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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Para pesquisador, rótulo de dislexia é usado como desculpa pelos pais

Segundo psicólogo inglês, pais de classe média usam distúrbio para encobrir falhas como preguiça e dificuldade na aprendizagem

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Crianças participam de roda de leitura em escola pública no Ceará
Foto: Jarbas Oliveira / Agência O Globo
Crianças participam de roda de leitura em escola pública no Ceará Jarbas Oliveira / Agência O Globo
RIO - A dislexia é um rótulo sem sentido. A afirmação é do psicólogo educacional e ex-professor de necessidades especiais Julian Elliott, que considera o distúrbio uma espécie de desculpa usada pelos pais de classe média para encobrir falhas como preguiça e dificuldade na aprendizagem por parte de seus filhos. Entretanto, o especialista da Universidade de Durham, na Inglaterra, não nega que algumas crianças possuem, de fato, problemas complexos de leitura.
Para Elliott, a definição de dislexia é tão ampla que torna impossível fazer qualquer separação significativa de outras pessoas que apresentem diferentes dificuldades em leitura. Em entrevista para o “Mail Online”, ele defende que, no lugar de submeter as crianças a testes diagnósticos caros e demorados, as escolas devem se concentrar em identificar desde cedo aqueles que lutam para ler e tratar todas as pessoas com problemas iguais.
"Você tem uma longa lista de sintomas para Dislexia, como ansiedade ao ler em voz alta. Mas isso pode ser esperado de qualquer criança que está aprendendo a ler", exemplificou o professor Elliott . "Você mostra a um pai esta lista de sintomas e eles dizem: ‘Você tem razão, eu não sabia que meu filho era disléxico’."
Para ele, enquanto os pais só quererem o melhor para seus filhos, acabam sendo "lamentavelmente enganados sobre o valor de um diagnóstico de dislexia".
Na opinião do professor, como as crianças diagnosticadas com a condição podem obter mais ajuda no ensino individual e tempo extra para fazer exames, os pais também se beneficiam com o rótulo. De acordo com o especialista, diagnósticos de dislexia são mais difundidos entre famílias mais ricas, já que os pais de classe média tendem a procurar esse tipo de avaliação, com medo de que seus filhos sejam julgados como lentos ou preguiçosos.
"A maioria dos pais está muito satisfeita com o rótulo", disse o professor à reportagem. "Profissionais me disseram que concordam, mas eles ainda usam o termo, porque ele faz as pessoas felizes."
Em 2009, um inquérito do Comitê em Alfabetização concluiu que a definição de dislexia era demasiado ampla para ser significativo. O comitê também acusou o governo britânico de ceder à pressão do “lobby dislexia” na formulação de sua política educacional.
Por outro lado, a reportagem também mostrou que as instituições de pesquisa defendem que a dislexia tem valor científico e educacional. A Associação Dislexia Britânica estima que 10% dos britânicos sofrem do distúrbio, que provoca dificuldade em aprender a soletrar, ler e escrever

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Algumas Estratégias Pedagógicas para Alunos com TDAH: Atenção, memória sustentada

Algumas técnicas para melhorar a atenção e memória sustentadas

1 – Quando o professor der alguma instrução, pedir ao aluno para repetir as instruções ou compartilhar com um amigo antes de começar as tarefas.
2 – Quando o aluno desempenhar a tarefa solicitada ofereça sempre um feedback positivo (reforço) através de pequenos elogios e prêmios que podem ser: estrelinhas no caderno, palavras de apoio, um aceno de mão... Os feedbacks e elogios devem acontecer SEMPRE E IMEDIATAMENTE após o aluno conseguir um bom desempenho compatível com o seu tempo e processo de aprendizagem.
3 – NÃO criticar e apontar em hipótese alguma os erros cometidos como falha no desempenho. Alunos com TDAH precisam de suporte, encorajamento, parceria e adaptações. Esses alunos DEVEM ser respeitados. Isto é um direito! A atitude positiva do professor é fator DECISIVO para a melhora do aprendizado.
4 – Na medida do possível, oferecer para o aluno e toda a turma tarefas diferenciadas. Os trabalhos em grupo e a possibilidade do aluno escolher as atividades nas quais quer participar são elementos que despertam o interesse e a motivação. É preciso ter em vista que cada aluno aprende no seu tempo e que as estratégias deverão respeitar a individualidade e especificidade de cada um.
4 – Optar por, sempre que possível, dar aulas com materiais audiovisuais, computadores, vídeos, DVD, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros, etc. A diversidade de materiais pedagógicos aumenta consideravelmente o interesse do aluno nas aulas e, portanto, melhora a atenção sustentada.
5 – Utilizar a técnica de “aprendizagem ativa” (high response strategies): trabalhos em duplas, respostas orais, possibilidade do aluno gravar as aulas e/ou trazer seus trabalhos gravados em CD ou computador para a escola.
6 – Adaptações ambientais na sala de aula: mudar as mesas e/ou cadeiras para evitar distrações. Não é indicado que alunos com TDAH sentem junto a portas, janelas e nas últimas fileiras da sala de aula. É indicado que esses alunos sentem nas primeiras fileiras, de preferência ao lado do professor para que os elementos distratores do ambiente não prejudiquem a atenção sustentada.
7 – Usar sinais visuais e orais: o professor pode combinar previamente com o aluno pequenos sinais cujo significado só o aluno e o professor compreendem. Exemplo: o professor combina com o aluno que todas as vezes que percebê-lo desatento durante as atividades, colocará levemente a mão sobre seu ombro para que ele possa retomar o foco das atividades.
8 – Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais: tabelas com datas sobre prazo de entrega dos trabalhos solicitados, usar post-it para fazer lembretes e anotações para que o aluno não esqueça o conteúdo.
9 – Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova.
 
Tempo e processamento das informações

1 – Usar organizadores gráficos para planejar e estruturar o trabalho escrito e facilitar a compreensão da tarefa. Clique aqui para ver um exemplo.
2 – Permitir como respostas de aprendizado apresentações orais, trabalhos manuais e outras tarefas que desenvolvam a criatividade do aluno.
3 – Encorajar o uso de computadores, gravadores, vídeos, assim como outras tecnologias que possam ajudar no aprendizado, no foco e motivação.
4 – Reduzir ao máximo o número de cópias escritas de textos. Permitir a digitação e impressão, caso seja mais produtivo para ao aluno.
5 – Respeitar um tempo mínimo de intervalo entre as tarefas. Exemplo: propor um trabalho em dupla antes de uma discussão sobre o tema com a turma inteira.
6 – Permitir ao aluno dar uma resposta oral ou gravar, caso ele tenha alguma dificuldade para escrever.
7 – Respeitar o tempo que cada aluno precisa para concluir uma atividade. Dar tempo extra nas tarefas e nas provas para que ele possa terminar no seu próprio tempo.
 
