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domingo, 30 de março de 2014

Bullying contra alunos com deficiência

Fazer piadas sempre fez parte da vida humana, principalmente entre homens. Tirar sarro dos amigos é uma maneira de todos se divertirem, mantendo a amizade intacta e sempre com muito respeito, acima de tudo.
Todavia, não podemos fechar os olhos para situações onde de fato alguns limites possam estar sendo transgredidos. Piadas e comentários maldosos de cunho racial devem ser considerados crimes, pois de fato o são. O mesmo vale para comentários homofóbicos. Do mesmo modo que as agressões verbais a pessoas com deficiências físicas também representam uma quebra de limites morais que devem ser respeitados. E esse, infelizmente, tem sido um dos temas mais preocupantes nas escolas brasileiras e do mundo, já que a maldade das crianças e adolescentes, em muitos casos, pode gerar problemas psicológicos terríveis para as vitimas.

Uma questão de respeito

O bullying é cada vez mais uma prática estudada por diversos especialistas, visto que ela em si, é mais antiga do que o próprio termo, que representa uma nomenclatura mais moderna.
E esses estudos praticamente sempre levam a uma questão primordial que coloca o praticante do bullying como sendo o agente de algo que está dentro de todos nós e que deve ser tratado da melhor maneira possível, com respeito.
O respeito às diferenças é fundamental, especialmente nos dias de hoje, onde um estudante de uma escola em uma cidade grande brasileira, por exemplo, tem contato com pessoas de diferentes origens sociais, culturais e étnicas.
É por esse motivo que as questões relacionadas às diferenças entre povos, culturas, etnias, gêneros e também religiões, devem ser tratadas de modo aberto desde a mais tenra idade, para incutir no aluno, que será o futuro adulto, uma ideia de respeito às diferenças de um modo geral.
O mesmo vale para os deficientes físicos, já que em muitos casos, eles podem ser alvos de piadinhas maldosas sobre sua condição física, o que tornará tudo muito mais difícil para ele, que já vive uma história de superação diária.

O bullying é também uma questão de berço

Atualmente, muito do que ocorre nas escolas brasileiras é considerado pelos pais como assuntos relacionas apenas à escola. É muito comum os pais colocarem frases como “isso não ocorre em casa”, por exemplo, em reuniões onde descobrem que seus filhos talvez não sejam os “anjinhos” que eles imaginam.
E desse modo, é cada vez mais comum em nossa sociedade, onde as pessoas cada vez mais tem pouco tempo para educar os filhos, essa tarefa tão importante ser transferida para a escola e aos professores.
Por isso, os pais tem papel fundamental na educação e na formação dos filhos, e devem ter na escola uma parceira importante, mas não a educadora primordial. Essa tarefa é dos pais, que educam de diversos modos: impondo limites, dizendo o que é certo e o que é errado, mas principalmente, dando bons exemplos.
Pois um pai racista que faz comentários racistas na frente de seu filho, inevitavelmente estará influenciando essa criança a ter tendências negativas como essa também. Do mesmo modo que um pai que desrespeita as pessoas com deficiência física, tirando sarro, maltratando ou apenas desrespeitando regras voltadas para o bem estar delas, já estará fazendo um desserviço à sociedade e ao seu filho.

Na escola, uma boa conversa sempre ajudará

Voltando para a escola, onde infelizmente cada vez mais têm ocorrido casos de bullying contra alunos com deficiência física, o papel dos professores é também o de mediador, e para isso, é importante que ocorram discussões em classe sobre a condição de pessoas nessas condições, pois é vendo o tema de modo aberto, que as pessoas despertam para a realidade e para o respeito.
O diálogo ainda é o melhor caminho, mas a promoção de eventos onde os alunos possam ter contato com mais pessoas com deficiências físicas, com certeza os aproximarão da causa e também os levará a uma melhor relação para com os alunos que sofrem de algum tipo de deficiência física.
Isso porque muitas vezes, para se respeitar alguém, é fundamental que se entenda esse alguém, que se aproxime dela. Portanto é essencial que essas crianças tenham contato com pessoas com deficiência física, para ajudá-los e para aprender com eles.
http://cursosavante.com.br/blog/bullying-contra-alunos-com-deficiencia/

domingo, 23 de março de 2014

Além da caixa sensorial, também podemos fazer o TAPETE SENSORIAL:

https://www.facebook.com/pages/AEE-TEA/243234335848680

QUAL A DIFERENÇA ENTRE UMA APRENDIZAGEM COMPETITIVA, INDIVIDUALIZADA E COOPERATIVA?

