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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Escola = conexão + afeto ²



De que forma a tecnologia deve ser usada para melhorar a qualidade do ensino?
Na escola Sigma (DF), os tablets já substituíram livros.Na escola Sigma (DF), os tablets já substituíram livros.
As crianças e os adolescentes estão imersos no mundo digital. A Internet, os tablets e os smartphones estão cada vez mais presentes nas salas de aula. Mas será que esses recursos são essenciais para despertar o interesse dos alunos pelos estudos?
Caminhos da Reportagem aborda o uso das tecnologias digitais na educação. A equipe do programa visitou escolas públicas e privadas do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Piauí que conseguem motivar os alunos, com ou sem esses apetrechos.
Na rede Sesi, em São Paulo, os alunos se apaixonam pelas ciências nas oficinas de robótica. Nocolégio Nave, no Rio de Janeiro, os estudantes desenvolvem jogos e o pensamento crítico. Tem escola que descarta totalmente as novas tecnologias, enquanto outras já substituíram os livros pelos tablets.

Reportagem: Oussama El Ghaouri
Imagens: André Rodrigo Pacheco, Rogério Verçosa, Sigmar Gonçalves
Auxílio técnico: Alexandre Souza, Daílton Matos, Edivan Viana
Produção: Mariana Fabre e Patrícia Leite
Apoio às gravações: São Paulo: Aline Beckstein,Caio Araújo, Eduardo Viné, Maurício Aurélio
Brasília: Carlos Molinari, João Ferreira, Jorge Brum, José Aderaldo
Rio de Janeiro: Gabriel Penchel,Vera Barroso
Piauí: TV Antares
Edição de texto: Ana Maria Passos
Edição de imagem e finalização: Márcio Stuckert
Arte: Antônio Trindade
http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/escola-conexao-afeto-2#media-youtube-1

segunda-feira, 15 de junho de 2015

LIVRO:PINOTE,O FRACOTE E JANJAO ,O FORTAO!

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Contei muito esta estória para os meus filhos pequenos.  Mas não conseguia me lembrar nem do nome do livro, nem do autor.  Tinha vivo na minha lembrança que o fortão era um exemplo típico de bully, de agressor.  E que o fracote depois desconcertava Janjão, que foi obrigado a pensar sobre seu comportamento e a reação que provocava nos outros.
Após insistentes pedidos e conversas, com meus filhos e sobrinhos, eis que Mariana, a grande leitora da família, me liga: Tia, é Pinote,  o fracote e Janjão, o fortão, de Fernanda Lopes de Almeida.  Que alívio!  Sabia que tinha tudo a ver! Que boa estória para se trabalhar o bullying com as crianças!
Fernanda nos apresenta de uma ótima maneira o problema de relações assimétricas tão comuns entre crianças e jovens.  Janjão sempre se aproveitou das brincadeiras com amigos para abusar , ridicularizar, mandar como rei.  Até que um dia é desafiado por Pinote, o fracote, de forma muito inteligente e que o desconcerta.
Este livrinho pode provocar reflexões interessantes e apresentar como o bullying acontece no dia a dia das crianças.
A estória está disponibilizada na internet, alguns sites até apresentam passatempos com ela, mas vale a pena comprar o livro ricamente ilustrado para ser mostrado na roda de estórias.
Segue abaixo a historinha:
“Pinote era o menino mais fraquinho da turma. Mas derrubou Janjão, o fortão.
Um dia, a turma resolveu brincar de Rei dos Piratas. Está claro que o Rei era o Janjão. Janjão, como sempre, aproveitou para abusar: Jogou pedras no Veludo e obrigou os piratas a jogarem também, passou rasteiras nas galinhas e só parou quando o galo tomou uma providência, agarrou o galo pelo pescoço e deu ordem aos piratas:
– Prendam esse criminoso!
Avançou na bicicleta da Juju e, quando a Juju reagiu, obrigou todo o mundo a lutar com ela. Ficou passeando de bicicleta e não deixou ninguém dar uma voltinha, mandou invadir o pomar de Seu Manuel e não deixou ninguém comer nada, comeu todas as frutas sozinho e jogou as cascas em cima dos piratas, contou uma porção de piadas sem graça e ordenou aos piratas:
– Que estão esperando? Comecem a rir!
Foi então que reparou em Pinote e viu que Pinote não estava rindo. E se lembrou que Pinote não tinha obedecido a nenhuma de suas ordens.
– Pirata Pinote! Estou reparando que você não me obedeceu em nada.
Quer ir preso?
– Não quero, não, Rei.
– Então por que não está rindo?
– Se o senhor quiser, eu posso rir com a boca.
Janjão fez a maior caçoada de Pinote:
– Ha! Ha! Ha! Só se pode rir com a boca, bobão!
– Engano, Rei. A boca pode estar rindo e o pensamento não estar.
Janjão ficou furioso:
– Pois diga ao seu pensamento que ele tem que achar graça nas minhas
piadas!
– Sim, senhor.
Janjão contou outra piada. Pinote riu com a boca. Janjão ficou na maior dúvida. De repente Janjão começou a chorar. Todos foram socorrer Janjão, que teve de ser carregado para casa. Ficou de cama e emagreceu três quilos. Nunca mais conseguiu brincar sossegado de Rei dos Piratas. Ficava sempre com aquela cisma:
– Que será que o pensamento do Pinote está pensando?