Organização e técnicas de estudo

1 – Dar as instruções de maneira clara e oferecer ferramentas para organização do aluno desenvolver hábitos de estudo. Incentivar o uso de agendas, calendários, post-it, blocos de anotações, lembretes sonoros do celular e uso de outras ferramentas tecnológicas que o aluno considere adequado para a sua organização.
2 – Na medida do possível, supervisionar e ajudar o aluno a organizar os seus cadernos, mesa, armário ou arquivar papéis importantes.
3 – Orientar os pais e/ou o aluno para que os cadernos e os livros sejam “encapados” com papéis de cores diferentes. Exemplo: material de matemática – vermelho, material de português – azul, e assim sucessivamente. Este procedimento ajuda na organização e memorização dos materiais.
4 – Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis e apostilas para casa e retorno para a escola. Desta forma, todo o material impresso fica condensado no mesmo lugar minimizando a eventual perda do material.
5 – Utilizar diariamente a agenda como canal de comunicação entre o professor e os pais. É extremamente importante que os pais façam observações diárias sobre o que observam no comportamento e no desempenho do filho em casa, assim como o professor poderá fazer o mesmo em relação às questões relacionadas à escola.
6 – Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem desempenho em longo prazo. Exemplo: ao propor a realização de um trabalho de pesquisa que deverá ser entregue no prazo de 30 dias, dividir o trabalho em partes, estabelecer quais serão as etapas e monitorar se cada uma delas está sendo cumprida. Alunos com TDAH apresentam dificuldades em desempenhar tarefas em longo prazo.
7 – Ensine e dê exemplos frequentemente. Use folhas para tarefas diárias ou agendas. Ajude os pais, oriente-os como proceder e facilitar os problemas com deveres de casa. Alunos com TDAH não podem levar “toneladas” de trabalhos para fazer em casa num prazo de 24 horas.
 
Técnicas de aprendizado e habilidades metacognitivas

1 – Explicar de maneira clara e devagar quais são as técnicas de aprendizado que estão sendo utilizadas. Exemplo: explicar e demonstrar na prática como usar as fontes, materiais de referência, anotações, notícias de jornal, trechos de livro, etc.
2 – Definir metas claras e possíveis para que o aluno faça sua autoavaliação nas tarefas e nos projetos. Este procedimento permite que o aluno faça uma reflexão sobre o seu aprendizado e desenvolva estratégias para lidar com o seu próprio modo de aprender.
3 – Usar organizador gráfico (clique aqui para ver) para ajudar no planejamento, organização e compreensão da leitura ou escrita.
 
Inibição e autocontrole

1 – Buscar sempre ter uma postura pró-ativa. Antecipar as possíveis dificuldades de aprendizado que possam surgir e estruturar as soluções. Identificar no ambiente de sala de aula quais são os piores elementos distratores (situações que provocam maior desatenção) na tentativa de manter o aluno o mais distante possível deles e, consequentemente, focado o maior tempo possível na tarefa em sala de aula.
2 – Utilizar técnicas auditivas e visuais para sinalizar transições ou mudanças de atividades. Exemplo: falar em voz alta e fazer sinais com as mãos para lembrar a mudança de uma atividade para outra, ou do término da mesma.
3 – Dar frequentemente feedback (reforço) positivo. Assinale os pontos positivos e negativos de forma clara, construtiva, respeitosa. Este monitoramento é importante para o aluno com TDAH, pois permite que ele desenvolva uma percepção do seu próprio desempenho, potencial e capacidade e possa avançar motivado em busca da sua própria superação.
4 – Permitir que o aluno se levante em alguns momentos, previamente combinados entre ele e o professor. Alunos com hiperatividade necessitam de alguma atividade motora em determinados intervalos de tempo. Exemplo: pedir que vá ao quadro (lousa) apagar o que está escrito, solicitar que vá até a coordenação buscar algum material, etc., ou mesmo permitir que vá rapidamente ao banheiro ou ao corredor beber água. Este procedimento é extremamente útil para diminuir a atividade motora e, muitas vezes, é ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO para crianças muito agitadas.
- See more at: http://www.tdah.org.br/br/textos/textos/item/401-algumas-estrat%C3%A9gias-pedag%C3%B3gicas-para-alunos-com-tdah.html#sthash.1YXjl88D.dpuf
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ELE VIVE TROCANDO LETRAS....

O QUE AS ESCOLAS NÁO ENSINAM

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Enxergar além das aparências ....

Por Alexandre Beck

19 filmes que trazem o Autismo e o Asperger: preparados para assistir?