Mesmo sem saber, no dia a dia escolar, nós incentivamos os nossos alunos a adotarem alguma forma de aprendizagem conforme a nossa proposta de trabalho. Dependendo da nossa proposta, na sala de aula, eles podem aprender de forma competitiva, individualizada ou cooperativa.
Em uma aprendizagem competitiva os alunos são estimulados a trabalharem juntos com vistas a alcançar um objetivo que somente um, ou alguns alunos, poderão alcançar. Os alunos são estimulados a trabalharem mais rápido e de melhor forma que os seus colegas.
Desta forma, os alunos competem entre si e buscam resultados que os beneficiam pessoalmente, mas, para atingir estes resultados, eles podem fragilizar outros colegas.
Isto é muito comum acontecer quando solicitamos apresentações, para o grupo, de trabalhos escolares. Sendo individual ou grupal, os alunos acabam competindo para superar os outros grupos.
Dependendo de como mediamos esta apresentação, e como avaliamos esta, podemos inconscientemente incentivar a competitividade entre os alunos.
Quando optamos por uma atividade individualizada, os alunos buscam realizar as suas atividades de forma individual sem interagir com os outros colegas. Eles buscam o sucesso para si e são classificados de acordo com os resultados obtidos nas avaliações padronizadas (provas).
Desta forma os alunos buscam benefícios pessoais e não consideram os sucessos de seus colegas. Com esta estratégia, não trabalhamos com os valores de cooperação, solidariedade e compartilhamento do conhecimento.
Contudo, quando optamos por uma aprendizagem cooperativa, estimulamos os alunos para aprenderem juntos e concluir as tarefas de forma compartilhada. Os alunos são estimulados a perceberem que para conseguirem atingir os seus objetivos eles necessitam da ajuda de todos os membros do grupo.
Os resultados obtidos são fruto do trabalho de todos. Isto leva a uma relação positiva, pois o meu sucesso está ligado ao sucesso dos outros.
Desta forma, os alunos aprendem e entendem as regras sociais, a noção de limites, a ter empatia e perceber as linguagens sociais e aprendem valores como a cooperação, solidariedade e respeito.
Esta estratégia de aprendizagem é muito importante para alunos com necessidades especiais, pois eles aprendem juntos valorizando os pontos fortes, de cada membro o grupo, e auxiliando cada colega a vencer as suas desvantagens.
Não estão competindo para ver quem faz melhor, mais rápido, quais os trabalhos que são mais bonitos. Ela abre uma porta para que o aluno possa ser um construtor ativo do conhecimento utilizando as suas habilidades, capacidades e competências.

TDAH somos vitimas constante de patrulhamentos, acusações e discursos inflamados !!!

Nós, pessoas com TDAH,que somos vitimas constante de patrulhamentos, acusações e discursos inflamados de criaturas que " dizem saber o que é melhor para nós, porque somos um contingente de pessoas que não sabem pensar por si mesmas, porque não existimos, porque até mesmo o TDAH também não existe", fica aqui a dica.
www.tdah.org.br
www.facebook.com/abdatdah

domingo, 16 de março de 2014

Livros sobre TDAH!!

Nossa, quantos livros existem sobre TDAH!! Fizemos uma seleção de alguns que podem interessar a quem quer ter mais um na biblioteca que acrescente no aprendizado desse transtorno.
A cada sinopse marcamos o que chamou nossa atenção nos livros e que podem ser o que vocês procuravam para estudar e aprofundar o conhecimento em TDAH.  Nesta lista queremos publicações que sejam ricas para conhecimento técnico dos profissionais, bem como em orientações para clientes, familiares e cuidadores.
No mundo da lua
Paulo Mattos
Editor Responsável: Associação Brasileira do Déficit de Atenção.
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Sobre o livro:
Este livro trata de crianças, adolescentes e adultos que têm dificuldade de atenção. É comum dizer que eles vivem no mundo da lua, isto é, parecem estar sempre pensando em outra coisa quando se fala com eles, quando estão estudando ou lendo quando estão trabalhando, enfim, em uma grande variedade de situações.
Aborda os sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e fornece algumas orientações para quem tem ou lida com este transtorno em Crianças, Adolescentes e Adultos.
TDAH – Interdisciplinaridade, Intervenção e Reabilitação
Mauro Muszkat
All Print Editora
 
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Sinopse: Este livro se propõe a aborda temas dentro de um contexto múltiplo, clínico, escolar, familiar e de reabilitação. Através da perspectiva multidimensional, o livro visa permitir uma visão da interface entre os vários domínios, do diagnóstico à intervenção no TDAH. Neste sentido procura dar espaço ao olhar interdisciplinar que amplia a tarefa de tornar a inserção de crianças com TDAH algo mais tangível e abrangente.
TDAH nas Escolas : Estratégias de Avaliação e intervenção
George J. Du Paul; Gary Stoner
M.Books do Brasil Editora
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Sinopse: O livro ‘TDAH nas Escolas’ de autoria dos conceituados psicólogos americanos George J. Du Paul e Gary Stoner é totalmente focado nas necessidades das Escolas. O TDAH, tradicionalmente diagnosticado e tratado por profissionais que atuam em clínicas, passou a ser diagnosticado e acompanhado por orientadores educacionais, administradores escolares e professores no manejo dos desafios associados ao transtorno nos últimos anos. Este livro oferece orientações essenciais para técnicos e profissionais que trabalham em escolas e estão envolvidos no atendimento ás necessidades de alunos com TDAH. Alinhada com mudanças velozes nesta área, esta obra incorpora os mais recentes avanços na teoria, pesquisas, políticas e práticas, incluindo estudos atualizados de casos. George J. Du Paul e Gary Stoner descrevem claramente a natureza do TDAH e seus efeitos sobre a aprendizagem e o comportamento de estudantes, e apresentam como – Identificar e avaliar crianças com TDAH e aquelas em risco; Entender as dificuldades de aprendizagem associadas ao transtorno; Desenvolver um plano geral de intervenção e apoio para cada aluno; Implementar estratégias de apoio comportamental,acadêmico e social na sala de aula; Monitorar o uso de medicamentos e colaborar de modo eficaz com os médicos; Conduzir intervenções adjuntas, como o treinamento dos pais. Outras características especiais do livro incluem diversas ferramentas de avaliação que podem ser reproduzidas e materiais que os leitores podem copiar ou adaptar para seu próprio uso.
TDA/TDAH – Sintomas, Diagnósticos, e Tratamentos: Crianças e AdultosPhelan, Thomas W
M.Books do Brasil Editora
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Sinopse: ’TDA/TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade’ exemplifica o comportamento de pessoas, mostrando quais suas implicações no dia-a-dia das famílias, os problemas e também as soluções para os casos, que já contam com tratamentos eficazes. Por ter vivenciado a questão – Phelan possui um filho vítima do distúrbio -, o autor consegue simplificar sua mensagem, ao mesmo tempo em que desmistifica e expõe o problema. Pelo o que já foi estudado até então, o TDA/TDAH resulta de um funcionamento inadequado da área pré-frontal do cérebro. O livro traz também esclarecimentos sobre o fator hereditariedade que pode estar intrinsecamente envolvido na questão.
Levados da Breca
Dr. Marco A. Arruda
Editora: Ivete A.a.c. Arruda
 