6 Responses to “Pinote, o fracote e Janjão, o fortão”




COMO INICIAR UM TRABALHO SOBRE BULLYING COM SUA SALA


Apresentarei as sugestões de Allan Beane, no livro The Bully Free Classroom, com possíveis modificações e sugestões minhas.

O primeiro passo para se falar de bullying com os seus alunos é definir o problema. O processo de definição deve ser feito com o grupo com o objetivo de que eles cheguem a uma compreensão e linguagem comuns.

Dependendo do tamanho da sua classe, você pode dividi-la em grupos ou trabalhar com ela toda, dando 10 minutos para trabalharem sobre a definição. Um aluno anotará as ideias e apresentará quando o tempo terminar. O professor, então, anota nos quadros as definições que os alunos deram para depois chegarem a uma boa definição de bullying para aquela turma.

O professor deve introduzir alguns conceitos para não deixar a turma se desviar muito do assunto:
Para haver bullying, é preciso pelo menos duas pessoas: o bully e a vítima.
Os bullies gostam de se sentir mais fortes e superiores.
Os bullies gostam de demonstrar poder sobre os outros.
Os bullies usam seu poder para machucar os outros.

A definição da sua classe pode usar palavras diferentes, mas deve incluir essas ideias básicas:

Bullying é quando uma pessoa mais forte, mais poderosa

machuca ou ameaça uma pessoa menor e mais fraca de propósito e repetidamente.

Deixe bem claro que o forte e o fraco, aqui, não dizem respeito apenas ao físico.

Faça um cartaz com a definição e deixe em um lugar bem visível na sala. Os alunos também devem escrever em algum caderno.



Um dos primeiros passos para a prevenção do bullying é trabalhar com os alunos a aceitação de todos os colegas, com suas diferenças e pecualiaridades.

Proponha projetos sobre aceitação perguntando-lhes o que acham que todos devem saber sobre aceitação e respeito? Como podem difundir suas mensagens? Por músicas, poemas, estórias, peças de teatro, cartazes pela escola? Deixe que eles decidam e ofereça seu apoio e orientações. Permita a criatividade deles, que podem trabalhar individualmente ou em grupos.

http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/espaco-do-professor/como-iniciar-um-trabalho-sobre-bullying-com-a-sua-sala/

Projeto aprovado no Senado e em discussão na Câmara dos Deputados cria o Programa de Combate à Intimidação Sistemática.