Postado por em 09.10.2013 | Arquivado em: Síndromes, Sugestao




 
Mary e Max: Uma Amizade Diferente (2009)
Mary e Max: Uma Amizade Diferente (2009)
Por Ana Leite  (Reab)
Filmes são sempre uma boa pedida e, consequente, uma boa dica. Estão prontos para nossa lista com 19 filmes sobre Autismo? Alguns são mais antigos e abordam o tema da relação com os pais, outros relatam algumas outras relações valiosas, como com animais e com esportes.
Listamos dos mais antigos aos mais recentes:
1. Rain Man (1988)
O insensível Charlie Babbitt espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, a quem ele não vê há anos. Mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um “autista sábio” com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, a longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina a ambos algumas lições sobre a vida
2. Gilbert Grape: Aprendiz de Um Sonhador (1993)
Na pequena cidade de Endora, Gilbert cuida de seu irmão autista Arnie e de sua mãe extremamente obesa. A cidade é calma e a vida segue seu rumo, até que Becky aparece, e Gilbert se apaixona por ela. Agora ele terá que lidar com a problemática família ao mesmo tempo em que quer aprender os segredos da moça.
3.Testemunha do Silêncio (1994)
Não há pistas, nem motivos, nem suspeitos. E a única testemunha ocular sabe que nem tudo poderá ser dito. Ele é uma criança autista de nove anos cujas memórias do brutal massacre de seus pais estão seladas dentro dele, a não ser que um determinado e carinhoso psicólogo infantil possa acessá-las.
4. À Sombra do Piano (1996)
Franny luta por mais de trinta anos para dar apoio e respeito a Rosetta, sua irmã mais nova, que é autista. Ela acredita que Rosetta tenha uma intensa vida emocional e intelectual escondida sob o seu rosto impassível. O principal obstáculo é a mãe, Regina, uma cantora lírica que abandonou a carreira para se dedicar à família e agora, amarga e ressentida, é obcecada por controle e carente de adulação.
5. Código Para o Inferno (1998)
Art Jeffries (Bruce Willis), um renegado agente do FBI, combate inescrupulosos agentes federais para proteger Simon, um garoto autista de 9 anos, que desvendou um “indecifrável” código secreto. Ele consegue ler o Mercury, um avançado código criptográfico do governo americano, tão facilmente, quanto outros garotos lêem inglês. Essa habilidade, torna vulnerável esse código de 1 bilhão de dólares, especialmente se os inimigos do governo descobrirem Simon e o capturarem. Nick Kudrow (Alec Baldwin), chefe do projeto Mercury, ordena que a “ameaça” seja eliminada, sem imaginar que Jeffries está envolvido.
6. Ressurreição (1998)
Conta a história de uma jovem mulher (Loretta), que vive em Chicago com sua mãe e dois filhos, uma delas (Tracy) tem autismo. Por insistência da mãe, Loretta vai passar o verão com as filhas em uma cidadezinhade interior, onde vivem seu tio e sua tia (que têm alzheimer). Durante sua estadia, aprende a lidar melhor com os problemas dos filhos e os seus próprios.
7. Experimentando a Vida (1999)
Elisabeth Shue interpreta Molly, uma jovem autista que sai do período de internação e fica sob os cuidados de seu irmão, Buck (Aaron Eckhart). Ele permite que a irmã inicie um tratamento experimental. Molly se transforma em um gênio, com inteligência superior, para a surpresa de Buck. Mas esse progresso acaba sendo relativo, já que Molly não se livra completamente da sua extrema concentração autista. Buck e sua irmã enfrentam agora outro grande desafio.
8. Uma Viagem Inesperada (2004)
Quando Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola.
9. Loucos de Amor (2005)
Donald Morton (Josh Hartnett) e Isabelle Sorenson (Radha Mitchell) sofrem da síndrome de asperger, uma espécie de autismo que provoca disfunções emocionais. Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguir um padrão em sua vida, para que possa levá-la de forma normal. Entretanto, ao conhecer Isabelle em seu grupo de ajuda tudo muda em sua vida.
10. Um Certo Olhar (2006)
Alex Hughes, um ex-presidiário, está viajando para Winnipeg para ver um velho amigo. Ao longo do caminho, ele encontra o chato, mas vivaz, Vivienne Freeman que consegue pegar uma carona com ele, mas o veículo de Alex sofre um sério acidente, que mata Vivienne. Alex decide então falar com a mãe de Vivienne e vai até sua casa. Lá, ele descobre que a mãe, Linda, é uma mulher autista de alta funcionalidade. Ela o convence a ficar mais tempo, após o funeral e, naqueles dias, Alex descobre novas amizades e aprende mais sobre a singularidade de Linda mesmo enquanto ele se esforça para lidar com sua própria dor.
11. O Nome dela é Sabine (2007)
A atriz Sandrine Bonnaire narra a história da irmã Sabine, que é autista, através de imagens filmadas ao longo de 25 anos. Sandrine testemunha o momento atual de Sabine, que depois de uma estadia infeliz em um hospital psiquiátrico, passa a viver em uma estrutura adaptada a ela. E, dessa forma, numa casa na região de Charente, na França, reencontra a felicidade. A partir desse episódio, o documentário mostra a penúria e o despreparo de algumas instituições especializadas e as dramáticas conseqüências que podem causar aos doentes.
12. Ben X: A Fase Final (2007)
Ben é um jovem que sofre da síndrome de asperger e que se isola em sua própria realidade no mundo de Archlord, um jogo virtual. Seu modo de vida causa estranheza em seus colegas de classe, que o julgam e não o aceitam.
13. Sei Que Vou Te Amar (2008)
Thomas Mollison é um jovem de 16 anos que quer apenas ter uma vida normal. Seu irmão mais velho, Charlie, tem autismo e TDAH e o funcionamento de toda sua família gira em torno de lhe oferecer um ambiente de vida seguro. Ao se mudar para uma nova casa e uma nova escola, Thomas conhece Jackie Masters e começa a se apaixonar por ela. Quando sua mãe fica confinada na cama devido à gravidez, Thomas então deve assumir a responsabilidade de cuidar de seu irmão, o que pode custar a sua relação com Jackie, especialmente quando isso desencadeia um violento confronto na família em sua festa de aniversário.
14. Mary e Max: Uma Amizade Diferente (2009)
Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com síndrome de asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é exploram a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.
15. O Menino e o Cavalo (2009)
O jornalista britânico Rupert Isaacson se apaixonou pela americana Kristin Neff, professora de psicologia, quando viajava pela Índia. Sete anos depois, em 2001, nasceu seu filho Rowan. O mundo parecia perfeito até o menino ser diagnosticado com autismo. Tendo recorrido a todo tipo de terapia, sem sucesso, Rupert decide apostar numa jornada espiritual. Percebendo o amor do filho por cavalos, ele pesquisa como conciliar este fato com a busca por uma técnica de cura ancestral. A família parte assim para a Mongólia, onde, cavalgando por milhas, irão atrás do xamã mais poderoso da região.
16. A Mother’s Courage: Talking Back to Autism (2009)
Narrado por Kate Winslet, este inspirado filme mostra a busca de uma mulher para desbloquear a mente de seu filho autista. Margret encontra os principais especialistas e advogados no assunto e se conecta com várias outras famílias tocadas pelo autismo. À medida em que se depara com terapias inovadoras, Margret encontra a esperança de que seu filho possa ser capaz de se expressar em um nível que nunca pensou ser possível.
17. Adam (2009)
Adam, um rapaz com síndrome de asperger, é apaixonado por astronomia, e passa a morar sozinho após a morte do pai. Tem um único amigo para apoiá-lo, Harlan. O filme trata do seu relacionamento com uma nova vizinha, a professora Beth. Foi escrito e dirigido por Max Mayer, que teve a ideia quando ouviu uma entrevista de um homem que sofria da doença. Foi premiado no Sundance Film Festival e no Method Fest Independent Film Festival do ano seguinte.
18. Temple Grandin (2010)
É baseado no livro Uma Menina Estranha, da própria Temple, uma mulher com autismo que acabou se tornando uma das maiores especialistas do mundo em manejo de gado e planejamento de currais e matadouros
19. Um Time Especial (2011)
Baseado no livro The Legend of Mickey Tussler, o filme conta a história de um técnico de uma liga juvenil de beisebol que chama um garoto com autismo para ser seu lançador. Os dois terão que vencer preconceitos e a rejeição de alguns jogadores do time para seguir em frente.

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DISLEXIA: MATERIAL PARA DOWNLOAD EM ESPANHOL

DOIS MENINOS DESENHADOS COM A PALAVRA DISLEXIA ESCRITA

MATERIAL PARA DOWNLOAD EM ESPANHOL.
INSTITUTO IBEROAMERICANO DEL NIÑO. TAILLER SOBRE DISLEXIA: ACTUALIZACIÓN CONCEPTUAL Y ABORDAJE. PROGRAMA DE PROMOCIÓN INTEGRAL DE LOS DERECHOS DEL NIÑO. MONTEVIDEO. 2002.
TALLER SOBRE DISLEXIA Actualización Conceptual y Abordaje

Busque ser o melhor de si náo o mais rápido,nem o mais esperto!!!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

"Desobediência excessiva pode ser transtorno", diz psiquiatra infantil

Por Danielle Nordi - iG São Paulo |

Em entrevista, o especialista Gustavo Teixeira, autor do livro "O reizinho da casa", explica as diferenças entre uma simples birra e o transtorno desafiador opositivo