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Sinopse: O autor expõe com clareza o problema e apresenta alternativas para solucioná-lo. Uma obra imprescindível àqueles que convivem com crianças e adolescentes. Neste livro fica evidente a importância da participação ativa dos pais e mestres no tratamento dos seus filhos e alunos com este transtorno. Esta participação compreende não apenas o conhecimento da origem neurobiológica dos sintomas e do impacto do TDAH, mas também a intervenção através de estratégias aqui propostas.
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Manual para Diagnóstico e Tratamento
Russel A. Barkley
Editora: Artmed
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Sinopse: ’Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade’ é para profissionais da área de saúde mental, pois proporciona um conjunto de formulários de avaliação e tratamento, questionários e folhetos recomendados por Barkley. Formatados para uma reprodução, muitos desses materiais não estão disponíveis em nenhuma outra fonte.
TDAH: Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Sylvia Maria Ciasca
Sônia das Dores Rodrigues
Cíntia Alves Salgado
Editora: Revinter
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Sinopse:  O livro busca explicar os aspectos envolvidos no Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) desde de como é funcionamento normal das funções cognitivas até o quadro clínico e tratamentos. Existem capítulos dedicados aos Instrumentos Estruturados de Avaliação do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, a  psicofarmacologia do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; às considerações sobre Reabilitação Cognitiva no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e a abordagem Psicanalítica do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
TDAH em Adultos: o que a ciência diz
Russel Barkley
Kevin R. Murphy
Mariellen Fisher
Editora: ROCA
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Sinopse: Oferecendo uma perspectiva baseada nas descobertas científicas mais recentes sobre o TDAH em adultos, este livro oferece um exame sistemático e baseado em evidências desse problema frequentemente incompreendido e seu impacto para os portadores e suas famílias. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS- Dados sobre crianças com TDAH acompanhadas até a idade adulta são justapostos com dados de adultos recentemente diagnosticados encaminhados por médicos. Os autores exploram o quanto o TDAH aumenta o risco de abuso de substâncias e outros transtornos de saúde mental concomitantes, assim como a influência na adaptação psicológica de crianças que têm pai ou mãe com TDAH. Tabelas, figuras e quadros abrangem os resultados do estudo e descrevem, de maneira completa, os métodos utilizados.
TDAH ao longo da vida
Mario Rodrigues Louzã Neto
Editora: Artmed
 
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Sinopse: Este livro detalha, por meio de uma abordagem multidisciplinar, os diferentes aspectos do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e suas modificações ao longo da vida.
Vencendo o TDAH- Adulto
Russel A. Barkley
Christine M. Benton
Editora: Artmed
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Sinopse: Esta obra apresenta técnicas para lidar com os sintomas do transtorno em adultos. Através de histórias reais, o autor visa a melhorar o cotidiano e construir habilidades para atingir metas, o autor aborda trabalho, dinheiro, relacionamentos, condução de veículos, entre outras situações. Também responde a perguntas frequentes sobre medicações e outros tratamentos.
Mentes Inquietas
Ana Beatriz Barbosa Silva
Editora: Fontanar
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Sinopse: Neste livro, a autora oferece ao leitor informações sobre um transtorno com forte componente genético que não distingue sexo, credo, raça ou situação socioeconômica, e traz possíveis soluções de como gerenciá-lo no dia a dia. Contém relatos e ilustrações de casos verídicos.
Essa lista não está completa, estamos esperando dicas de vocês sobre outras publicações que valham a pena ser adquiridas!! Quem quiser pode se posicionar, dar notas e levantar aspectos positivos e negativos das obras listadas. Desta forma, poderemos orientar ainda mais quem está procurando por publicações com este tema.

Livros táteis: inspire-se e faça o seu!

Sim, super importante em muitos casos. Não, não é fácil de encontrar.” Este é o comentário perfeito quando pensamos em livros táteis.
Como existe um monte de gente cheia de talentos manuais no mundo, pensamos em separar algumas imagens que podem inspirar a confecção desses livros que podem fazer a diferença no processo de estimulação e reabilitação de muitas pessoas.
Nas imagens abaixo vocês perceberão que muitos materiais usados na função de página são fáceis de encontrar. Papelão e feltro são alguns deles. Os detalhes que dão forma às imagens também podem ser facilmente encontrados e com um boa tesoura, cola e imaginação podem se transformar até em belos personagens de uma história. Quem sabe a história do cliente?
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Gostaram das ideias? Quem tiver sugestões ou quiser mandar seu material para publicação aqui no site, comenta ou envia email para contato@reab.me
Fonte: Pinterest

http://www.reab.me/livros-tateis-inspire-se-e-faca-o-seu/

Mais de 10 atividades que ajudam a criança com dificuldade nas habilidades sociais