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Projeto aprovado no Senado e em discussão na Câmara dos Deputados cria o Programa de Combate à Intimidação Sistemática. A proposta define oito tipos de bullying que devem ser evitados no ambiente escolar. O objetivo do programa não é punir, mas criar uma cultura de paz nas escolas. Veja no vídeo de animação, produzido pela Agência Senado, o que poderá ser considerado bullying.
http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/2015/06/camara-discute-programa-de-combate-a-intimidacao-sistematica-bullying/

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Quer utilizar metodologia adequada aos seus alunos e tirar o melhor deles? Você professor(a) precisa conhecê-los em sua individualidade. Veja algumas características dos Estilos de Aprendizagem


Quer utilizar metodologia adequada aos seus alunos e tirar o melhor deles? Você professor(a) precisa conhecê-los em sua individualidade. Veja algumas características dos Estilos de Aprendizagem: Visual, Auditivo e Cinestésico. #CurtaRevistaProfessor

Nova lei: crianças mal-educadas não poderão mais ser classificadas de sinceras ou irreverentes



Enfim um projeto de lei que protege a infância foi aprovado na manhã desta segunda-feira no Congresso Nacional. A partir do dia 1 do próximo mês, crianças mal-educadas, tinhosas e que se jogam no chão do shopping gritando não poderão mais ser classificadas como “sinceras”, “irreverentes” ou dotadas de “personalidade forte”. De acordo com o autor do projeto, deputado Jives Ferrati, pais e avós que insistirem em chamá-los assim publicamente poderão levar multas de até R$ 2 mil.
Agora, o mesmo deputado está trabalhando em um projeto para impedir que crianças manhosas, geniosas e abusadas sejam chamadas de sensíveis. “Essas novas leis poderão contribuir enormemente para a educação no país e para a criação de adultos maduros e responsávéis”, acredita Ferrati.
http://sensacionalista.uol.com.br/2015/06/08/nova-lei-criancas-mal-educadas-nao-poderao-mais-ser-classificadas-de-sinceras-ou-irreverentes/

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Professor: você sabe o que são os Transtornos do Espectro Autista (TEA)?

ARCO EM DIVERSAS CORES IDENTIFICANDO OS DIVERSOS TIPOS DE AUTISMOARCO EM DIVERSAS CORES IDENTIFICANDO OS DIVERSOS TIPOS DE AUTISMO
Além de dominar suas respectivas áreas do conhecimento e estarem sempre atualizados em relação às novas técnicas pedagógicas, uma das missões dos educadores é também lidar com as dificuldades de cada aluno e promover a inclusão dentro da sala de aula. No entanto, mais do que os problemas comuns de relacionamento ou assimilação do conhecimento, existem situações que desafiam os educadores ao máximo. É o caso dos chamados Transtornos do Espectro Autista (TEA).
Os Transtornos do Espectro Autista são distúrbios neurológicos que afetam a comunicação e a socialização de pessoas em todo o mundo. Além do autismo clássico, deficiência que está incluída nesta categoria, há também o autismo de alto desempenho, antigamente chamado de síndrome de Asperger e Transtornos Globais do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
 Embora estejam todas classificadas no mesmo espectro, cada uma dessas deficiências tem um nível de gravidade distinto. No caso do autismo clássico, as pessoas apresentam muita dificuldade para se expressar, ou não falam. Costumam fazer movimentos repetitivos e evitam ao máximo o contato com outras pessoas, alguns têm, de fato, deficiências mentais. Já o autismo de alto desempenho apresenta outras características. Embora os pacientes diagnosticados também tenham alguns dos problemas do autismo clássico, são extremamente inteligentes e conseguem se comunicar com mais facilidade. Já as crianças que apresentam Transtornos Globais do Desenvolvimento Sem Outra Especificação costumam ter um diagnóstico tardio, já que os sintomas não se encaixam exatamente em nenhuma das categorias.
Em geral, as crianças acabam desenvolvendo essas condições – que as acompanharão por toda a vida - até os 3 anos de idade e, a partir de então, devem receber os cuidados de uma equipe multidisciplinar, envolvendo médicos, terapeutas comportamentais, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, além da família e, dependendo do caso, a escola. De qualquer forma, conhecer os sintomas e manifestações dos TEA é fundamental para que os alunos com TEA sejam incluídos e consigam aproveitar ao máximo a experiência escolar.
Adaptar as aulas às necessidades desses estudantes é fundamental. Para ajudá-los a se preparar, é interessante disponibilizar um planejamento e um calendário com bastante antecedência e manter-se fiel a essa estrutura; fazer isso é útil, pois eles costumam ser muito ligados a regras e podem apresentar certa resistência às mudanças. Outra boa dica é disponibilizar slides e outros recursos, assim, eles podem rever o conteúdo com calma, quantas vezes for preciso. Dependendo do estudante, é possível que apresente pouca coordenação motora, por isso, escrever e prestar atenção na aula não é algo muito produtivo. Se o aluno preferir, é interessante que o autorize a gravar as aulas.
Uma medida que pode colaborar para que esses alunos tenham um bom desempenho é oferecer um pouco mais de tempo para a realização de provas e até mesmo um ambiente separado, que não apresente distrações. Assim, eles podem se concentrar melhor.
O feedback também é essencial para que eles se saiam bem. Por isso, construir uma relação de confiança com esses alunos é muito importante, sempre oferecendo ferramentas para que eles possam se aprimorar. Nesse aspecto, os pacientes de TEA costumam se dedicar muito às suas áreas de interesse específico, além de serem detalhistas e observadores. Por isso, ao notar que um aluno tenha desenvolvido uma atenção especial em relação a determinado tópico, encoraje-o a descobrir mais sobre o assunto.
Por fim, esses alunos merecem todo o respeito e a consideração da turma. Em nenhuma circunstância podem ser desrespeitados, por isso, a classe deve estar envolvida em um processo de inclusão e aceitação das diferenças. Desenvolver uma parceria com a família e a orientação educacional da escola também será muito eficaz para acompanhar o progresso desses estudantes e, consequentemente, tornar o ambiente acadêmico mais positivo para todos.
http://www.revide.com.br/blog/samira-fonseca/professor-voce-sabe-o-que-sao-os-transtornos-do-es/