Getty Images
Uma das características da criança com transtorno desafiador opositivo é a dificuldade de trabalhar em grupo na escola
Discordar, desobedecer ou se opor são atitudes normais e, até mesmo, esperadas quando uma criança é contrariada ou repreendida. Esse comportamento está longe de ser preocupante no dia a dia. Entretanto, quando ele começa a interferir na rotina da criança trazendo sofrimento e dor, os pais devem ficar atentos.
Em seu novo livro "O reizinho da casa" (Editora BestSeller), o psiquiatra especialista em infância e adolescência Gustavo Teixeira explica que a desobediência excessiva pode indicar que a criança sofre de transtorno desafiador opositivo. Confira, na entrevista abaixo, como os pais podem identificar e lidar com essa condição:
iG: A criança desafiadora ou desobediente deve ser fonte de preocupação para os pais?
Gustavo Teixeira: É natural que toda criança durante seu desenvolvimento tenha um comportamento desobediente, opositor. Não podemos achar que tudo é patologia. Só podemos estabelecer que é um transtorno, nesse caso chamado de transtorno desafiador opositivo, quando os sintomas presentes no dia a dia dessa criança são tão graves e incapacitantes que interferem diretamente em sua vida. Provoca dor e sofrimento para ela e para todos que a cercam. Essa criança tem prejuízos significativos na escola ou na área social. Existe dor. Encontramos famílias completamente desestruturadas por causa desse problema.
iG: Quais sinais indicam que o filho está cruzando o limite de apenas “ser criança” para poder ser caracterizado o transtorno desafiador positivo?
Gustavo Teixeira: São dois parâmetros que precisamos prestar atenção: o funcionamento acadêmico e o social. Quando o sintoma é grave a ponto de suspeitar do transtorno, essa criança terá prejuízo acadêmico. Ela não gosta de trabalhar em grupo, desafia professores, não aceita fazer dever em casa ou sala. Além disso, tem o parâmetro social, que vai ser o principal indicador. A criança terá dificuldade de se relacionar com iguais, vai se opor a tudo, brigar com figuras de autoridade, desafiar orientações de adultos de uma forma geral. O funcionamento social será bastante problemático. É preciso ficar alerta para esses sinais.
>> Veja algumas características da criança com transtorno desafiador opositivo na galeria de fotos abaixo:
Perturba outros alunos, discute com colegas e professores. Foto: Getty Images
10/10
iG: O que causa o transtorno desafiador opositivo?Gustavo Teixeira: Esse transtorno, como outros, apresenta causas biológicas que a ciência ainda não sabe exatamente quais são. Também existem os desencadeadores ambientais. Estudos mostram que a criança que vive em lares com pais agressivos ou com normas demasiadamente rígidas pode apresentar o transtorno. Outro gatilho importante é o núcleo familiar que utiliza métodos exatamente opostos ao mencionado, ou seja, famílias sem regra alguma. Nesse cenário, a criança acaba manipulando o pai e a mãe e se torna o “reizinho” ou “rainhazinha” da casa. Os pais se desautorizam na frente da criança, ela não tem hora para almoçar, para fazer lição de casa, para tomar banho. Não existem regras a serem seguidas. Esse é um exemplo de criação parental problemática. Quando uma criança tem transtorno desafiador opositivo é mandatório fazer uma orientação com os pais porque eles também fazem parte do problema.

Leia também:
12 dicas práticas para lidar com a birraSeu filho não obedece? 9 dicas para mudar isto
Divulgação
Psiquiatra especialista em infância e adolescência Gustavo Teixeira lança livro sobre crianças opositivas e desobedientes
iG: Em qual idade o transtorno pode se manifestar?
Gustavo Teixeira: O diagnóstico, normalmente, fica mais evidente entre seis e oito anos de idade. Mas existe uma variação. Muitas vezes a gente identifica alguns sintomas antes.
iG: Se o pai acha que o comportamento do filho está um pouco fora do normal – vai além uma birra corriqueira ou de uma oposição natural da idade - e desconfia de um transtorno, o que fazer? Quais suas opções?
Gustavo Teixeira: Se o pai percebe que o filho tem esses sintomas que impactam a vida da criança e de quem a cerca, a primeira etapa é buscar ajuda profissional através de um serviço de psiquiatria infantil para que o médico possa avalizar e fazer o diagnóstico. A partir daí algumas intervenções podem ser colocadas em prática. Um bom trabalho de psicoeducação será feito informando à família do que se trata esse problema, o que causa e o que piora o quadro. Além disso, esses pais precisam aprender novas estratégicas para lidar com esse comportamento. Dependendo do caso, é possível fazer terapia cognitivo comportamental. E temos a opção de alguns medicamentos, mas é preciso ficar claro que eles não são curativos. A inserção de medicações funciona para aliviar os sintomas. Quando se decide pela medicação, o objetivo é clinicamente aumentar o “pavio da criança”, tornando-a menos impulsiva, desafiadora e explosiva para que os adultos tenham acesso a ela. Eventualmente, os sintomas do transtorno vão melhorar e esse medicamento será retirado.
iG: Qual a melhor maneira dos pais lidarem com a criança que sofre desse transtorno?
Gustavo Teixeira: Depende de cada caso, mas de uma forma geral as orientações mais importantes são: os pais precisam estar sempre de acordo um com o outro, falar a mesma língua, não podem se desautorizar na frente dos filhos. Além disso, devem aproveitar o tempo que passam com as crianças com qualidade, interagir com o filho, fazer refeição junto, conversar, procurar saber como ele está. Técnicas de reforço positivo e premiação de comportamentos assertivos também são importantes. Quando a gente congratula alguém por um bom comportamento, aumentamos a chance dessa atitude acontecer de novo no futuro. Quando o reforço positivo não funciona, os pais podem lançar mão de técnicas de punições brancas, como canto do castigo, bronca leve, desaprovação. Devem mostrar qual o comportamento esperado da criança antes de um evento. Retirar regalias, desde que os pais avisem a criança que isso pode acontecer caso antes de aplicar a punição, também é recomendado. É importante ressaltar que bater não pode. Isso não ajuda. Pelo contrário, é prejudicial porque estimula a violência e ensina que ela algo é positivo.

Veja ainda:
Como dizer não sem provocar a fúria de seu filho
Como lidar com as crises de raiva das crianças
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Como conquistar os alunos no início de cada aula (+playlist)


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aprender brincando é mais divertido e pode ser fundamental para o desenvolvimento das crianças com síndrome de Down

Aprender brincando é mais divertido e pode ser fundamental para o desenvolvimento das crianças com síndrome de Down. O projeto TO Brincando Movimento Down e Correios trabalha com brinquedos e brincadeiras adaptados para favorecer o aprendizado de conceitos como linguagem, raciocínio lógico e percepção corporal.