Ler e compreender os sinais sociais não é fácil para crianças com algumas condições de saúde.
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Neste post você encontra doze atividades para ajudar a melhorar as habilidades sociais da criança que você pode fazer ou orientar os pais!
- Atividades que proporcionam o contato visual
O contato visual mostra aos outros que estamos interessados ​​no que eles têm a dizer. Sendo assim, é necessário estimular essa capacidade básica necessária para a socialização. Para fazer isso você pode propor:
1. Um concurso de encarar
Se as crianças estão em idade competitiva, adoram brincar de “quem ganha?”. A brincadeira é encarar e o quem desviar os olhos primeiro perde. Parece bobo, mas pode render excelentes resultados.
2 . Olhos na testa
Pode parecer louco, mas é divertido! Coloque um adesivo de um olho ou um par de olhos na testa da outra pessoa. Incentive a criança a olhar para os adesivos. Pode não ser exatamente olhar para olhos do outro, mas ele está treinando a olhar na direção certa de uma forma engraçada e menos ameaçadora.
3. Oscilante
A dupla deve tentar manter o contato visual enquanto a criança se mexe no balanço. A criança pode tentar alcançar com os pés o adulto enquanto olha para ele. O adulto pode vez por outra tocar no pé da criança. Essa informação sensorial pode ser calmante e permitir que a criança se concentre mais no adulto. Elogiar sempre e dizer como era bom ter a criança olhando para seus olhos.
- Atividades para ter domínio da língua
Expressões idiomáticas, mesmo em crianças sem deficiências, são muito confusas. Imagine isso com crianças que já têm dificuldades de compreensão… Bem, pensando nisso, aqui estão algumas atividades que podem ajudar crianças com idiomas incluem:
1 . Use livros
Há muitos livros que ilustram e explicam expressões idiomáticas. Depois tente contrair com a criança um livro onde ele escreve e ilustra o próprio livro de expressões idiomáticas que ouviu e aprendeu!
2. Use sites
Existem muitos sites que listam expressões idiomáticas ou têm jogos para tentar adivinhar o que realmente significa a expressão idiomática. ( Vocês têm algum em português que indicam??)
3. Jogo da “memória idiomática”
Escreva expressões idiomáticas em um conjunto de cartas e seus significados em outro. A criança tenta emparelhá-las.
-  Interpretação emoções sociais
Esta habilidade é importante em casa, na escola e no parque infantil. Muitos desentendimentos surgem de crianças interpretando mal as emoções dos outros ou, no mínimo, perde-se a oportunidade de interagir.
1. Mímicas de emoção
Em vez de usar títulos de filmes, animais ou outras palavras típicas, use emoções. Anote sentimentos em pedaços de papel. Os participantes escolhem um pedaço de papel e, em seguida, devem tentar imitar qual emoção está escrita no papel.
Você pode tornar o jogo mais difícil definindo a regra que diz que você não pode demonstrar a emoção através do rosto, mas deve usar a linguagem corporal ou o desenho para imitar uma situação que levaria a que a emoção (por exemplo, para a tristeza, pode desenhar um garoto sentado sozinho em um banco, ou um dia de chuva, etc).
2. Espelho, espelho meu
Jogos assim são uma maneira de trabalhar a interação social. Como em uma aula de atuação, você pode tentar ” espelhar ” a criança. Toque o nariz ou estique a língua e ela tem que imitá-lo . Fazer caretas que a criança pode copiar.
3. Bingo
Você pode usar as imagens do jogo das “mímicas de emoção” e imprimir como placas de bingo.
- Conversação
Quando as pessoas têm uma conversa elas escolhem um tema para discutir. Cada pessoa acrescenta algo à conversa até que a conversa terminou, ou o tópico mudou. Às vezes é difícil para as crianças a permanecer no tópico e participarem/acompanharem uma conversa regular. Aqui estão algumas atividades para ajudar a desenvolver uma conversa.
1. Tópicos de conversa
Use o alfabeto. Cada letra tem que ser o início de uma palavra, um tema, como fruta ou vegetal ( B … banana,  C … cenoura). Conscientizar a criança que cada palavra daquela pode ser um assunto e exemplificar o que diria sobre isso.
2. Contação de estória improvisada
Para jogar este jogo coloque fotos de diferentes emoções com a face para baixo sobre a mesa. Em seguida, os jogadores decidem em conjunto sobre alguns elementos que devem aparecer na estória (por exemplo, um deserto ártico, um lêmure e uma banana ). O objetivo é que os jogadores se revezem fazendo narrativa.
Para começar o primeiro jogador pega uma carta e começa a narrativa. Ele pode levar a estória em qualquer direção que ele gosta, mas ele deve incorporar a emoção descrita no cartão. Depois de um minuto ou dois, o próximo jogador pega um cartão e continua a narrativa. Os jogadores continuam a se revezar até que eles usem todos os elementos necessários e a estória chegue a uma conclusão satisfatória.
Crianças com déficits de habilidades sociais muitas vezes têm dificuldade de ler expressões e interagir socialmente, por isso as atividades que os deixem mais à vontade com estas situações sempre são uma ótima idéia. Você sugere alguma outra atividade?
Se você tiver quaisquer recursos ou idéias para ajudar uma criança com suas habilidades sociais por favor adicioná-los nos comentários.
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Você já conhece nossos cadernos de exercícios cognitivos Reab? Nossos cadernos contextualizam os exercícios cognitivos em atividades cotidianas. Realmente vale conferir! Clique aqui e confira!! 
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fonte: friendshipcircle.org

