Páginas

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Letra feia não é só pressa ou preguiça. Pode ser disgrafia

Transtorno de aprendizagem afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números.

Nathalia Goulart
Disgrafia: exercício mostra letra de adolescente de 14 anos
Disgrafia: exercício mostra letra de adolescente de 14 anos (Reprodução/VEJA)
Assim como em outros transtornos de aprendizado, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas.
Com os cadernos de caligrafia fora de moda nas escolas, a letra ilegível deixou de ser marca registrada apenas de médicos e apressados. Atraídos pelo computadores, crianças e jovens tendem a exercitar pouco a letra cursiva - antes treinada à exaustão nas folhas milimetricamente pautadas. Assim, a hora da escrita pode virar um tormento: tanto para quem escreve quanto para quem lê. Nas crianças em idade de alfabetização, no entanto, a atenção de pais e professores deve ser redobrada. Letra feia no caderno pode não ser apenas falta de jeito com o lápis ou caneta, mas, sim, um transtorno de aprendizagem conhecido como disgrafia, que afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números. O centro do problema está no sistema nervoso, mais precisamente nos circuitos neurológicos responsáveis pela escrita.
“A disgrafia pura ocorre ainda durante a gestação e já nasce com a criança. Ela não é adquirida”, explica Rubens Wajnsztejn, neurologista especializado em infância e adolescência. De acordo com Marco Antônio Arruda, neurologista do Instituto Glia de Cognição e Desenvolvimento, estudos apontam que a disgrafia é mais comum em meninos e é detectada ainda na infância, depois que o processo de alfabetização é consolidado, por volta dos oito ou nove anos. “A disgrafia pode ocorrer em adultos também, mas somente quando ocorre uma lesão, como um derrame, que pode comprometer a coordenação motora de mãos e braços”, afirma o médico. “Mas, nesse caso, já não se trata mais de disgrafia pura”.
Ainda na infância, a dúvida é saber quando a letra ilegível vai além da preguiça ou pressa e deve ser tratada como transtorno. Um teste eficiente é pedir que a criança escreva algumas frases em uma folha sem linhas, conta Raquel Caruso, psicomotricista e coordenadora da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (Edac). Se o resultado for uma escrita lenta, com letras irregulares, retocadas e fora das margens, é hora de preocupar-se. Além disso, os disgráficos têm dificuldades em organização espacial: daí, a escrita em que as palavras parecem “subir e descer o morro”.
Os sintomas da disgrafia não se referem exclusivamente à escrita. Alguns outros sinais de alerta podem ajudar os pais antes mesmo da alfabetização dos filhos. “Se você leva a criança a uma festa junina, por exemplo, observe se ela tem ritmo para acompanhar as músicas, memória para fixar os passos e atenção aos movimentos”, diz Raquel Caruso. Se observada alguma dificuldade nesse sentido, é hora de estimular a prática de exercícios físicos como correr e nadar, além de brincadeiras como amarelinha, pintura e recorte para estimular a parte motora dos pequenos. A falta dessas atividades pode comprometer o tônus muscular, piorando a já difícil situação dos disgráficos.
Rendimento escolar – É importante ressaltar que a disgrafia não compromete o desenvolvimento intelectual da criança nem é um indicador de que o Q.I. (quociente de inteligência) dela é baixo. Silvana Leporace, coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, reforça: “Geralmente, os disgráficos são alunos muito inteligentes. A comunicação oral deles é muito boa, mas, na hora de colocar as ideias no papel, eles têm muita dificuldade”, conta.
É esse desdobramento do problema que pode prejudizar o rendimento do aluno. Devido à dificuldade no ato motor, a criança demora mais a realizar algumas atividades, em comparação a seus colegas. É o caso de tarefas simples como copiar a lição da lousa. Outra situação típica: a professora pede que os estudantes redijam um texto, e o disgráfico, envergonhado pela a letra feia, conclui que nem vale a pena escrever. “Isso abala a autoestima da criança”, diz Sônia das Dores Rodrigues, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Diante do obstáculo, ele deixa de aprender.
Sem o treinamento exaustivo da caligrafia, a atenção na escola deve ser redobrada. “Se o treinamento da letra cursiva existe desde cedo, é possível encontrar os disgráficos. Com a prática em desuso, os professores e pais podem confundir digrafia com preguiça”, alerta Marco Antônio Arruda. “Mas a letra feia pode ser treinada e as crianças tidas como preguiçosas têm as habilidades necessárias para escrever bem. Já as digráficas, não: elas não tem habilidade e precisam de tratamento.”
Como tratar – Assim como em outros transtornos de aprendizagem, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Medicamentos só são indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como déficit de atenção (DDA) ou hiperatividade.
Em relação à parte motora, Raquel Caruso, do Edac, afirma que é necessária uma preparação prévia do paciente, com exercícios mais amplos, para depois chegar à escrita. “O ponto principal é trabalhar com o corpo, com exercícios como manusear a argila e massagens, e depois partir para o específico, que é a escrita e outros problemas, como o de memória”, explica. “Vemos apenas o produto final, que é a letra ilegível, mas existe muita coisa por trás disso”. O tratamento pode levar meses e até anos, variando conforme o caso. O objetivo não é atingir a letra bonita, mas, sim, legível. E dar uma forcinha para o processo de aprendizado das crianças.
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/letra-feia-nao-e-so-pressa-ou-preguica-pode-ser-disgrafia