Faça o download gratuito no nosso portal: http://bit.ly/LXRZsf

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Atividades para pessoas com Alzheimer e outras deficiências cognitivas

Depois de alguns pedidos para atividades que podem ser usadas com adultos e idosos com déficits cognitivos, incluindo doença de Alzheimer, resolvemos fazer um apanhado de alguns posts já publicados aqui no reab.me com ideias que podem ser usadas e adaptadas com esse fim.
Foto criada em 13-02-14 às 08.01

Essas não são todas as atividades que tivemos por aqui, afinal de contas são anos de posts, mas reunimos algumas ideias que podem inspirar e ser justamente o que você precisava para estimular ou tratar.
Dividimos os posts em atividades que vocês podem confeccionar e materiais já prontos que são recursos que vocês podem imprimir e criar suas atividades. Se gostar da ideia, click no link vá ao post correspondente com mais detalhes sobre a atividade ou o material.
Confeccione:
- Atividade de ligar os pontos.
Atividade de categorização com fitas de cetim.
- Categorizando botões coloridos.
- Palitos de picolé coloridos em um jogo de atenção e sequência.
- Formas de usar os objetos da casa em uma cesta como atividade.
- Formas de uso do xadrez como recurso terapêutico.
- Atividades com encartes de supermercado (este post leva a outros com a mesma temática e diferentes ideias e formas de aplicação).
Atividade de atenção com números.
- Pareamento de frases e letras iniciais de cada palavra da frase.
- Pareamento de silhuetas e as chaves correspondentes.
- Bingo com cálculo.
- Atividade de colagem com lacres da lata de refrigerante.
- Topearia: atividade com colagem de sementes.
- Atividade com imagens da cozinha.
- Arte e terapia: vaso de flores.
- Usando letras e objetos do cotidiano para formar palavras.
- Quebra-cabeça de fotografia.
- Como usar cantigas de rodas, cinema e temas da infância na terapia.
Imprima materiais:
- Folhas com letras para trabalhar atenção. Folha com fontes diferenciadas se transformam em recurso.
- Imagens representando expressões idiomáticas. Uma série de fotografias que podem ser impressas para trabalhar por meio de imagens expressões do cotidiano.
- Jogo de pareamento de folhas de árvores. Folhas parecidas com colorações muito reais para fazer os pares.
Dominó em preto e branco de formas e silhuetas.
- Cartões de 0 a 100 com símbolos matemáticos.
-Rostos em branco para imprimir.
- Letras com pontuações e dicas de uso do material.
- Mandalas e outros desenhos para adultos.
- Material para trabalhar reconhecimento de emoções.
É sempre oportuno e necessário lembrar que quando usamos atividades e exercícios cognitivos como recurso terapêutico para melhoria ou manutenção das habilidades cognitivas, deve ser feita uma avaliação prévia do cliente e as atividades e exercícios devem fazer parte de um plano terapêutico. Se você não é profissional, mas quer usar essas dicas para pessoas saudáveis,  não existe nenhuma contra-indicação para estimulação, mas se o objetivo é usar esse tipo de recurso com frequência, recomendamos que um profissional capacitado avalie a pessoa e escolha com você os exercícios mais adequados, a depender das habilidades que se queira estimular. Certo?
- Pode te interessar: Cadernos de Exercícios para Estimulação Cognitiva Reab.me
Tem alguma atividade que você costumar usar e gostaria de compartilhar? Você pode descrever nos comentários ou enviar para contato@reab.me (pode enviar texto e imagens, tá?).

LIGA SEM DOR CURITIBA - INC - PARANÁ

LIGA SEM DOR CURITIBA - INC - PARANÁ

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Por falta de estrutura da escola, estudante autista repete série pela 3ª vez

Sem dificuldades de aprender, alunos autistas ficam retidos porque escolas não têm salas pequenas em todas as séries

iG
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Arquivo Pessoal
Lucinete luta para que a filha Mayara tenha educação
Mayara tinha dois anos e meio quando, após os pais notarem que ela não pronunciava uma única palavra, foi diagnosticada com autismo. Hoje, aos dez, ela fará o 3º ano do ensino fundamental pela terceira vez. E não é por dificuldade no conteúdo. Longe disso.
Apesar de não se comunicar, aos 3 anos ela já sabia ler, conta a mãe, Lucinete Ferreira de Andrade, presidente da Associação Brasileira de Autismo e Intervenção (Abraci). Atualmente, consegue acompanhar o conteúdo. “Hoje a Mayara é alfabetizada, está trabalhando com números, mas não retiro o desgaste que foi”.
Um desgaste que, em partes, continua. Pelas características próprias do autismo, Mayara tem dificuldade de comunicação e socialização. Por isso, precisa estudar em salas com poucos alunos. O que, na escola em que estuda, só existe até o terceiro ano.
Logo, quando iria passar para o quarto ano, em uma sala com muitos alunos, Lucinete precisou procurar a Defensoria e entrar com um pedido para que a filha não fosse promovida e continuasse a frequentar as aulas na sala de integração inversa, que comporta no máximo 15 alunos.
“É claro que eu queria que ela fosse adiante, mas ela não pode ficar em uma turma grande, ainda mais sem monitoria. A sala grande, além de assustar, não tem tanto suporte. O professor não consegue falar ao lado da criança. A criança com autismo precisa de um atendimento diferente."
Inclusão de crianças autistas em escolas regulares é possível, diz especialista
A falta de infraestrutura também é uma realidade para outros pais. Ana Paula dos Santos Carvalhos, 33, dona de casa, é mãe de duas crianças com autismo: Gabriel, oito anos, e Verônica, de nove. Neste ano, os dois deixaram a sala de integração inversa e começaram a estudar em um classe de tamanho padrão, com cerca de 30 alunos.
“Eles acompanham a matéria, mas têm suas limitações. O autismo é uma caixinha de surpresa. O Gabriel fica bastante frustrado na presença de muitas pessoas. Gostaria de manter, ao menos por mais um ano, os meninos na sala de integração inversa".
A diretora ofereceu a mudança para o período da tarde, que tem as turmas de integração inversa, mas Ana Paula não aceitou porque é o período em que eles frequentam as atividades terapêuticas. O combinado é que, caso eles não se adaptem à nova sala, a direção tentará outro esquema.
Muitos alunos na sala
Sem opção de salas pequenas, a dona de casa Luciene Pereira de Almeida, 34, tenta ajudar Felipe, o filho autista de 9 anos, a adaptar-se ao ambiente populoso. “É muito difícil porque a audição dele é muito sensível. Ele não gosta de barulho, então quer sair do local, chora, é muito sofrido”, afirma.
Atualmente, Felipe cursa o 5º ano do ensino fundamental em uma sala com 22 alunos. Se tivesse opção, Luciene matricularia o filho em uma turma menor. Mas desde que fosse com alunos de sua idade e série. “Ele precisa estar incluído com alunos da sua idade. (...) Mas se ele estivesse em uma sala menor, seria melhor para seu aprendizado. Se tem muito barulho, ele não consegue copiar ou fazer atividades. Com menos alunos, ele conseguiria entrar no mesmo ritmo das outras crianças.”.
Falta estrutura para atendimento
Questionada pelo iG, a responsável pela política de inclusão da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Maraisa Borges, afirmou que os estudantes passam por equipes de avaliação para definir em que sala ficarão. Eles podem ser encaminhados para salas menores - que têm de dois a quinze alunos - ou para uma sala regular.
Maraisa disse, ainda, que os pais podem solicitar um docente para acompanhar o aluno nas salas regulares, mas admite que não é fácil conseguir o profissional na rede pública "por falta de professores".
O primeiro passo, orienta, é procurar a regional de ensino responsável pela escola. Um caminho que Lucinete diz já ter percorrido. "Já procurei. Fazer esse caminho é o mais fácil. O problema é que a Mayara não pode ficar em uma sala grande, e não tem sala de integração inversa no 4º ano", diz.
por-falta-de-estrutura-da-escola-estudante-autista-repete-serie-pela-3-vez

TRANSTORNOS,,,


https://www.facebook.com/pages/Associa%C3%A7%C3%A3o-Grupo-Incluir-JF/559472154115584

Educação inclusiva ainda é assunto polêmico no Brasil

Inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular ganhou importância no Brasil após assinatura de Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com Deficiência. Críticos querem manter dois sistemas paralelos.