sexta-feira, 7 de março de 2014

NEUROFEEDBACK no tratamento do TDAH

O neurofeedback consiste, de modo resumido, no treinamento do indivíduo para que ele consiga usar preferencialmente ondas cerebrais de um determinado tipo (as ondas cerebrais possuem diferentes frequências; isto varia de acordo com a idade, o tipo de tarefa que se está fazendo e em alguns casos com a presença de transtornos).
Este treinamento é realizado geralmente com videogames em computadores. Usando eletrodos semelhantes àqueles usados quando se faz o exame de Eletroencefalograma, o software “capta” as ondas cerebrais do indivíduo e “transforma” num determinado aspecto do jogo. Por exemplo, ondas mais lentas fazem um aviãozinho na tela ficar inclinado, ondas mais rápidas fazem com que ele voe reto. Assim, pode-se fazer um jogo (por exemplo, pedindo que um aviãozinho voe por um determinado trajeto, precisando ora ficar reto, ora ficar inclinado para se desviar de obstáculos) onde se estimula indivíduo a conseguir, por seu próprio esforço, usar mais ondas de um determinado tipo (frequência).
Embora já tenham sido descritas algumas alterações no Eletroencefalograma de indivíduos com TDAH, muitos indivíduos não apresentam qualquer alteração e elas também não podem ser usadas para diagnóstico (que permanece sendo clínico, isto é, sem a realização de exames complementares, como inúmeros outros transtornos).
Um estudo recente do tipo meta-análise - que reúne os artigos publicados a respeito de determinado assunto e os analisa rigorosamente de modo conjunto - investigou a eficácia do neurofeedback no TDAH. O artigo é de autoria de Edmund Sonuga-Barke e colaboradores, publicado no American Journal of Psychiatry em 2013. Neste tipo de análise, levam-se em consideração aspectos que podem influenciar os resultados: o pesquisador comparou o tratamento com um placebo (no caso, utilizando a mesma aparelhagem, porém sem que o software realmente use as ondas cerebrais)? O pesquisador sabia quem estava realmente usando o software e quem estava apenas jogando um videogame comum (isto pode afetar a análise dos resultados)? Estes e vários outros fatores afetam a “qualidade” de um estudo científico.
Os autores demonstraram que o neurofeedback traz realmente alguns benefícios no tratamento do TDAH, porém eles são considerados bastante pequenos (isto é, a eficácia do tratamento existe, mas é pequena). Os benefícios do neurofeedback foram considerados inferiores àqueles obtidos com o tratamento farmacológico. 
 
Dr. Paulo Mattos
Professor da Universidade Federal do Rio de JaneiroMestre e Doutor em Psiquiatria e Saúde MentalPós-doutor em BioquímicaPresidente do Conselho Científico da ABDA
 

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quinta-feira, 6 de março de 2014

DEIXA DE SER DISTRAÍDA, MENINA!

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Graphic Novel Menina Distraída

Um projeto de Quadrinhos por Vanessa Bencz 


Burra, lixo, desperdício de oxigênio, avoada, cabeça de vento. Esses foram alguns dos “apelidos” direcionados a mim na escola quando eu era adolescente. Ainda bem que eu nunca acreditei em nenhum deles.
Infelizmente, sei que muitos estudantes que são vítimas de bullying acreditam nos adjetivos pejorativos que ganham e aceitam a violência que sofrem. Foi com base nesses fatos que criei Menina Distraída, meu primeiro projeto de história em quadrinhos! E aí, vai entrar nessa comigo?
A minha intenção é que Menina Distraída cause empatia e, ao mesmo tempo, transmita incentivo. Afinal, todo mundo merece ser tratado com respeito e igualdade. Esta HQ será uma importante aliada na campanha de combate ao bullying nas escolas brasileiras.
O PROJETO

A protagonista se chama Leila. Ela tem 14 anos, treina kung fu, é apaixonada por desenhar e, obviamente, é a distração em pessoa. Ela não resiste a uma boa janela. O passarinho que pousou na árvore é mais interessante que o professor de matemática ou as placas tectônicas da aula de geografia. Em vez de prestar atenção nas aulas, ela fica desenhando e, pra lidar com o tédio, cria uma super-heroína perfeita, a Mulher Raio.

A consequência disso é que a garota não consegue tirar notas boas. As coisas pioram quando ela recebe a primeira nota zero. Leila vai ter que lidar com o bullying dos colegas e com os apelidos maldosamente criativos que vão minar a motivação dela, já baixa. Mas a coisa fica séria mesmo quando ela precisa confrontrar o bully da turma, um valentão chamado Samuel que vai preparar uma bela sacanagem com a protagonista.

É a partir daí que Leila resolve assumir as características de força e motivação da Mulher Raio e encarar o garoto. Ela vai enfrentar, também, suas próprias limitações como uma pessoa com problemas de atenção.
Ficou uma história super engraçada, motivadora e cheia de lições. Eu tenho certeza que essa HQ vai ser visualmente deslumbrante, vai encantar e ser útil para motivar todas as pessoas que, de alguma maneira, se sentem menosprezadas pelas outras.
MEU TRABALHO
Sou jornalista, blogueira, escritora e roteirista. Nos dois últimos anos, me dediquei a visitar escolas falando sobre literatura, livros e motivações. Percebi que os estudantes tinham muita curiosidade sobre a minha trajetória escolar. Eles ficavam surpresos e emocionados quando eu falava que tirava notas baixas e tinha dificuldades de aprendizado. Depois, em particular, me chamavam e diziam que passavam pela mesma situação que vivi. Tiravam notas baixas, eram vítimas de uma zoação implacável e se sentiam desamparados. Ganhei a confiança dos professores e eles me pediram para lançar um trabalho que falasse sobre bullying, respeito ao próximo, motivações e sonhos.
Tive a ideia, então, de desenvolver uma história em quadrinhos baseada em algumas situações que vivi. Foi aí que a história da Menina Distraída surgiu, pronta, na minha cabeça.
Quer ler mais sobre a minha história? Clique aqui e aqui.
O ORÇAMENTO
Pra colocar Menina Distraída no papel vou contar com dois ilustradores que já fizeram trabalhos maravilhosos em Joinville e já estão tratando esse projeto com todo carinho do mundo. Para ilustrar, colorir, fazer a arte final e elaborar as peças de divulgação, Fabio Ori e Denny Fischer serão remunerados com 5 mil reais. Os custos para impressão do projeto ficaram em 6 mil [1000 exemplares coloridos]. Mais os 13% do site, o valor dos correios e as recompensas, nosso orçamento fecha em 16 mil reais.
Caso o projeto não passe, não tem risco, a grana volta pra você. Mas eu conto com a sua ajuda para colocar no mercado esse projeto. Confira também as nossas recompensas: tem canecas, bottons, sketchbooks e até caricaturas personalizadas.
Veja a camiseta de recompensa!

