Páginas

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Ebook gratuito ensina brincadeiras na natureza.LEIA E BAIXE AQUI!!

Destinado a educadores em geral – o que inclui todo adulto que ensina por suas atitudes – o  eBook “Atividades em áreas naturais” oferece um farto material de reflexões sobre vivências com a natureza, espaços educadores ao ar livre e traz uma série de sugestões de atividades para que o contato direto, sensível e livre com a natureza seja parte do nosso processo de desenvolvimento.
A autora Rita Mendonça traz uma série de sugestões de atividades, desde bem simples, para quem nunca se deitou em um gramado, até de atividades mais complexas a serem praticadas em bosques e florestas.
Rita Mendonça é biológa e dedica-se a conduzir processos de aprendizagem com a natureza por meio de cursos, vivências, atendimentos individuais e workshops para públicos interessados em educação, sustentabilidade, educação ambiental, bem estar, ética e desenvolvimento pessoal.
Clique aqui para baixar o livro.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Os sete sinais da maturidade emocional

Maturidade emocional é perceber que não tenho necessidade de culpar ou julgar ninguém pelo que acontece comigo”
Anthony de Mello
Normalmente, a maturidade é associada à idade e aos anos de experiência de vida cronológica. No entanto, quando se trata de maturidade emocional, a idade pode ter pouco a ver com isso. Muitas vezes a maturidade física chega antes da maturidade emocional.
Amadurecer significa entender que não existe amor maior do que o amor próprio, aprender e aceitar o que a vida nos apresenta e seguir adiante.
A maturidade emocional não surge do nada; exige trabalho, esforço, boa vontade e o desejo de olhar para dentro e se conhecer melhor, com a cabeça e o coração em perfeita sintonia. Amadurecer significa encarar a realidade como ela é, muitas vezes bem mais dolorosa do que gostaríamos.
Aqui estão sete características das pessoas emocionalmente maduras.

1- Saber dizer adeus é maturidade emocional

A maioria de nós sente muito medo, principalmente quando se trata de soltar as amarras e deixar a vida fluir.
Pensar que o passado foi melhor é muito doloroso; nos impede de soltar e deixar ir.
As pessoas emocionalmente maduras sabem que a vida fica muito melhor quando é vivida em liberdade. Então, deixam ir o que não lhes pertence, porque entendem que ficar preso ao passado nos impede de fechar ciclos e curar nossas feridas emocionais.
características da maturidade emocional

2- Conseguem olhar para o seu passado emocional sem dor

Limpar a dor do nosso passado é absolutamente necessário para avançarmos em nosso caminho emocional. As ervas daninhas crescem rapidamente; se não limparmos nosso caminho, não veremos o que está próximo.
As pessoas emocionalmente maduras sabem da importância de viver no presente, superando e aceitando o que passou. O que aconteceu, já aconteceu; não podemos mudar. Aprenda com os erros e siga em frente.
Se perdermos o contato com o nosso interior, não nos afastamos dele, mas permitimos que o negativo do nosso passado interfira na nossa vida presente. Isso é muito doloroso.
  “É por esse motivo que, quando tivermos aprendido o suficiente sobre a nossa dor, perderemos o medo de olhar para dentro e curaremos nosso passado emocional para avançar mais um passo na vida”.

3- Têm consciência do que pensam e sabem

A maturidade emocional nos ajuda a entender melhor nossos próprios sentimentos e os dos demais. As pessoas emocionalmente maduras se esforçam para escrever e pensar sobre as suas opiniões ou sobre como se sentem.
“Amadurecer é ter cuidado com o que diz, respeitar o que ouve e meditar sobre o que pensa”.
A clareza mental das pessoas maduras contrasta com a preguiça e o caos mental das pessoas imaturas. Portanto, a maturidade emocional ajuda a resolver problemas cotidianos de forma eficaz.
http://amenteemaravilhosa.com/os-sete-sinais-da-maturidade-emocional/