O Plano Nacional de Educação (PNE) brasileiro prevê a inclusão de crianças com necessidades especiais em escolas regulares, mas a medida ainda é controversa no país quando se comemora o 16º Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, promovido pelas Nações Unidas (3/12). A polarização fica entre governo, apoiado por defensores da inclusão, e entidades que defendem a permanência de dois sistemas de ensino: o regular e o especial.
Para vários críticos que preferem a manutenção dos dois sistemas, a decisão da melhor escola para essas crianças cabe somente aos pais.
"Temos alunos com graves comprometimentos, principalmente com deficiência intelectual e múltipla, e para eles a escola especial é a única que possibilita realmente o acesso à educação com qualidade", afirma Fabiana Maria das Graças de Oliveira, coordenadora pedagógica da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes).

Convenção internacional

A educação inclusiva ganhou importância na agenda do governo federal em 2008, depois de o Brasil assinar a Convenção da Organização das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Desde então, o país determinou medidas para a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), em 2012, 76% das crianças com necessidades especiais em idade escolar estão matriculadas no ensino regular, representando um crescimento de mais que o triplo em relação a 2003, quando as matrículas somavam 28%.
Para Maria Teresa Eglér Mantoan, pedagoga da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a inclusão não significa a extinção das escolas especiais, mas uma reformulação na forma de ação e na percepção dessas instituições. Segundo Mantoan, em vez de substituir a escola regular, a inclusão passa a complementar e apoiar o ensino regular na formação de alunos com necessidades especiais.
 Cerca de 28 mil escolas têm projetos arquitetônicos que incluem acessibilidade no Brasil
Cerca de 28 mil escolas têm projetos arquitetônicos que incluem acessibilidade no Brasil
"A educação especial não substitui mais o ensino comum para pessoas com deficiência e com superdotação. Essa mudança foi substancial, pois antes existia um sistema paralelo de ensino para o qual iam as crianças, até mesmo sem deficiência, para ter uma educação substitutiva", defende Mantoan.

Barreiras a serem vencidas

Apesar das políticas brasileiras nessa área serem consideradas das mais avançadas do mundo, ainda há muitos desafios a serem superados. Oliveira afirma que muitas escolas regulares ainda não estão preparadas para receber alunos com necessidades especiais, principalmente quando se trata da formação dos docentes.
Segundo dados do MEC, 98.801 escolas receberam matrículas de alunos especiais em 2012, mas apenas 27.931 colégios incluíam acessibilidade nos projetos arquitetônicos. Para Mantoan, ainda há uma resistência por parte do sistema de ensino regular à inclusão.
"Por incrível que pareça, a inclusão acontece em termos de políticas e fundamentos na educação especial, mas na educação comum ainda não foi instituída uma política verdadeiramente inclusiva", afirma a especialista.

Inclusão educacional no mundo

A discussão da educação inclusiva não é nova, mas em 2006, com a adoção da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que destaca a educação inclusiva como direito de todos, ela passou a fazer parte dos debates políticos. "Todos os países têm iniciativa de educação inclusiva e estão investindo nesse sistema de ensino. O Brasil está tão avançado nessa área como alguns países desenvolvidos", afirma Rosangela Berman Bieler, diretora do setor que trata de Deficiência do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A especialista cita os Estados Unidos como exemplo em educação inclusiva, incentivada há mais de 40 anos naquele país. Porém, a Itália foi uma das únicas nações que adotou de maneira radical esse modelo, determinando de uma vez o fim do sistema especial e modificando-o para integrá-lo na escola regular. Mas, segundo Bieler, na maioria dos países a adaptação para a educação inclusiva está ocorrendo bem devagar, como na Alemanha.
 Assunto ganhou importância no Brasil depois que país assinou convenção da ONU
Assunto ganhou importância no Brasil depois que país assinou convenção da ONU
"Hoje o melhor modelo é que essas escolas especiais, que teoricamente têm o conhecimento da educação especial, se transformem em centros de recursos para apoiar o ensino inclusivo em todas as escolas que estão na sua região, com professores itinerantes e materiais pedagógicos", afirma Bieler, reforçando que esse apoio é fundamental para o sucesso e a qualidade da inclusão.

Acabar com preconceitos

Vários especialistas acreditam que a inclusão educacional é a melhor maneira de acabar com o preconceito e que ela beneficia toda a sociedade. "Com pouco esforço do corpo docente, as crianças com deficiência intelectual vão estar integradas na sociedade e as outras crianças vão crescer dentro de um ambiente entendendo o que é inclusão e diversidade", afirma Bieler.
Para Mantoan, a inclusão é um direito de todos. "Se hoje estamos brigando por causa da inclusão é porque nós não tivemos na nossa vida pessoas com deficiência convivendo conosco desde a infância. Algumas pessoas pensam que existem diferentes, aqueles que não são iguais a nós, e isso é o que faz esse grupo ser colocado à parte. Mas o que existe é a diferença de todos nós e não o diferente de nós", diz Mantoan.

Fonte:http://www.dw.de/educa%C3%A7%C3%A3o-inclusiva-ainda-%C3%A9-assunto-pol%C3%AAmico-no-brasil/a-17266121

10 SUGESTÕES para trabalhar com Educação Especial


10 SUGESTÕES para trabalhar com Educação Especial
Postei 10 DICAS INCRÍVEIS para quem vai trabalhar com esta turminha pra lá de ESPECIAL, confira no LINK ABAIXO!!! CURTA!
http://www.pragentemiuda.org/2011/01/como-trabalhar-educacao-especial.html

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Recursos para a educação inclusiva

Para quem não enxerga ou não consegue se movimentar, equipamentos, objetos e brinquedos inclusivos possibilitam um aprendizado mais fácil

Meire Cavalcante (novaescola@fvc.org.br)
A criança chega à escola sem falar ou mexer braços e pernas. É possível ensiná-la a ler, por exemplo? Sim, e na sala regular. Para quem tem deficiência, existe a tecnologia assistiva, composta de recursos que auxiliam na comunicação, no aprendizado e nas tarefas diárias.