Qualquer colaboração será super bem-vinda e, se você não puder doar, compartilhe esse vídeo com seus amigos e ajude a divulgar esse projeto. Obrigada e boas distrações! ;D
E se arrecadarmos mais?
+ 2.000 = 18 mil
A HQ ganha mais 20 páginas com desenhos e depoimentos, e doaremos mais 300 livros para as escolas que manifestarem interesse no projeto.
+ 2.000 = 20 mil
Nova recompensa: todos que adquiriram cotas acima de 50 reais ganham um estojo personalizado da Menina Distraída para notebook ou tablet.
+ 5.000 ou mais = 25 mil em diante
Os livros serão na versão luxo com capa dura!
Veja outros trabalhos dos ilustradores Fabio Ori e Denny Fischer

projeto por

User
Jornalista, escritora, blogueira, roteirista e inconformada.
apoiou 6 projetos
Joinville/SC

segunda-feira, 3 de março de 2014

ZIRALDO CRIA CARTILHA PARA EXPLICAR O AUTISMO

QUE O CARTONISTA ZIRALDO ELABOROU PARA AS ESCOLAS COM O OBJETIVO DE ESCLARECER AOS ALUNOS E PROFESSORES,
 O PASSO A PASSO DO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS PORTADORAS DO 
ESPECTO AUTISTA.
















Extraído de: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.356904354447151.1073741840.312975248840062&type=1
http://blogmundoazul.wordpress.com/2013/11/01/cartilha-autismo-uma-realidade-do-cartunista-ziraldo/

INSTRUÇÕES PARA PAIS E PROFESSORES DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO (TDC)



Apresento à vocês, algumas sugestões que achei preciosas para crianças com dificuldades ou atraso na coordenação motora, que chamam de 
"TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO (TDC)"
onde acredito, poderá ajudar bastante para acelerar, e mesmo, correção desse atraso motor.


Existem pequenas modificações que podem tornar a vida da criança com TDC mais fácil. 



O Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) é um transtorno da habilidade motora que interfere com a habilidade da criança para desempenhar muitas das tarefas que são exigidas no dia-a-dia. Crianças com TDC formam um grupo heterogêneo. Cada uma pode apresentar variedade diferente de problemas. 

Professores e pais, que estão com a criança todos os dias, podem ser os primeiros a notar as dificuldades funcionais que a criança está apresentando. É importante que ela seja examinada pelo médico, enquanto ainda pequena, para excluir a possibilidade de outras razões médicas para o desajeitamento motor.

Crianças com TDC que não são identificadas como tal experimentam fracasso e frustração, e são, muitas vezes, percebidas como preguiçosas ou desmotivadas. Essas crianças podem desenvolver complicações secundárias, como dificuldades de aprendizagem e problemas emocionais, sociais e de comportamento. 



Aqui vão algumas idéias que podem ser úteis:


Em Casa 


1. Encoraje a criança a participar de jogos e esportes que sejam interessantes para ela e que dêem oportunidade para praticar e se expor a atividades motoras. Devem-se enfatizar atividades físicas e de divertimento, em vez de proficiência e competição. 

2. Tente introduzir a criança, individualmente, em atividades esportivas novas ou ao novo parquinho, antes de ela ter que lidar com essas mesmas atividades em situação de grupo. Tente rever as regras e rotinas relacionadas a cada atividade (ex.: regras de futebol ou do basquetebal) em um momento em que a criança não esteja concentrada nos aspectos motores. Faça perguntas simples à criança, para garantir compreensão (ex.: "O que você deve fazer para chutar a bola?").  Aulas individuais podem ser úteis em certos momentos para ensinar habilidades específicas à criança.

3. A criança pode mostrar preferência por esportes individuais (ex.: natação, corrida, bicicleta, patins) ou obter melhor desempenho neles, em vez de esportes de grupo. Se esse for o caso, então tente encorajar a criança a interagir com colegas em outras atividades nas quais ela tenha chance de obter sucesso (ex: escotismo, música, teatro, ou artes). 

4. Encoraje a criança a ir para a escola com roupas que sejam fáceis de vestir e retirar.Por exemplo: calças de elástico e camiseta de malha, calça de malha ou lycra, suéter e tênis com velcro. Quando possível, use fechos de velcro em vez de botões, fechos de pressão ou cadarços de amarrar. Ensine a criança a manejar fechos mais difíceis quando você estiver com tempo e paciência (ex.: no fim de semana, nas férias), ao invés de quando você está apressada para sair de casa.

5. Estimule a criança a participar de atividades práticas que vão ajudar a melhorar sua habilidade para planejar e organizar tarefas motoras. Por exemplo: colocar a mesa, preparar um lanche ou organizar a mochila. Faça perguntas que ajudem a criança a focar na seqüência de passos (ex: “O que você precisa fazer primeiro?”). Reconheça que, se sua criança está ficando frustrada, pode ser que seja o momento de ajudar ou de dar orientação e instruções mais específicas. 

6. Reconheça e reforce os pontos fortes da criança. Muitas crianças com TDC 
demonstram boas habilidades em outras áreas, tais como: habilidade avançada de leitura, imaginação criativa, sensibilidade para as necessidades dos outros ou habilidade de comunicação verbal elevada


Na Escola



Os professores e pais podem trabalhar juntos para garantir que a criança com  TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO (TDC) obtenha sucesso na escola.


Para os pais, pode ser útil reunir-se com os professores, no início do ano escolar, para discutir as dificuldades específicas da criança e dar sugestões de estratégias que funcionaram bem.

Um plano individualizado de educação pode ser necessário para algumas crianças, entretanto, para outras, as seguintes modificações podem ser suficientes.