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Painel Sensorial: Habituação em Alteração Sensorial

f49d4e00f754dc36b8e97992a7d073a5Adoro esse tipo de painel! São relativamente fáceis de fazer, dão inúmeras possibilidades de trabalho e podem ser usados em todos os programas. Para crianças com alterações sensoriais, são de grande valia: Eles são auxiliares em um processo chamado “habituação”.
“Habituação é a diminuição espontânea e progressiva das respostas a um
estímulo não nocivo (som, ruído, cheiro, dor, aflição), quando se permanece em
contato o tempo necessário, ou quando ele é repetidamente apresentado. É um
fenômeno natural e responsável pelo fato de se tolerar e até deixar de sentir
estímulos desagradáveis ou desconfortáveis como cheiros, fumaça, ruídos,
músicas, mudanças de temperatura” Cordioli, 2014.
Em poucas palavras, painéis sensoriais tem como objetivo a  diminuição da resposta sensorial e autonômica.
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“Sabe-se que há habituação (ou menor resposta sensorial) quando há decréscimos da responsividade decorrentes de uma estimulação monótona são atribuídos a processos do SNC. Tais processos poderiam envolver, por exemplo, modificações nas sinapses da via S–R, participação ativa de circuitos neurais paralelos à via S–R, atuação específica de determinados “centros” neurais ou uma combinação desses fatores”(SATO, 1995)
Como é sabido que “Exposições prolongadas são mais efetivas do que exposições rápidas”, o bacana de um painél destes é a confecção em madeira, ou outro material durável, estando ao alcance da criança.
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Seja na clinica ou em casa, existem formas, tamanhos, texturas e opçoes diversas!
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#A TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTA: HISTÓRICO, FUNDAMENTOS E TÉCNICAS. Aristides Volpato Cordioli. Artmed, 2014
# HABITUAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO COMPORTAMENTAL (BEHAVIORAL HABITUATION AND SENSITIZATION). Takechi Satto. Psicol. USP v.6 n.1 São Paulo  1995.


# Pinterest (Fotos).
https://nadjafavero.wordpress.com/2014/09/21/painel-sensorial/