Estratégias para fazer desmame do uso de tablets enquanto estimula os jogos de verdade ! #janeiroreab

Estratégias para fazer desmame do uso de tablets enquanto estimula os jogos de verdade ! #janeiroreab

IMG_2294.JPG
Quando se pesquisa recursos e atividades que são estimulantes e educativas para o desenvolvimento de habilidades, é impossível não se deparar com duas vertentes: os jogos tradicionais e os mesmos jogos em aplicativos para tablets. Os jogos tradicionais foram criados baseados em fases do desenvolvimento da criança e contam com a interação “jogador – objeto” para atingir seus objetivos. No entanto, hoje vemos jogos da época da vovó em aparelhos super modernos que não dependem de peças e nem estimular como deveriam o jogador. Por que unir o indicador ao polegar em um movimento complexo de coordenação para tirar uma peça do pega varetas, se o jogo hoje está no tablet e basta tocar a peça para que ela desapareça? Bem, é assim que hoje as crianças interagem com os jogos tradicionais… estranho, não é?
Os jogos clássicos sobreviveram à tecnologia, mas estão “encarcerados” nos tablets. Sim, eles conseguiram ultrapassar gerações, mas hoje também existem em formato digital, nos tablets e seus aplicativos.
Os tablets chegaram, fazem sucesso e tornaram-se uma ferramenta estimulante e cotidiana para algumas crianças. Mas ao pensarmos que os brinquedos clássicos foram feito para tocar, sentir a textura, o peso e a forma, ao olhá-los nos aparelhos “falta alguma coisa”, não é? Pensando nisso, surgiu a busca por formas de reascender o interesse pelo real, e encontramos ideias que envolvem o tablet neste processo.
A primeira inspiração veio do site Hands On As We Grown (olha a imagem acima!) que propõe que as peças dos jogos de madeira sejam fotografadas e sirvam de exemplo do que deve acontecer com as peças reais, sendo empilhadas e posicionadas na forma que as fotos indicam. As fotografias são feitas pelos adultos que devem orientar, por meio da fotografia, uma sequência da brincadeira com o jogo real.
A segunda ideia veio de um aplicativo, pois é, a Osmo criou um kit que inclui o suporte do iPad e jogos que devem ser usados de acordo com o aplicativo que você baixa no iPad.
IMG_2295.JPG
Para ficar mais claro, separamos esses vídeos para vocês:
Claro que você não precisa desse kit para trabalhar desta forma, trouxemos a ideia para inspirar você. Os jogos e atividades propostas no kit da Osmo podem também ser fotografadas e usadas como a primeira ideia. Além da possibilidade de fotografar, também existem aplicativos de jogos como Tangram e formação de palavras (talvez você já tenha algum(ns) no seu tablet!) que podem ser usados nessa intersecção entre o jogo virtual e o real.
IMG_2295-0.JPG

IMG_2296.JPG
IMG_2297.JPG
A ideia de trazer o jogo real para junto do tablet, seja da forma que for, é uma excelente prática ao plantar a semente do interesse pelo “mundo real”. Acreditamos que essa é uma boa forma  de “desmamar” o virtual da vida das crianças e trazê-las para jogos, brincadeiras e atividades que precisam ser experimentadas para completo e saudável desenvolvimento das habilidades, bem como   para ver a vida sem brilho nem botões.
Concordam? Querem acrescentar ou comentar algo? Comentem! Ah, e mandem suas ideias, inspirações e soluções para contato@reab.me :)

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Moldes Peppa Pig e sua turma

lá, professores, hoje trago Moldes Peppa Pig e sua turma para artesanato em EVA, feltro, cartolina. Moldes da Peppa Pig para imprimir. Tem também moldes para imprimir dos amigos da Peppa Pig, do Papai Pig e da Mamãe Pig.
Você pode usar os moldes da Peppa Pig para decorar sua sala de aula, criar calendários de parede, painéis decorativos.
molde peppaTEDDY peppa pigmolde zoemolde Suzymolde rebecca 1molde rebecca 2molde Pedro Peppa pigmolde Pedro 2molde emily 2molde Emily 1Molde danny amiga peppa pigmolde candy amigo peppa pigmolde do papai pigmolde papai pig 2molde papai pig 3molde georgemamae peppa pigmolde mamãe pig 2
http://atividadesparaprofessores.com.br/moldes-peppa-pig-e-sua-turma/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Dicas para o professor lidar com crianças hiperativas e desatentas, Maria Alice Fontes

Dicas para o professor lidar com crianças hiperativas e desatentas, Maria Alice Fontes


Déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um dos problemas mais comuns na infância, que continua até a adolescência e vida adulta. Os sintomas incluem dificuldade em permanecer focado e prestar atenção, dificuldade em controlar o comportamento e hiperatividade.
 