características da maturidade emocional

sábado, 5 de setembro de 2015

"Quem precisa mais de você é o seu pior aluno", diz escritor a professores

Vinícius Lisboa
Da Agência Brasil
 Ouvir texto
 
0:00
 Imprimir Comunicar erro
  • Silva Junior/Folhapress
    O escritor Pedro Bandeira
    O escritor Pedro Bandeira
Autor de best-sellers infanto-juvenis como "A Droga da Obediência" e especialista em letramento e técnicas de leitura, Pedro Bandeira comparou as profissões de professor e médico, em palestra hoje (5) na 17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. A uma plateia cheia de fãs e professores, ele sugeriu que os docentes se atentem às diferenças entre os alunos.
"Cada aluno é diferente do outro. Você tem que ter a habilidade de cuidar de diferentes", disse ele, que comparou: "Quem precisa mais de médico? É quem está mais doente. Quem precisa mais de você? É o seu pior aluno. O seu bom aluno não precisa de você, ele anda sozinho. Mas se você não cuida do seu mau aluno, ele vai embora".
O autor deu dicas a professores que querem estimular a leitura, afirmando que alunos que têm mais dificuldades de ler podem ser incentivados, inicialmente, com trechos menores e textos ritmados. Bandeira criticou os professores que cobram que todos os alunos comecem por livros do mesmo tamanho e entendam de forma igual.
"Não existe isso. É a mesma coisa que o médico receitar o mesmo remédio para todos os pacientes", afirmou ele, que reforçou a necessidade de cuidar dos alunos com dificuldades de aprendizado: "Nossa política sempre foi essa, a de excluir. o mau aluno não interessa, eu expulso da classe. Sempre foi assim. Mas no hospital vou expulsar quem está pior?"
Outro ponto criticado pelo autor foi a preocupação com as notas. Mais uma vez comparando com o universo da medicina, ele disse que as notas são os exames de laboratório que só interessam ao médico, já que o importante é que o paciente saia curado e que o aluno aprenda.
"A nota não é importante. A nota é para você, a prova é para você, assim como o exame de laboratório é para o médico", disse ele, que ironizou: "Se você for procurar um emprego, não vão perguntar qual foi foi sua nota de ciências na 3ª série. O que importa é o que você é hoje".
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/09/04/quem-precisa-mais-de-voce-e-o-seu-pior-aluno-diz-escritor-a-professores.htm?cmpid=fb-uolnot

terça-feira, 1 de setembro de 2015

18 formas para lidar com crianças ou adolescentes com TDAH

Caracteriza-se principalmente, pela desatenção, pela agitação e pela impulsividade. Crianças hiperativas também são capazes de aprender, porém, encontram dificuldades no desempenho escolar devido ao impacto que os sintomas deste transtorno causam.
Para elas, concentrar-se é algo difícil. Distraem-se com facilidade, não lembram de suas obrigações, perdem e esquecem objetos com freqüência, têm dificuldades em seguir instruções e se organizarem, falam de maneira excessiva a ponto de não serem capazes de esperar a sua vez, o que as leva a responderem perguntas antes mesmo delas serem concluídas.
A hiperatividade caracteriza-se também por um descontrole motor bastante acentuado, que faz com que as crianças tenham movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e instabilidade afetiva.
TDAH
Cientificamente, este transtorno está ligado à produção de neurotransmissores (substâncias produzidas no sistema nervoso central responsáveis pela regulação do mesmo). Todos os seres humanos possuem uma área no cérebro que desenvolve o equilíbrio entre a percepção, a estimulação ambiental e a capacidade de resposta do cérebro a tudo isso. O TDAH origina-se, quando ocorre uma deficiência nesse processo como, por exemplo, na produção de substâncias como a dopamina, é gerada uma falta de equilíbrio nesse sistema. Os sintomas da hiperatividade costumam melhorar ou até mesmo desaparecer em grande parte das crianças quando elas atingem a puberdade, embora, em alguns casos, possa continuar na adolescência e na vida adulta. Existem algumas crianças que possuem maior propensão a ter estes problemas conforme a carga hereditária, ou seja, filhos de pais hiperativos, irmãos de pessoas hiperativas e os irmãos gêmeos.
Segundo estudos, além da deficiência na produção de neurotransmissores, a hiperatividade também pode ser causada por outros motivos como a ansiedade, frustrações, depressões, e outros fatores,
Desta forma o Déficit de atenção ou Hiperatividade (TDAH), afeta a criança no seu meio social, escolar e familiar, prejudicando seu relacionamento com colegas, professores, familiares devido a desatenção, hiperatividade e impulsividade.

Detectando a Hiperatividade

TDAH
  • A criança tem dificuldade para manter-se parada ou sentada muito tempo.
  • Muito agitada, corre bastante ou sobe excessivamente nas coisas.
  • Bastante Inquieta, mexendo com as mãos e/ou pés, ou se remexendo na cadeira.
  • Extremamente elétrica
  • Conversa excessivamente.
  • Não consegue fazer atividades silenciosas
  • Responde imediatamente as perguntas antes mesmo de serem feitas totalmente.
  • Interrompe com frequência as conversas e atividades alheias.
  • Bastante dificuldade em esperar sua vez em filas e brincadeiras.
Para atestar que a criança tem TDAH deve-se fazer o diagnóstico, neste caso os sintomas devem interferir de forma significativa na vida da criança através de comportamento repetitivo em diferentes ambientes, por exemplo.
TDAH
O diagnóstico e tratamento de crianças com TDAH demandam a intervenção psicológica, psicopedagógica, pedagógica e médica (neurologista/pediatra e outros profissionais, se necessário). De acordo com esta abordagem envolvendo essas áreas do conhecimento origina-se então um processo de treinamento dos pais e também da escola para controlar o comportamento dos filhos e/ou alunos, um programa pedagógico adequado e possíveis medicamentos, caso seja necessário e prescrito por profissional da área de saúde.
A escola e os professores  também possuem um papel essencial no desenvolvimento das crianças quem tem TDAH. Para que o aluno obtenha sucesso na aula pode exigir uma série de intervenções. Crianças hiperativas podem continuar na classe regular com pequenas adaptações no ambiente estrutural como a modificação do currículo e estratégias adequadas.