Na Sala de Aula:





1. Certifique-se de que a criança esteja posicionada apropriadamente na carteira para começar qualquer trabalho. Certifique-se de que os pés da criança estejam totalmente apoiados no chão; que a carteira tenha altura apropriada e que os antebraços estejam confortavelmente apoiados sobre a mesma.


2. Tente traçar metas realistas e de curto prazo. Isso vai garantir que, tanto a criança como a professora, continuem motivados.

3. Tente dar um tempo extra para que a criança complete atividades motoras finas, tais como matemática, escrita, redação, atividades práticas de ciências e trabalhos de arte. Se há necessidade de velocidade, esteja disposta a aceitar um produto de menor qualidade.

4. Quando copiar não for o objetivo, tente preparar folhas de exercício impressas ou pré-escritas para permitir que a criança foque na tarefa. Por exemplo: dê-lhe folhas com exercícios de matemática previamente preparados; páginas com perguntas já escritas, ou em exercícios de compreensão de texto, ofereça lacunas para preencher. Para estudar em casa, faça fotocópia das anotações feitas por outro aluno.

5. Introduza computador o mais cedo possível, para reduzir a quantidade de escrita à mão que é exigida em períodos mais avançados de escolaridade. Apesar de, a princípio, digitação ser difícil, essa é uma habilidade que pode ser de grande benefício e, na qual, crianças com problemas de movimento podem se tornar bastante proficientes.

6. Ensine às crianças estratégias específicas de escrita à mão, que as encorajem a escrever com letras de forma, ou cursiva, de maneira consistente. Use canetas hidrográficas finas ou seguradores de lápis, se eles parecem ajudar a criança a melhorar o padrão de preensão ou a reduzir a pressão do lápis no papel.

7. Use papel de acordo com as dificuldades de escrita da criança. Por exemplo:



a) linhas bem espaçadas para a criança que escreve com letras muito grandes;
b) papel com linha ressaltada para a criança que tem dificuldade para escrever dentro das linhas;
c) papel quadriculado para a criança cuja escrita é muito grande ou mal espaçada;



d) papel quadriculado, com quadrados grandes, para a criança que tem problemas para alinhar os números na matemática.





8. Tente focar no objetivo da lição. Se a meta é uma história criativa, então ignore a escrita bagunçada, mal espaçada ou as várias apagações. Se a meta é que a criança aprenda a formar um problema de matemática corretamente, então dê tempo para que isso seja feito, mesmo que o problema de matemática acabe não sendo resolvido.





9. Considere a possibilidade de a criança usar métodos alternativos de apresentação para demonstrar compreensão ou domínio do assunto. Por exemplo: a criança pode apresentar o relatório oralmente; pode usar desenhos para ilustrar suas idéias; digitar a redação ou o relatório no computador; gravar a história ou o exame no gravador.




10. Considere a possibilidade de permitir que a criança use o computador para fazer o rascunho ou a cópia final de relatório, da redação ou outros deveres. Se a professora quiser ver o produto antes.
11. Quando possível, permita que a criança dite redações, relatórios de livros ou respostas a perguntas de compreensão para a professora, para um voluntário ou para outra criança. Para crianças mais velhas, pode-se introduzir software para o reconhecimento de voz assim que o padrão de voz da criança estiver maduro o suficiente para ser consistente.

12. Dê tempo adicional, ou acesso a computador, em provas e exames que requeiram muita escrita.










Na Educação Física:









1. Divida a atividade em partes menores, mas assegure-se de que cada parte tenha sentido e seja possível de ser executada.





2. Tente selecionar atividades que assegurem sucesso para a criança em pelo menos 50% do tempo. Recompense o esforço e não a habilidade.





3. Tente incorporar atividades que requeiram resposta coordenada dos braços e/ou pernas (ex.: pular corda, repicar e agarrar uma bola grande). Encoraje também acriança para que desenvolva habilidade de usar as mãos no padrão de mão “dominante” e mão “ajudante” (ex.: segurando a bola de tênis com uma mão para acertá-la com a raquete na outra mão).




4. Mantenha o ambiente o mais previsível possível quando for ensinar uma habilidade nova (ex.: atirar a bola na altura exata das mãos da criança, iniciar chutando com a bola parada). Introduza mudanças gradualmente, e depois que cada parte tenha sido dominada.
5. Faça com que a participação seja o maior objetivo e não a competição. Por meio de preparo físico e de atividades que construam as habilidades, encoraje as crianças a competir consigo mesmas e não com os outros.

6. Permita que a criança assuma papéis de liderança nas atividades de educação física(ex.: capitão de equipe, árbitro). A criança pode desenvolver habilidades de organização e direção, que também são úteis.

7. Modifique o equipamento para reduzir o estresse e o risco de lesões em crianças que estão aprendendo uma habilidade nova. Por exemplo, bolas mais leves, de espuma e borracha com tamanhos graduados, ou balões, podem ser usados para desenvolver habilidade de agarrar e arremessar.

8. Quando possível, guie passo-a-passo para ajudar a criança a ter a noção do movimento. Isso pode ser feito, por exemplo, pedindo à criança que ajude o professor a demonstrar uma habilidade nova à turma. Além disso, falar alto quando estiver ensinando uma nova habilidade, descrevendo cada passo claramente.

9. Foque na compreensão do objetivo e das regras dos vários esportes e atividades físicas. Quando a criança entende claramente o que ela precisa fazer, fica mais fácil planejar o movimento.

10. Faça comentários encorajadores e positivos sempre que possível. Se estiver dando instruções, descreva as mudanças nos movimentos de maneira específica (ex.: “Você precisa levantar seus braços mais alto.”).










Fonte: Cheryl Missiuna, Ph.D., O.T. Reg. (Ont.)