Existem três  subtipos de TDAH: 1) Predominantemente hiperativo-impulsivo; 2) Predominantemente desatento; 3) Combinado hiperativo-impulsivo e desatento. A maioria das crianças têm o tipo combinado de TDAH.
 
O tratamento pode aliviar muito os sintomas do transtorno, mas não há cura. Com o tratamento, a maioria das pessoas com TDAH pode ser bem sucedido na escola e levar uma vida produtiva. Pesquisadores estão desenvolvendo tratamentos e intervenções usando novas ferramentas como imagens do cérebro para entender melhor o TDAH e encontrar formas mais eficazes de tratar e prevenir.
 
Com o início das aulas, a Plenamente gostaria de dar algumas dicas para professores de como lidar com crianças portadoras de TDAH. Sabemos que apesar deste diagnóstico estar cada vez mais conhecido, os professores ainda precisam de ajuda com seus alunos na ESCOLA, local onde os problemas principais acontecem!
 
Segue uma lista de sugestões:
 
- Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe, e de costas para ela;
 
- Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;
 
- Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos;
 
- Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;
 
- Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;
 
- Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;
 
- Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;
 
- Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalo entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;
 
- Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;
 
- Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos responsáveis que leiam as anotações;
 
- O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar sua auto-estima. Procure elogiar ou incentivar o que aquele aluno tem de bom e valioso;
 
- Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um professor para cada oito alunos é indicado;
 
- Coloque a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor na parte de fora do grupo;
 
- Proporcione um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude;
 
- Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;
 
- Proporcione trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favoreça oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos;
 
- Adapte suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não espere que se concentre em apenas uma tarefa durante todo o período da aula;
 
- Proporcione exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação frequente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante;
 
- Coloque limites claros e objetivos; tenha uma atitude disciplinar equilibrada e proporcione avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado;
 
- Desenvolva um repertório de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos;
 
- Repare se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades: de coordenação ou audição, que exigem uma intervenção adicional.
 
- Desenvolva métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto, quando as novas experiências envolvem uma miríade de sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente precisará de tempo extra para completar sua tarefa.
 
- Não seja mártir! Reconheça os limites da sua tolerância e modifique o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer, traz ressentimento e frustração.
 
- Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
 
Bibliografia
 
National Institute of Mental Health http://www.nimh.nih.gov/health/publications/attention-deficit-hyperactivity-disorder/complete-index.shtml
 
ANDRADE, Ênio Roberto de. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, n. 132, p. 30-32, maio 2000.
 
GENTILE, Paola. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, n. 132, p. 30-32, maio. 2000.
 
GOLDSTEIN, Sam. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus, 1998. 246 p.
 
RIZZO, Gilda. Educação Pré-Escolar. 3. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985. 344 p.


Profissionais relacionados

Transtorno de Conduta

Transtorno de Conduta

Ana Lúcia Hennemann*

Fato 1:
O garoto de 8 anos colocou o caderno fechado embaixo da mesa, a professora parou ao seu lado e questionou: - Terminou!
E ele com um sorriso no canto da boca responde: - Sim, prontinho! E desviando o olhar pôs-se a procurar algo em seu estojo.
- Por favor, posso dar uma olhada em seu caderno? - perguntou a professora. Olhando-a fixamente e esboçando outro sorriso, o garoto lhe entrega o mesmo.
Apenas a data do dia constava ali e quando questionado sobre o restante da atividade, ele calmamente folheia as páginas do mesmo e menciona que não sabe o que aconteceu, pois tinha certeza que havia copiado.
Fato 2:
Naquele dia tirou o lápis da mão da colega, quebrou-o e jogou longe.  Os diálogos não estavam funcionando, a cena já estava se repetindo. A professora solicitou a agenda, escreveu um recado aos pais. O término da aula chegou, ela viu quando ele rasgou a página da agenda e colocou embaixo da mesa, então calmamente o questionou: - Lembrou de pegar todos os teus pertences? Olhaste embaixo da mesa?
- Tudo que preciso está na mochila professora!
Fato 3:
Todos estavam posicionados olhando para a porta, a qualquer momento a aniversariante entraria... 3, 2, 1 começou o canto de parabéns. Era um dia de festa, eis que em determinado momento uma das crianças que não falava (mutismo seletivo) sai da sala correndo e chorando. Inúmeras perguntas foram feitas para que se tentasse entender o que havia acontecido. Nas costas, a marca de um soco que alguém lhe dera durante aquele momento em que todos cantavam.
O suposto suspeito mostrava-se desolado e comentava com os demais colegas: - Quem pode ter tido a coragem de fazer isso com aquele coitadinho?