Dezoito formas para lidar com crianças ou adolescentes que tem TDAH

TDAH

1. Reduzir os atrasos de tempo e comunicar o tempo.

Se possível, reduzir ao mínimo os tempos de espera.
Usar timers, relógios, controladores de tempo ou outros dispositivos que mostrem o tempo como algo físico quando houver limites de tempo para a realização de tarefas.

2. Comunicar informações importantes.

Colocar lembretes, dicas, sugestões e outras informações-chave em pontos críticos do local para lembrar à criança ou ao adolescente o que deve ser feito.

3. Comunicar a motivação (pensar “vencer/vencer”).

Usar sistemas de símbolos, programas de recompensa, privilégios ou outros reforçadores para ajudar a motivar a criança ou o adolescente com TDAH.

4. Comunicar a resolução do problema.

Tentar reduzir os problemas mentais a problemas físicos ou tarefas manuais, em que as peças do problema podem ser manualmente manipuladas para se encontrar soluções ou criar novas ideias.

5. Usar o retorno imediato.

Agir rapidamente após um comportamento para proporcionar imediato retorno positivo ou negativo.

6. Aumentar a frequência das consequências.

Proporcionar mais retorno e conseqüências para o comportamento com mais frequência do que é necessário para uma criança ou adolescente que não tenha TDAH.

7. Aumentar a responsabilidade em relação aos outros.

Fazer a criança ou o adolescente ser explicitamente responsável por alguém várias vezes durante o dia (ou durante a tarefa ou o local) quando coisas precisarem ser feitas.

8. Usar recompensas mais visíveis e artificiais.

As crianças e os adolescentes com TDAH necessitam de incentivos mais fortes para motivá-los a fazer o que os outros fazem com pouca motivação externa por parte de outras pessoas.

9. Mudar periodicamente as recompensas.

As pessoas TDAH parecem se entediar mais facilmente com algumas recompensas; por isto, periodicamente, você pode precisar encontrar novas para manter o programa interessante.

10. Tocar mais, falar menos.

Quando você precisar dar uma instrução, aprovação ou reprimida:
Vá até a criança ou o adolescente.
Toque-o (com afetividade) na mão, no braço ou no ombro.
Olhe-o nos olhos.
Declare brevemente (!) o que quer lhe comunicar.
Depois encoraje a criança ou o adolescente a repetir o que você acabou de dizer.

11. Agir, não falar demais.

Proporcione consequências mais imediatas para lidar com o bom e o mau comportamento, em vez de ficar “falando sem parar no assunto”, resmungando ou fazendo longos discursos moralizadores sobre o problema.

12. Negociar, em vez de impor.

Seguir estes seis passos para uma negociação efetiva do problema.
Defina o problema: escreva-o e mantenha os membros da família informados da tarefa.
Gere uma lista de todas as possíveis soluções. Não são permitidas críticas neste estágio.
Depois que todas as soluções tiverem sido listadas, deixe cada pessoa criticar brevemente cada possibilidade.
Escolha a opção mais agradável.
Torne este um contrato de comportamento (todos os membros da família devem assiná-lo).
Estabeleça penalidades por quebra do contrato.

13. Conservar seu senso de humor.

Descubra o humor, a ironia, a frivolidade ou as coisas cômicas que acontecem na vida diária com as crianças ou os adolescentes e ria com seu filho sobre tais coisas.

14. Usar as recompensas antes da punição

Você quer mudar um comportamento problemático?
Identifique o comportamento positivo ou pró-social que você quer para substituir o comportamento problemático.
Recompense generosamente (elogie, aprove) o novo comportamento toda vez que o observar.
Após uma semana fazendo isto, use uma punição leve (uma saída, a perda de um símbolo ou privilégio) quando o comportamento problemático alternativo ocorrer.