Como ensinar Disléxicos?

O que são os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)?

Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades.
Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett.
Com relação à interação social, crianças com TGD apresentam dificuldades em iniciar e manter uma conversa. Algumas evitam o contato visual e demonstram aversão ao toque do outro, mantendo-se isoladas. Podem estabelecer contato por meio de comportamentos não-verbais e, ao brincar, preferem ater-se a objetos no lugar de movimentar-se junto das demais crianças. Ações repetitivas são bastante comuns.
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento também causam variações na atenção, na concentração e, eventualmente, na coordenação motora. Mudanças de humor sem causa aparente e acessos de agressividade são comuns em alguns casos. As crianças apresentam seus interesses de maneira diferenciada e podem fixar sua atenção em uma só atividade, como observar determinados objetos, por exemplo.
Com relação à comunicação verbal, essas crianças podem repetir as falas dos outros - fenômeno conhecido como ecolalia - ou, ainda, comunicar-se por meio de gestos ou com uma entonação mecânica, fazendo uso de jargões.
Como lidar com o TGD na escola?Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento. Na escola, mesmo com tempos diferentes de aprendizagem, esses alunos devem ser incluídos em classes com os pares da mesma faixa etária.
Estabelecer rotinas em grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio social são atitudes de extrema importância para garantir o desenvolvimento na escola. Boa parte dessas crianças precisa de ajuda na aprendizagem da autorregulação.
Apresentar as atividades do currículo visualmente é outra ação que ajuda no processo de aprendizagem desses alunos. Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e conte com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). Também cabe ao professor identificar as potências dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento.
 http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/transtornos-globais-desenvolvimento-tgd-624845.shtml

domingo, 2 de março de 2014

O que é Ansiedade?


O que é Ansiedade?
O termo "ansiedade" tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, entre outros.

Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se... patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).

A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.

Causas
Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida.

A pessoa pode se sentir ansiosa a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente ou pode ter ansiedade apenas às vezes, mas tão intensamente que se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.

Sintomas de Ansiedade
Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como:

Preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar)
Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer
Preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho
Medo extremo de algum objeto ou situação em particular
Medo exagerado de ser humilhado publicamente
Falta de controle sobre pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade
Pavor depois de uma situação muito difícil.

Tratamento de Ansiedade
Existem três tipos de tratamento para os transtornos de ansiedade:

Medicamentos (sempre com acompanhamento e receita médica)
Psicoterapia com psicólogo ou médico psiquiatra
Combinação dos dois tratamentos (medicamentos e psicoterapia).
A maior parte das pessoas com ansiedade começa a se sentir melhor e retoma as suas atividades depois de algumas semanas de tratamento. Por isso, é importante procurar ajuda especializada na unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e preciso da ansiedade, o tratamento eficaz e o acompanhamento por um prazo longo são imprescindíveis para obter melhores resultados e menores prejuízos.


http://www.minhavida.com.br/saude/temas/ansiedade

Como identificar TDAH


https://www.facebook.com/pages/Espa%C3%A7o-Psique/455055977911361

PROBLEMAS FAMILIARES DURANTE A INFÂNCIA PODEM AFETAR O DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO


Uma pesquisa revelou que a exposição a problemas familiares durante a infância e início da adolescência afeta o desenvolvimento do cérebro, o que pode levar a futuros problemas de saúde mental.

Liderado pelo psicólogo Nicholas Walsh, o estudo utilizou a tecnologia de imagens cerebrais para escanear os adolescentes com idades entre 17 e 19 anos. Constatou-se que aqueles que experimentaram leve a... moderada dificuldades familiares entre o nascimento e os 11 anos de idade tinham desenvolvido um cerebelo menor — área do cérebro associada ao aprendizado de habilidades, regulação do estresse e controle sensorial e motor.

Os pesquisadores também sugerem que um cerebelo menor pode ser um indicador de risco de doença psiquiátrica no futuro.

O objetivo foi determinar o impacto, em adolescentes então saudáveis, da exposição a formas mais comuns, mas relativamente crônicas, de problemas no núcleo familiar. Estes incluiriam tensão entre os membros da família, abuso físico ou emocional, a falta de afeto ou comunicação entre os parentes, e os eventos que tiveram um impacto prático na vida familiar diária e poderiam ter resultado em problemas de saúde, de convivência ou escolares.

De acordo com Walsh, os resultados são importantes porque a exposição a adversidades na infância e na adolescência é o maior fator de risco para o desenvolvimento de uma doença psiquiátrica no futuro. Além disso, essas patologias são um enorme problema de saúde pública e a principal causa de incapacidade e deficiência das pessoas no mundo.

— Conseguimos mostrar que a exposição a dificuldades familiares, mesmo leve e moderada, pode afetar o cérebro em desenvolvimento. A redução da exposição a ambientes sociais adversos no início da vida pode aumentar o desenvolvimento cerebral e reduzir os riscos de saúde mentais na vida adulta — acrescenta o psicólogo.

A pesquisa analisou 58 adolescentes e seus pais foram convidados a recordar eventos negativos que seus filhos haviam experimentado entre o nascimento e até os 11 anos de idade.

— Sabemos que os fatores de risco psiquiátricos não ocorrem de forma isolada, mas agrupados. Usando uma nova técnica, mostramos como o agrupamento geral de adversidades afeta o desenvolvimento do cérebro— esclarece o cientista.

Os pesquisadores também descobriram que aqueles que as crianças que tinham experimentado problemas familiares eram mais propensas a ter uma doença psiquiátrica diagnosticada, tinham um dos pais com distúrbio de saúde mental e percepções negativas de como sua família funcionava.

Página fonte da reportagem: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/problemas-familiares-durante-a-infancia-podem-afetar-desenvolvimento-do-cerebro-4425655.html
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