As chamadas altas tecnologias são, por exemplo, livros falados, softwares ou teclados e mouses diferenciados. "Existem recursos para comandar o computador por meio de movimentos da cabeça, o que ajuda quem tem lesão medular e não move as mãos", afirma a fisioterapeuta Rita Bersch, diretora do Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, em Porto Alegre, onde as crianças que aparecem nesta reportagem são atendidas. Já as baixas tecnologias são adaptações simples, feitas em materiais como tesoura, lápis ou colher.

Com o mesmo intuito de promover a inclusão, há brinquedos que divertem crianças com e sem deficiência. Os mostrados aqui foram feitos por alunos de Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina. Já os livros táteis são do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual, de Florianópolis. O educador da classe regular pode procurar esses materiais na sala de atendimento educacional especializado (a sala de apoio). "Nela, o professor especializado oferece recursos e serviços que promovem o acesso do aluno ao conhecimento escolar. Por isso, o diálogo entre os dois profissionais é fundamental", afirma Rosângela Machado, coordenadora de Educação Especial do município de Florianópolis. Confira alguns materiais que podem favorecer a aprendizagem da sua turma.
 

Matheus Levien Leal, 10 anos 
TECLADO VERSÁTIL
Matheus Levien Leal, 10 anos, está na 4a série e tem paralisia cerebral e baixa visão. Ele usa um teclado com várias lâminas, trocadas de acordo com a atividade. A de escrita, por exemplo, tem cores contrastantes e letras grandes. O equipamento é programado para ajustar o intervalo entre os toques, evitando erros causados por movimentos involuntários.
 

DIGITAÇÃO SEM ERROS
O suporte, colocado sobre o teclado, chama-se colméia. Ele impede que o estudante com dificuldade motora pressione a tecla errada. 
NUM PISCAR DE OLHOS
O acionador faz a função do clique do mouse e pode ser ativado ao bater ou fechar a mão, puxar um cordão, piscar, soprar, sugar... O aparato pode ser colocado em qualquer parte do corpo do aluno. Com ele, é possível acessar livros virtuais, brincar com jogos e até digitar, usando um teclado virtual.
 

JOGOS COLORIDOS
João Vicente Fiorentini, 10 anos, tem deficiência física e está na2a série. Por causa da dificuldade de segurar o lápis, ele usa materiais adaptados e aprende a escrever com jogos feitos de tampinhas e cartões plastificados. O material permite a João ainda relacionar cores e quantidades.
 
Quer saber mais?
CONTATOS
Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual
, R. Ferreira Lima, 82, 88015-420, Florianópolis, SC, tel. (48) 2106-5902

Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, Av. Elias Cirne Lima, 243, 91530-310, Porto Alegre, RS, tel. (51) 3026-4026
Publicado em , Outubro 2006.
Comente
Maria do Perpetuo Monteiro - Postado em 23/08/2012 10:16:36
Sou professora de sala de AEE e quero indicações de jogos pra trabalhar com todas as deficiencias.Obrigada
Nome não registrado - Postado em 03/03/2012 15:50:49
Olá gostaria de saber se o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual, tem algum site, porque eu estou fazendo minha monografia e o tema é relacionado a Educação especial, mais voltado para a Deficiência Visual, pois tendo um site eu teria mais opções de pesquisa. Obrigada!
Nome não registrado - 
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Downloads Desenhos/ Higiene

ETAPA INTEGRAR 1: HIGIENE.
Abaixo você poderá copiar gratuitamente os seguintes desenhos: “Banho Bom”, “Escovando os Dentes” e “Lavando as Mãos” (passar o mouse sobre o desenho para salvar em seu computador e imprimir).

  • Desenho “BANHO BOM”
Manuseio:  o desenho deverá ser impresso, plastificado (ou protegido por plástico/fita adesiva transparente) e colocado, no box do banheiro, facilitando a criança a seguir a ação proposta.
Fundamental o apoio verbal e por vezes manual dos pais ou cuidadores, para a execução da ação proposta. É necessário que a criança seja ajudada a realizar os movimentos propostos de início, ou até que possa realiza-los sozinha.
Não estipule metas para esse tempo, cada criança é uma e responde de uma forma. Podem aprender a autonomia da ação proposta em uma semana, um mês ou um ano. O importante é que dessa forma ajudamos na organização do entendimento do que se pede para ser realizado.
Atenção: Antes de utilizar o desenho fixo (use velcro para fixa-lo onde quiser), você deve fazer uma leitura do desenho com a criança, o passo a passo, deixe-o observar, pegar o desenho e começar a se reconhecer em cada ação. Faça isso quantas vezes forem necessárias. Brinque com a criança e reproduza em você cada passo do desenho e depois ajude manualmente a criança a reproduzir cada passo proposto no desenho.
Clique no desenho para copia-lo em seu computador.
BANHO BOM MENINO
Banho Bom/ Produzido por Neimer Gianvechio/ Autismo Projeto Integrar/ Distribuição Gratuita.
Banho Bom/ Produzido por Neimer Gianvechio/ Autismo Projeto Integrar/ Distribuição Gratuita.
BANHO BOM MENINA
Produzido por Neimer Gianvechio/ Autismo Projeto Integrar/ Distribuição Gratuita
Produzido por Neimer Gianvechio/ Autismo Projeto Integrar/ Distribuição Gratuita



Desenho “ESCOVANDO OS DENTES”
Manuseio:  o desenho deverá ser impresso, plastificado e colocado, em frente ao lavatório, facilitando a criança a seguir a ação proposta.
Produzido por Neimer Gianvechio/ Projeto Integrar/ Distribuição Gratuita.
Escovando os Dentes/ Produzido por Neimer Gianvechio/ Autismo Projeto Integrar/ Distribuição Gratuita.
  • Desenho “LAVANDO AS MÃOS”
Manuseio:  o desenho deverá ser impresso, plastificado e colocado, próximo ao lavatório, facilitando a criança a seguir a ação proposta.
Lavando as Mãos/ Produzindo por Neimer Gianvechio/ Autismo Projeto Integrar/ Distribuição Gratuita.
Lavando as Mãos/ Produzindo por Neimer Gianvechio/ Autismo Projeto Integrar/ Distribuição Gratuita.

