crianças que tem dificuldade para guardar as informações na memória de trabalho e depois utiliza-la.
Déficit de atenção
Em atendimentos feitos a crianças, em especial, as que têm dislexia e déficit de atenção, notamos que este fato acontece bastante. Muitas vezes o professor pensa ensinar o que sabe, porém, a criança nem sempre aprende o que o professor quer ensinar, mas sim o que ela quer aprender, ou seja, algo que o professor nem sabe que ensinou mas que a criança reteve.
Déficit de atenção
Como citamos em artigos anteriores, sobre memória de curto prazo ou memória de trabalho, vamos apenas relembrar que:
– “Se não utilizarmos que trabalharmos com a informação da memória de trabalho, rapidamente, ela se desvanecerá (ao redor de 15 segundos).
– A informação que não é guardada na memória de longo prazo não pode ser relembrada.
– Podem ser utilizadas várias estratégias para manter a informação de memória de curto prazo. Por exemplo, a informação pode ser repassada, realizar elaborações com ela, criar imagens visuais, etc.
– A informação da memória de longo prazo é transferida para a memória de trabalho; isso é o que permite sua utilização.
Devemos sempre lembrar que para que qualquer aprendizagem seja possível, o aspecto emocional é primordial: NÃO ocorre uma aprendizagem se existir uma interferência afetiva.
A retenção da informação varia também de acordo com o método de ensino utilizado. O gráfico abaixo representa o resultado de estudos realizados depois que alunos foram expostos a diferentes métodos de ensino.
Na aula oral presume-se que o aluno aprende 5%, leitura 10%, Audiovisual 20%, demonstração 30%, discussão em grupo 50%, praticar fazendo, 75%, ensinar a outro/uso imediato da aprendizagem 90%.
Retenção Informação
A informação relembrada depois de 24 horas presumimos que estará na memória de longo prazo. Para melhor reter a informação na memória dos alunos, observe as estratégias abaixo:

Algumas estratégias para melhorar a qualidade da memória visual:


– Criar imagens visuais: Pedir à criança que feche os olhos e imagine um brinquedo, Ex: Uma bola
– Realizar conexões ou associações: Associar letras a imagens, exemplo C com casa, D com dado, ou cores com imagens, vermelho com coração, verde com limão, marrom com urso (explicar que nem todos os ursos são marrons), etc.
Déficit de atençãoDéficit de atenção
– Dar as instruções de várias maneiras: dar as instruções tanto de forma oral quanto utilizando imagens, sons, ou até mesmo fazendo um pequeno teatro. É bastante divertido.
– Apresentar ilustrações com letras. Mostre as ilustrações a criança e peça que a mesma a memorize e depois as reproduza no papel. A quantidade de letras pode ir aumentando de acordo com a idade.
Ex:
MOICGADBGTFIBJSSKN
Espero que este artigo e estas estratégias tenham ajudado muito a todos vocês. Até o próximo post onde continuarei escrevendo sobre estratégias e atividades que tem me auxiliado bastante e onde tenho obtido resultados muito positivos com meus alunos. Comentem, façam sugestões, estarei fazendo esta parceria e responderei a todos os comentários de vocês.
Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, Professora do município de Juazeiro-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.


http://www.ganhesempremais.com.br/psicopedagogia/estrategias-para-memoria-em-criancas-com-deficit-de-atencao-ou-dislexia/