    O Transtorno de Conduta classificado como um dos Transtornos Disruptivos, do controle de impulsos e da conduta, pode ter seu início na infância. Pequenos atos que evidenciam falta de sentimentos ao sofrimento alheio, demonstrações de agressividade física para com os outros ou mesmo torturas praticadas com animais, denotam um olhar mais atento do adulto em relação às atitudes da criança. Conforme DSM-V algumas características deste transtorno aparecem antes de 10 anos e geralmente são meninos.
   Conforme Burke (et al, 2002) é um padrão comportamental repetitivo e persistente no qual são violados direitos básicos de outras pessoas ou normas ou regaras sociais relevantes e apropriadas para a idade, podem implicar uma conduta agressiva de ferir ou ameaçar outras pessoas ou animais, desonestidade ou violações graves de regras.
Indivíduos com o transtorno de conduta apresentam:
- Ausência de remorso ou culpa: não se sentem mal quando fazem algo errado e nem se preocupam quanto às consequências negativas de suas ações.
- Insensibilidade – falta de empatia: ignora e não está preocupado com os sentimentos de outras pessoas.
- Despreocupação com o desempenho: não se preocupa com o desempenho escolar, com o trabalho ou outras atividades importantes. Geralmente culpa os outros pelas situações.
- Afeto superficial ou deficiente: não expressam sentimentos e nem demonstram emoções para os outros, a não ser de uma maneira que parece superficial, insincera ou rasa (ex. as ações contradizem a emoção demonstrada; pode “ligar” ou “desligar” emoções rapidamente) ou quando as expressões emocionais são usadas para obter algum ganho (ex. emoções com a finalidade de manipular ou intimidar outras pessoas).
    O DSM-V apresenta os seguintes critérios para o diagnóstico de transtorno de Conduta:
Um padrão de comportamento repetitivo e persistente no qual são violados direitos básicos de outras pessoas ou normas ou regras sociais relevantes e apropriadas para idade
- presença de ao menos 3 dos 15 critérios seguintes, nos últimos 12 meses, mas com ao menos 1 critério presente nos últimos 6 meses.
A
- Agressão a Pessoas e Animais
1) Frequentemente provoca, ameaça ou intimida outros.
2) Frequentemente inicia brigas físicas.
3) Usou alguma arma que pode causar danos físicos graves a outros (ex. bastão, tijolo, garrafa quebrada, faca, arama de fogo)
4) Foi fisicamente cruel com as pessoas.
5) Foi fisicamente cruel com animais.
6) Roubou durante o confronto com uma vítima (ex. assalto, roubo de bolsa, extorsão, roubo à mão armada)
7) Forçou alguém a atividade sexual.

- Destruição de propriedade
8) Envolveu-se deliberadamente na provocação de incêndios com a intenção de causar danos graves.
9) Destruiu deliberadamente propriedade de outras pessoas (excluindo provocação de incêndios)

-Falsidade ou Furto
10) Invadiu a casa, o edifício ou o carro de outra pessoa.
11) Frequentemente mente para obter bens materiais ou favores ou para evitar obrigações (“trapaceia”)
12) Furtou itens de valores consideráveis sem confrontar a vítima (ex: furto em lojas, mas sem invadir ou forçar a entrada; falsificação)

- Violações Graves de Regras
13) Frequentemente fica fora de casa à noite, apesar da proibição dos pais, com início antes dos 13 anos de idade.
14) Fugiu de casa, passando a noite fora, pelo menos duas vezes enquanto morando com os pais ou em lar substituto, ou uma vez sem retornar por um longo período.
15) Com frequência falta às aulas, com ínicio antes dos 13 anos de idade
B
A perturbação comportamental causa prejuízos clinicamente significativos no funcionamento social, acadêmico ou profissional.
C
Se o indivíduo tem 18 anos ou mais, os critérios para transtornos de personalidade antissocial não são preenchidos

   Conforme Teixeira (2013, p.65) na escola essas são algumas ações perceptíveis do transtorno de conduta:

 Mentiras
 Agressões físicas
 “Matar aula”
 Destruição de carteiras
 Roubo de material escolar
 Agressividade e ameaças contra professores e alunos
 Hostilidade com colegas de turma
 Ausência de remorso
 Comportamento sádico
 Consumo de álcool e drogas
 Desempenho escolar fraco
 Isolamento social
 Prática de bullying

    Sugere-se que as famílias juntamente com a escola permaneçam atentos e utilizem-se de medidas socioeducativas, treinamento de habilidades sociais e técnicas cognitivo-comportamentais como forma de controlar a agressão, a modulação do comportamento social e o estímulo ao diálogo e melhoria de relacionamento.

Referência Bibliográfica:
APA. Referência Rápida aso Critérios Diagnósticos do DSM-V. Porto Alegre: Artmed, 2014
TEIXEIRA, Gustavo. Manual dos Transtornos Escolares: entendendo os problemas de crianças e adolescentes na escola. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013.
------------------------------------------------------------------------------------------------
* Especialista em Alfabetização/ Educação Inclusiva/ Neuropsicopedagogia.
   Pós-graduanda em Neuroaprendizagem/ Professora em cursos de pós-graduação nas disciplinas voltados às  Neurociências, Neuropsicopedagogia, Educação Inclusiva, Alfabetização.