TDAH – Como ajudar seu filho com os deveres de casa

Abaixo seguem algumas dicas sobre a criança com TDAH e a dificuldade de completar/realizar o dever de casa.
1 – Por que a criança com TDAH tem tanta dificuldade em realizar o dever de casa?
Para a maioria das crianças com TDAH, o dever de casa é motivo de desespero. Para as crianças que não tem o transtorno também não é fácil, mas elas não ficam horas lutando para terminar as tarefas passadas pelos professores. Todo o processo desde que o dever de casa é ditado ou entregue pelo professor até a hora em que ele é compreendido pelo aluno, é complexo e envolve comportamentos que são desafiantes para as crianças com TDAH.
Para começar, a criança deve ouvir, entender e anotar corretamente o dever de casa em seu caderno. Com a ajuda do professor, a criança deve saber quais itens (caderno, livro, apostila, etc.) ela deve levar pra casa e quais devem ficar na escola, caso haja essa possibilidade.
Quando chegar em casa, a própria criança deve dizer aos pais se o professor enviou tarefa para fazer em casa. Caso isso não aconteça, os pais devem checar a agenda e/ou o caderno da criança para ver se há alguma comunicação por parte da escola. Por ser uma tarefa tediosa e difícil para a criança com TDAH, muitas delas escondem o fato de que possuem dever de casa. Nesses casos, a verificação por parte dos pais torna-se mais importante ainda.
O próximo passo é a preparação para realizar a tarefa de casa. Aconselhamos sempre um local arejado, com boa iluminação e livre de barulhos e estímulos externos (como trânsito, outras crianças brincando, música, internet, etc.).
Logo após a preparação, vem a realização do dever de casa. A criança necessita prestar atenção, focar e resistir a distrações, além de um esforço extra para o que considera ser ‘’chato’’ e ‘’tedioso’’. É importante que ela faça o dever de casa com calma para que saia legível. A ajuda dos pais é essencial para que a criança aprenda com a tarefa que está realizando.
Todo o material escolar deve ser arrumado logo após a realização da tarefa. Guardar livros, apostilas, cadernos, folhas, etc., com antecedência é de extrema importância para que a criança não se esqueça de levar para a escola o dever completo.
2 – Atividades externas ajudam no dever de casa?
A televisão tem sido identificada como um dos muitos elementos distratores que causam problemas escolares nas crianças. Enquanto as crianças se aborrecem quando interrompem seus programas favoritos para fazer o dever de casa e/ou outras tarefas menos interessantes, ainda não existem estudos que comprovem o baixo rendimento escolar devido uso excessivo da televisão. Alguns estudos mostram baixo rendimento escolar de crianças que assistem TV até tarde, enquanto outros não mostram relação alguma.
Já as atividades extracurriculares chamam a atenção dos pais devido ao tempo que tomam enquanto as crianças poderiam fazer o dever de casa. Como a maioria das crianças com TDAH tem dever de casa e atividades extracurriculares, pode ser difícil dividir esse tempo em cada atividade. Estudos mostram que crianças que participam de atividades extracurriculares tem melhor desempenho escolar, especialmente se forem atividades que o aluno também pratique na escola. Porém, essa relação se torna ineficaz quando as atividades tomam todo o tempo da criança.
3 – Como posso tornar o dever de casa mais interessante?
Como sabemos, as pessoas com TDAH se entediam facilmente e dificilmente se motivam. Portanto, seja criativo quando for estudar ou fizer o dever de casa. Tente novos métodos de estudo e continue se reinventando.
Alguns relatos de pais de crianças com TDAH incluem a mudança do local de estudo. Por exemplo, em um dia ensolarado, estudar em um parque com pouco movimento, na varanda de casa, em um cômodo diferente, ou mostrar ‘’ao vivo’’ objetos para uma criança que está aprendendo novas palavras. Interpretar cenas históricas, pintar palavras em cartolinas e simular entrevistas também são bons exemplos.
4 – Como ajudar meu filho a se organizar?
Como a maioria das crianças com TDAH, suas mochilas e seus quartos estão frequentemente desorganizados. Dedique boa parte do seu tempo a ajudar seu filho na sua organização pessoal. Provavelmente você terá que ajudá-lo mais vezes do que acha necessário.
Na hora do dever de casa, ajude-o a organizar o material de forma que ele não se perca, assim como quando for arrumar a mochila após a tarefa. O uso de capas plásticas e identificação de matérias por cor são altamente recomendados.
As capas plásticas ajudam na organização do material, além de prevenir que nada se perca nem seja esquecido na hora de levar o dever feito para a escola.
Já as matérias escolares e seus materiais podem ser identificados por cores diferentes. Por exemplo: Se você escolher, junto com a criança, que a cor para matemática será amarelo, então compre (ou encape) um caderno amarelo, use lápis de cor amarelo, encape o livro com plástico/contact amarelo, etc. Assim ficará melhor para a criança se organizar, uma vez que as pessoas com TDAH se orientam melhor pelo estímulo visual.
5 – Devo dar pausas durante o dever de casa do meu filho?
Como todo caso de TDAH, essa resposta depende de como a criança responde a essa pausa. Caso ela volte da folga normalmente e sem procrastinar, é válida a permissão do intervalo. Porém, se esses pequenos minutos de lazer causam mais problemas que alívio, eles devem ser evitados. Para a maioria das crianças com TDAH, uma simples interrupção pode significar uma enorme dificuldade na hora de voltar a fazer o dever de casa.
Ao invés de interromper o dever de casa, você pode fazer um pequeno ‘’descanso mental’’, dando pontos, ou pequenas recompensas como figurinhas adesivas ou doces. Conforme a criança vê o seu bolo de figurinhas aumentar e os seus deveres de casa feitos, o seu interesse pelas tarefas escolares também aumentará.
6 – Devo castigar meu filho quando ele não fizer o dever de casa?
Fazer o dever de casa já é difícil para a maioria das crianças que tem TDAH, que talvez elas escolhessem serem castigadas. Pais e psicólogos dizem que os castigos, alem de não se mostrarem eficazes, ainda pioram a situação.
Situações como deixar a criança sem jantar, não deixar que ela durma até que o dever seja feito ou bater, simplesmente não funcionam. Professores devem evitar colocar alunos com TDAH de castigo, sem recreio ou hora de almoço ou mandar para casa o dever de casa incompleto como uma tarefa extra.
Essas intervenções podem se mostrar úteis com alunos que não tenham TDAH, mas, com aqueles alunos que tem TDAH, esses métodos simplesmente não funcionam. A criança pode ficar traumatizada, e tarefas simples como terminar um dever de casa, podem se tornar um fardo pesado. Todas as pessoas necessitam de um tempo livre, com a família e com os amigos. Privar a pessoa com TDAH desse tempo livre é emocionalmente debilitante e apenas aumenta os problemas que ela pode ter.
7 – Como os professores podem ajudar?
Os professores querem que seus alunos sejam vitoriosos e tentam ajuda-los de todas as maneiras. Um encontro com o professor no início do ano para acertar alguns pontos a respeito do seu filho é uma boa opção. Mas lembre-se: Os professores não gostam que você lhes ensine como fazer seu trabalho. Apenas sugira algumas ideias que ele possa aproveitar durante o ano letivo. Aqui vão algumas ideias:
  • Dizer explicitamente quando for hora de anotar a tarefa de casa
  • Anotar tarefa no quadro
  • Ler a tarefa em voz alta
  • Dar as lições usando um livro de tarefas
  • Anunciar em voz alta quando for o dia de entregar o dever de casa
  • Designar um aluno para recolher as tarefas
  • Dar adesivos, pontos, carimbos, etc., como incentivo quando um aluno completar a tarefa
  • Recolher as tarefas antes do sinal
  • Dar aulas usando tabelas/calendários para longas tarefas


 http://www.tdah.org.br/br/textos/textos/item/405-tdah-e-o-dever-de-casa.html