15. Antecipar os ambientes problemáticos (especialmente para crianças pequenas) e fazer um plano de transição:

Antes de iniciar uma nova atividade ou tarefa ou antes de entrar em um lugar novo, pare!
Reveja duas ou três regras que a criança precisa obedecer.
Faça a criança repetir essas regras.
Estabeleça um incentivo ou recompensa.
Estabeleça a punição que será usada.
Dê à criança algo ativo para fazer na tarefa ou no novo local.
Comece a tarefa (ou entre no novo local) e então siga seu plano.
Recompense durante toda a tarefa ou atividade.

16. Mantenha um senso de prioridades.

Segundo um dito popular, “Não se desgaste por pouco”. Grande parte do que pedimos às crianças ou aos adolescentes fazerem são coisas pouco importantes e tediosas no esquema maior de seu desenvolvimento.
Concentre seus esforços nas atividades ou tarefas importantes que mais importam a longo prazo (escola, relação com os pares, etc.), e não nas tarefas menores, menos importantes (limpar, catar coisas, etc.) que pouco contribuem para o desenvolvimento a longo prazo.

17. Mantenha uma perspectiva do sintoma.

O TDAH é um transtorno neurogenético; seu filho não escolheu ser assim.

18. Pratique o perdão (de seu filho ou de você mesmo ou dos outros que possam interpretar mal o comportamento de http://www.ganhesempremais.com.br/psicopedagogia/18-formas-para-lidar-com-criancas-ou-adolescentes-com-tdah/ filho).


Estratégias para memória em crianças com Déficit de Atenção ou Dislexia

Déficit de atenção

Em atendimentos feitos a crianças, em especial, as que têm dislexia e déficit de atenção, notamos que este fato acontece bastante. Muitas vezes o professor pensa ensinar o que sabe, porém, a criança nem sempre aprende o que o professor quer ensinar, mas sim o que ela quer aprender, ou seja, algo que o professor nem sabe que ensinou mas que a criança reteve.
Déficit de atenção
Como citamos em artigos anteriores, sobre memória de curto prazo ou memória de trabalho, vamos apenas relembrar que:
– “Se não utilizarmos que trabalharmos com a informação da memória de trabalho, rapidamente, ela se desvanecerá (ao redor de 15 segundos).
– A informação que não é guardada na memória de longo prazo não pode ser relembrada.
– Podem ser utilizadas várias estratégias para manter a informação de memória de curto prazo. Por exemplo, a informação pode ser repassada, realizar elaborações com ela, criar imagens visuais, etc.
– A informação da memória de longo prazo é transferida para a memória de trabalho; isso é o que permite sua utilização.
Devemos sempre lembrar que para que qualquer aprendizagem seja possível, o aspecto emocional é primordial: NÃO ocorre uma aprendizagem se existir uma interferência afetiva.
A retenção da informação varia também de acordo com o método de ensino utilizado. O gráfico abaixo representa o resultado de estudos realizados depois que alunos foram expostos a diferentes métodos de ensino.
Na aula oral presume-se que o aluno aprende 5%, leitura 10%, Audiovisual 20%, demonstração 30%, discussão em grupo 50%, praticar fazendo, 75%, ensinar a outro/uso imediato da aprendizagem 90%.
Retenção Informação
A informação relembrada depois de 24 horas presumimos que estará na memória de longo prazo. Para melhor reter a informação na memória dos alunos, observe as estratégias abaixo:

Algumas estratégias para melhorar a qualidade da memória visual:


– Criar imagens visuais: Pedir à criança que feche os olhos e imagine um brinquedo, Ex: Uma bola
– Realizar conexões ou associações: Associar letras a imagens, exemplo C com casa, D com dado, ou cores com imagens, vermelho com coração, verde com limão, marrom com urso (explicar que nem todos os ursos são marrons), etc.
Déficit de atençãoDéficit de atenção
– Dar as instruções de várias maneiras: dar as instruções tanto de forma oral quanto utilizando imagens, sons, ou até mesmo fazendo um pequeno teatro. É bastante divertido.
– Apresentar ilustrações com letras. Mostre as ilustrações a criança e peça que a mesma a memorize e depois as reproduza no papel. A quantidade de letras pode ir aumentando de acordo com a idade.
Ex:
MOICGADBGTFIBJSSKN
Espero que este artigo e estas estratégias tenham ajudado muito a todos vocês. Até o próximo post onde continuarei escrevendo sobre estratégias e atividades que tem me auxiliado bastante e onde tenho obtido resultados muito positivos com meus alunos. Comentem, façam sugestões, estarei fazendo esta parceria e responderei a todos os comentários de vocês.
Psicopedagoga, Psicanalista Clínica, Palestrante, Bacharel em Administração de Empresas, Professora do município de Juazeiro-BA na área de Atendimento Educacional Especializado, Escritora/poetisa com livro publicado pela Editora Baraúna e CBJE.