   Email: ana.hennemann@outlook.com   

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Causas e tratamentos da desordem de processamento auditivo

Causas e tratamentos da desordem de processamento auditivo

mariana-guedes-processamento-auditivo

Processamento Auditivo (PA) é, por definição, o processamento perceptual da informação auditiva no Sistema Nervoso Central (SNC) e atividade neurobiológica responsável pelos potenciais auditivos eletrofisiológicos. Isto inclui os mecanismos neurais necessários para uma variedade de comportamentos auditivos como: localização sonora, inteligibilidade de sinais degradados ou com ruído competitivo, discriminação e reconhecimentos de padrões e percepção dos aspectos temporais acústicos.
Algumas pessoas podem apresentar dificuldades para localizar de onde vem os sons, não conseguem entender conversas em lugares ruidosos e custam a memorizar sequências de sons. Para outras, a dificuldade pode ser com o ritmo ou discriminação de melodias. Além disso, podem ter dificuldades de leitura e escrita, trocar letras quando falam ou escrevem ou não conseguir aprender um segundo idioma. Todos esses casos podem ter uma causa comum:  o distúrbio do processamento auditivo central (DPAC) – transtorno que acomete pessoas de diversas faixas etárias, embora seja mais evidente durante a fase escolar, quando a demanda linguística aumenta muito e o ambiente de aprendizado passa a ser menos controlado e com estímulos mais competitivos.
Para esclarecer melhor as causas e sintomas do DPAC, o portal Deficiência Auditiva conversou com a fonoaudióloga Mariana Cardoso Guedes. Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e com especialização em Audiologia pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, ela é coordenadora do curso de especialização em Processamento Auditivo do Centro de Pós-Graduação da Escola Superior da Amazônia (CPOS/ESAMAZ), professora convidada de diversos cursos de pós graduação e extensão no Brasil, e diretora clínica do Centro de Estudo e Reabilitação em Fonoaudiologia (CER) em São Paulo. Nesta entrevista, a especialista explica como a DPAC pode impactar negativamente a qualidade de vida do paciente e de que maneira é possível prevenir esse tipo de problema em adultos e crianças. Leia, a seguir:
O que é o processamento auditivo (PA) e como ele funciona?
Basicamente, PA é o conjunto de habilidades e tarefas necessárias para que o indivíduo possa entender e compreender o que ouviu. São operações realizadas pelo sistema nervoso central – desde o tronco encefálico até o córtex cerebral – responsáveis por analisar, discriminar e decodificar o som captado pelas nossas orelhas e, dessa forma, transformar a energia acústica em algo com significado. Pensando assim, as orelhas captam o som, ouvem. O PA realiza a escuta, que faz com que o indivíduo discrimine e decodifique a informação captada.
Quais sinais e sintomas de desordem do processamento auditivo?
Os mais comuns são: (1) dificuldade para localizar a fonte sonora, saber de onde vem os sons e a que distância estão; (2) dificuldade para entender a fala em lugares ruidosos, com reverberação, eco ou muitas pessoas falando ao mesmo tempo; (3) entender errado, trocar palavras/frases ouvidas por outras parecidas; (4) dificuldade para memorizar sequências de sons, falta de ritmo ou dificuldade para acompanhar uma fala em maior velocidade ou entender quem fala muito rápido. Podem estar presentes também as dificuldades de leitura e escrita, trocas de letras na fala ou na escrita e dificuldade para aprender uma segunda língua ou música.
Quais possíveis causas para essa desordem?
Qualquer alteração neurológica que afete regiões do cérebro ou do sistema nervoso central responsáveis pela discriminação e processamento auditivo pode levar ao distúrbio. Isto incluí tumores, AVCs e doenças desmielinizantes como a esclerose múltipla. Perdas auditivas não tratadas ou aquelas em que o indivíduo demora para reabilitar (por exemplo, demorou para começar a usar um aparelho auditivo) podem levar à disfunção do PA como uma sequela da privação sensorial. O envelhecimento também afeta o PA. Contudo, o mais comum, principalmente em crianças, são alterações funcionais – sem lesão específica ou diagnosticada – ou atraso de maturação das vias auditivas centrais. Estas disfunções ou atrasos de maturação têm como fatores de risco a prematuridade, intercorrências na gestação ou no parto, anóxia ou cianose, abuso de drogas e álcool, histórico familiar e também as famosas otites na infância.
As pessoas demoram para perceber que existe uma desordem neste processamento? Por quê?
Às vezes, sim. Os sintomas são mais evidentes na idade escolar, durante e após a alfabetização. É nesta fase que a criança recebe um aumento da demanda linguística e o ambiente de aprendizado passa a ser menos controlado, tem mais competição. Por isso, a maior parte das crianças faz o diagnóstico correto após os 7 ou 8 anos. Alguns casos vêm para a avaliação com 12,13 ou até 15 anos e com queixas de dificuldades escolares há anos. Como os sintomas são parecidos, o quadro pode se confundir ou estar presente concomitantemente com atrasos de linguagem, dislexia e déficit de atenção. Em adultos e idosos, em geral, o diagnóstico é feito após uma adaptação de prótese mal sucedida ou com baixo rendimento, nos casos em que mesmo com o uso do melhor aparelho possível, o indivíduo ainda se queixa de dificuldade de escuta.
Em que momento a pessoa deve recorrer a um especialista?
Sempre que houver qualquer queixa relacionada à audição, linguagem ou dificuldades de aprendizagem. No primeiro momento, é realizada a audiometria tonal e imitanciometria a fim de verificar se há algum grau de perda auditiva. Caso a audição seja normal ou a queixa seja incompatível com o grau de surdez apresentado, podemos investigar o processamento auditivo com uma bateria específica de testes. É importante ressaltar que o exame de audição – a audiometria – é básico e obrigatório em qualquer pessoa com queixas relacionadas à linguagem, fala ou aprendizagem, e pode ser realizado em qualquer idade. Saber como o indivíduo escuta faz parte do diagnóstico diferencial e não devemos fechar diagnóstico de TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), DEL (Distúrbio Específico de Linguagem)  sem ter certeza se a pessoa escuta ou não. Digo isso porque já vi casos de crianças com atrasos da fala ou dificuldades escolares que estavam sendo tratadas como portadoras de alterações fonológicas e até tratadas como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) que mais tarde descobriu-se, pela audiometria, que eram portadoras de perda auditiva de grau leve ou moderado e precisavam usar aparelho auditivo, e não apenas fazer terapia fonoaudiológica, tomar medicamento ou fazer treinamento para o PA. Por isso, a audiometria é sempre pré-requisito e deve ser realizada logo que possível e antes de qualquer diagnóstico ou início de processo terapêutico. Estando a audição normal, precederemos com o diagnóstico diferencial que contempla a bateria específica de testes de PA, avaliação fonoaudiológica para verificação da linguagem e, em alguns casos, avaliação neuropsicológica. Com os exames completos, o risco de erro de diagnóstico é mínimo.
De que maneira a desordem do processamento auditivo pode impactar, por exemplo, no desempenho escolar de crianças?
Uma criança que escuta mal, que se confunde ou que não consegue prestar atenção no que o professor fala apresenta um grande risco de aprender errado, ou pior, não aprender. O processo de alfabetização é totalmente dependente de uma boa escuta, afinal a escrita nada mais é do que a representação gráfica dos sons da fala e, para que este processo ocorra da melhor forma possível, é preciso boa consciência fonológica, memória auditiva e discriminação acústica destes sons. Outra questão fundamental aqui é: as pesquisas mostram que o fator que mais interfere e prejudica o aprendizado em sala de aula é o nível de ruído competitivo. E as pessoas, e principalmente as escolas, não se dão conta disso. O tratamento acústico de salas de aula é quase inexistente e isso já faz com que qualquer aluno demande mais força e atenção para se manter concentrado. Uma criança com alteração do PA fica extremamente vulnerável e em desvantagem nesta situação e, quanto pior for a acústica da sala e maior o nível de ruído ou distorção sonora no ambiente, mais difícil será seu aprendizado, mais esforço será necessário. Ela cansará mais rápido e poderá cometer mais erros.
Em adultos, que tipo de perda da qualidade de vida esse tipo de desordem pode oferecer?
As mesmas dificuldades da criança, porém não na situação de sala de aula, mas, sim, no trabalho. Imagine o adulto em um escritório barulhento, muitas vezes tendo de falar ao telefone em outra língua ou lidar com mais de um falante ao mesmo tempo. Ou até nas atividades de lazer, festas, bares, ruas e parques. Sempre que o ambiente acústico não for favorável, será necessário maior esforço para a escuta, o que gera desgaste, cansaço e pode culminar com erros na percepção da fala ou dificuldade de memorizar o que foi dito.
Há alguma relação do processamento auditivo com a perda da memória ou falta de atenção? Por quê isso acontece? 
Em jovens não há evidência consistente de uma relação tão direta. O que pode acontecer é que, pelo esforço necessário para escutar, o indivíduo acaba “gastando” toda a energia no processamento da informação e na tarefa de discriminação auditiva que acaba não sobrando reserva cognitiva para os processos de memorização ou manutenção da atenção sustentada. Isto é bastante comum também em pessoas com perda de audição e que precisam o tempo todo fazer “força” para escutar. Novamente, quanto mais desfavorável for o ambiente, maior o risco de que isso aconteça. Muitas vezes o indivíduo “se desliga”, perde pedaços ou trechos da informação ou não lembra o que acabou de ouvir.
Por outro lado, em indivíduos idosos, a literatura aponta, sim, para uma relação importante entre as dificuldades de PA, memória e atenção. Alguns autores acreditam que tudo faz parte de um grande processo de envelhecimento global e que culmina com a piora das funções auditivas e cognitivas. Há outros autores que acreditam que a dificuldade de PA no idoso precede uma dificuldade cognitiva ou até mesmo pode ser, dependendo do grau e das características do exame, um indicativo de possível quadro demencial.
É possível prevenir esse tipo de problema?
Na criança temos, sim, alguma formas de estimulação auditiva e que podem ser realizadas desde a primeira infância, na fase pré-escolar. Não podemos garantir que nada dará errado, mas sabemos, por exemplo, que ensino de música e treino musical é um fator excelente. Usar uma linguagem clara, rica em vocabulário e correta na forma de apresentação gramatical e fonológica também é importante desde sempre. Evitar ruído em excesso, lugares muito barulhentos e ficar atento a qualquer sinal de otite ou alteração da audição. A presença constante e crônica de catarro ou secreção no ouvido na fase de aquisição da língua é bastante prejudicial e pode interferir na maturidade do PA. Por isso, os pais devem ficar atentos e realizar acompanhamento com médico otorrinolaringologista. Com relação às escolas, devemos ficar atentos não só à proposta pedagógica e à estrutura física. É importante verificar como é a acústica da sala de aula do seu filho. E o ruído no refeitório? Pais e corpo docente precisam começar a prestar atenção nessas questões. Não adianta apenas sentar na primeira fileira se o ruído do pátio ou do corredor é forte, ou se há reverberação, eco ou até mesmo barulho forte de ventilador/ar condicionado. Há importantes evidências científicas de que o tratamento acústico no ambiente de ensino-aprendizado é um dos fatores de maior impacto na reabilitação. No caso dos adultos, sugere-se evitar exposição aos fatores de risco para alterações auditivas no geral e, mais do que tudo, realizar diagnóstico e intervenção precoce. Ou seja, procurar o médico e realizar os exames de audição a qualquer sinal de dificuldade para ouvir. E mais importante ainda, se a perda auditiva for confirmada, procurar reabilitação imediata, usar os aparelhos sempre que forem indicados. Esperar a perda “piorar” para colocar a prótese pode levar ao distúrbio de PA – e isso o aparelho não resolve sozinho. Nos casos em que já se foi constato o DPAC  (Distúrbio do Processamento Auditivo Central), o tratamento-padrão recomendado consiste em exercícios específicos para as habilidades auditivas alteradas, tarefas de escuta direcionada e sensibilizada e treinamento com fones de ouvido, que pode ser realizado com computador e nas cabinas acústicas com equipamentos de áudio do fonoaudiólogo para um adequado controle dos estímulos e das respostas. Muitas vezes, em crianças, este treinamento específico é realizado como um complemento da terapia fonoaudiológica convencional, que trata dos aspectos ligados à fala, linguagem oral e/ou escrita.
 http://deficienciaauditiva.com.br/causas-e-tratamentos-da-desordem-de-processamento-auditivo/

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

33 atividades baratas que manterão as crianças ocupadas por muito tempo

1. Coloque fita colorida no carpete para fazer pistas para os carrinhos de brinquedo de seu filho.
Coloque fita colorida no carpete para fazer pistas para os carrinhos de brinquedo de seu filho.
A fita sai facilmente quando terminar a brincadeira.

2. Fita adesiva também pode ser usada para criar um jogo de tabuleiro divertido fora de casa.

Fita adesiva também pode ser usada para criar um jogo de tabuleiro divertido fora de casa.
Saiba mais aqui.

3. Um par de esponjas e uma caixa de giz são tudo o que você precisa para transformar a entrada de sua garagem numa brincadeira de tiro ao alvo.

Um par de esponjas e uma caixa de giz são tudo o que você precisa para transformar a entrada de sua garagem numa brincadeira de tiro ao alvo.

4. Você também pode usar giz e algumas roupas velhas das crianças para esta pequena diversão de verão.

Você também pode usar giz e algumas roupas velhas das crianças para esta pequena diversão de verão.

5. Sacos de tinta explosivos transformam sua calçada numa obra de arte.

Sacos de tinta explosivos transformam sua calçada numa obra de arte.
São totalmente seguros para crianças e podem ser feitos com materiais que provavelmente você já tem na cozinha.

6. Pintura com cola líquida e corante de comida.

Pintura com cola líquida e corante de comida.
Guarde tampas de potes de queijos, manteiga, ou creme para servirem como “telas”. Saiba mais aqui.

7. Use restos de plástico-bolha para fazer Pinturas com Pegadas.

Use restos de plástico-bolha para fazer Pinturas com Pegadas.
As crianças irão dar boas risadas enquanto exploram seu lado artístico.

8. Faça-você-mesmo uma lona de arremesso.

Faça-você-mesmo uma lona de arremesso.
Lona, corda, tesouras, canetinha, cola… jogue a bola.

9. Construa uma torre com recortes de esponjas.

Construa uma torre com recortes de esponjas.
Ou é uma atividade para um ambiente interno e sossegado ou uma atividade fora de casa com água - você decide.

10. Faça um rio no quintal com papel alumínio.

Faça um rio no quintal com papel alumínio.

11. Prenda um rolo de papel toalha na parede para manter as crianças pequenas ocupadas.

Prenda um rolo de papel toalha na parede para manter as crianças pequenas ocupadas.
As crianças deixarão cair os pompons dentro da vasilha várias vezes, e desenvolverão suas habilidades motoras no processo.

12. Alguns limpadores de cano e um coador também vão manter as crianças pequenas ocupadas.

Alguns limpadores de cano e um coador também vão manter as crianças pequenas ocupadas.

13. Pano de saco (de um centro de jardinagem) pode ser usado para fazer uma boa estação de costura de pré-escolar.

Pano de saco (de um centro de jardinagem) pode ser usado para fazer uma boa estação de costura de pré-escolar.
Isto também é ótimo para desenvolver habilidades motoras aguçadas. Encontre como fazer aqui.

14. Pré-escolares também podem continuar a aprender como desenhar letras com este tabuleiro de escrever de açúcar, fácil de fazer.

Pré-escolares também podem continuar a aprender como desenhar letras com este tabuleiro de escrever de açúcar, fácil de fazer.

15. Faça um acampamento dentro de casa.

Faça um acampamento dentro de casa.
As crianças também vão se divertir elaborando sua “fogueira”.

16. Faça experimentos com bolinhas de gude de água.

Faça experimentos com bolinhas de gude de água.

17. Faça bolhas alienígenas com este experimento científico super legal.

Faça bolhas alienígenas com este experimento científico super legal.
Gelo seco e solução de bolha (junto com algumas coisas que você provavelmente tem em casa) são tudo que você precisa.

18. Outro experimento científico super legal permite que crianças extraiam DNA de morangos.

Outro experimento científico super legal permite que crianças extraiam DNA de morangos.
Saiba mais aqui.

19. Foguetes de balão super divertidos também ensinam uma importante lição de ciência.

Foguetes de balão super divertidos também ensinam uma importante lição de ciência.
As crianças aprendem o conceito de “ação e reação”, enquanto se divertem para caramba.

20. Borrachas de lápis e uma bola de gude fazem um jogo de boliche caseiro surpreendentemente viciante.

Borrachas de lápis e uma bola de gude fazem um jogo de boliche caseiro surpreendentemente viciante.
Encontre como fazer aqui.

21. Fios bem amarrados é tudo que você precisa para deixar os seus filhos terem sua Missão Impossível.

Fios bem amarrados é tudo que você precisa para deixar os seus filhos terem sua Missão Impossível.

22. Jogue “Fuja do Vulcão” para ensinar as crianças sobre reconhecimento de cores, nomes das formas, contagem e mais.

Jogue “Fuja do Vulcão” para ensinar as crianças sobre reconhecimento de cores, nomes das formas, contagem e mais.
Encontre instruções e modelos aqui.

23. Coloque uma barra de sabão no microondas para fazer nuvens de sabão.

Coloque uma barra de sabão no microondas para fazer nuvens de sabão.

24. Faça uma tigela de pipoca e desafie seus filhos a jogar as Olimpíadas de Pipoca.

Faça uma tigela de pipoca e desafie seus filhos a jogar as Olimpíadas de Pipoca.
Descubra uma lista de jogos de pipoca, como “sopro do canudo”, e “lançamento à distância”, aqui.

25. Pratos de papel, palitos de picolé, e um balão são tudo que você precisa para brincar de Pingue Pongue de Balão.

Pratos de papel, palitos de picolé, e um balão são tudo que você precisa para brincar de Pingue Pongue de Balão.
A melhor parte é que esta atividade divertida dentro de casa pode ser apreciada sem quebrar nada. Eu deveria dizer, “Provavelmente sem quebrar nada”.

26. Fita adesiva e um alguns jornais enrolados são tudo que você precisa para esta atividade “Teia de Aranha Pegajosa”.

Fita adesiva e um alguns jornais enrolados são tudo que você precisa para esta atividade “Teia de Aranha Pegajosa”.

27. Transforme uma caixa velha num escorregador dentro de casa.

Transforme uma caixa velha num escorregador dentro de casa.
Este precisa muito de supervisão dos pais, evidentemente.

28. Faça uma cobra arco-íris de bolhas com materiais que você sem dúvida já tem em casa.

Faça uma cobra arco-íris de bolhas com materiais que você sem dúvida já tem em casa.

29. Faça-você-mesmo uma varinha gigante de bolha de sabão.

Faça-você-mesmo uma varinha gigante de bolha de sabão.
Saiba como aqui.

30. Encha balões com massinha para criar uma nova experiência de brinquedo.

Encha balões com massinha para criar uma nova experiência de brinquedo.

31. Giz de cera e lixa são tudo que suas crianças precisam para fazer seus próprios desenhos em uma camiseta branca.

Giz de cera e lixa são tudo que suas crianças precisam para fazer seus próprios desenhos em uma camiseta branca.
Saiba como aqui.

32. Corte uma boia espaguete no meio para fazer uma pista de corrida de bolinhas de gude.

Corte uma boia espaguete no meio para fazer uma pista de corrida de bolinhas de gude.
Encontre as instruções aqui.

33. Boia espaguete também pode ser usada para fazer uma corrida de obstáculos no quintal.

Boia espaguete também pode ser usada para fazer uma corrida de obstáculos no quintal.
l
Encontre mais diversão e ideias seguras com boias espaguete a
Fonte: BuzzFed