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terça-feira, 29 de julho de 2014

Aprendizagem x Desenvolvimento Mutismo Seletivo - o que é?



- Também denominado mutismo eletivo, consiste em um distúrbio psicológico caracterizado pela recusa em falar em certas situações, mas que, em outras, o indivíduo é capaz de falar.... Costuma ocorrer em crianças tímidas, introvertidas e ansiosas que falam apenas com um ou ambos os pais, outras crianças ou animais. Este transtorno ocorre em ambos os gêneros, mas é mais comum nos indivíduos do sexo feminino. Em adultos, este distúrbio é diagnosticado como fobia social.

Trata-se de uma das desordens psicológicas mais frequentes nas crianças. Indivíduos com este distúrbio conseguem falar e compreender a linguagem, mas o fazem somente em situações escolhidas por eles. Em outras áreas de aprendizagem e comportamento, a criança costuma se desenvolver normalmente.

Até pouco tempo, acreditava-se que este distúrbio afetava 1 em cada 1000 crianças. Todavia, mais recentemente pesquisas realizadas pela American Academy of Child and Adolescent Phychiatry apontaram que a proporção é de sete para cada 1000, tornando o mutismo duas vezes mais prevalente do que o autismo. Já no Brasil, os estudos a respeito do mutismo seletivo são escassos, bem como profissionais especializados no diagnóstico precoce e tratamento do mesmo.

Habitualmente, este transtorno está relacionado com a existência de um elevado nível de ansiedade, que pode ter origem genética e associação com a atividade mais intensa da amígdala cerebelar. A ausência da fala também pode apontar a presença de transtorno de comunicação, envolvendo tartamudez, dificuldade auditiva, transtorno de aprendizagem, transtorno de adaptação ou de separação, depressão nervosa, autismo ou transtorno de ansiedade. Também pode estar ligado a um trauma psicológico.

Além da recusa em falar em certas situações sociais, as crianças com mutismo seletivo apresentam:

- Dificuldade em manter contato visual;
- Não costumam sorrir em público ou permanecem com expressões vazias;
- Movimentam-se de forma rígida;
- Não são capazes de lidar com situações nas quais deveriam falar normalmente, como saudações, despedida ou agradecimentos;
- Tendem a ter uma preocupação mais exagerada com as coisas quando em comparação com o população em geral;
- Costumam ser mais sensíveis ao ruído e a locais lotados;
- Apresentam dificuldade em falar sobre si ou expressar sentimentos.

Contudo, também apresentam alguns pontos positivos, como a maior sensibilidade aos pensamentos e emoções alheias e inteligência e percepção superior aos demais. Para ser diagnosticado como mutismo seletivo, o quadro tem que persistir por pelo menos um mês, sem contar o primeiro mês de escolarização, uma vez que nessa época as crianças costumam ficar mais tímidas e evitam interagir com o professor.

Os pais costumam após meses ou anos de mudez, pois acreditam que se trate apenas de timidez normal até que as manifestações clínicas se tornam mais visíveis. O tratamento com terapia cognitivo-comportamental apresentam bons resultados. Também podem ser utilizados fármacos para transtorno de ansiedade e depressão para aliviar os sintomas. (Fonte: InfoEscola)
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Foto: Aprendizagem x Desenvolvimento

Mutismo Seletivo - o que é?

- Também denominado mutismo eletivo, consiste em um distúrbio psicológico caracterizado pela recusa em falar em certas situações, mas que, em outras, o indivíduo é capaz de falar. Costuma ocorrer em crianças tímidas, introvertidas e ansiosas que falam apenas com um ou ambos os pais, outras crianças ou animais. Este transtorno ocorre em ambos os gêneros, mas é mais comum nos indivíduos do sexo feminino. Em adultos, este distúrbio é diagnosticado como fobia social.

Trata-se de uma das desordens psicológicas mais frequentes nas crianças. Indivíduos com este distúrbio conseguem falar e compreender a linguagem, mas o fazem somente em situações escolhidas por eles. Em outras áreas de aprendizagem e comportamento, a criança costuma se desenvolver normalmente.

Até pouco tempo, acreditava-se que este distúrbio afetava 1 em cada 1000 crianças. Todavia, mais recentemente pesquisas realizadas pela American Academy of Child and Adolescent Phychiatry apontaram que a proporção é de sete para cada 1000, tornando o mutismo duas vezes mais prevalente do que o autismo. Já no Brasil, os estudos a respeito do mutismo seletivo são escassos, bem como profissionais especializados no diagnóstico precoce e tratamento do mesmo.

Habitualmente, este transtorno está relacionado com a existência de um elevado nível de ansiedade, que pode ter origem genética e associação com a atividade mais intensa da amígdala cerebelar. A ausência da fala também pode apontar a presença de transtorno de comunicação, envolvendo tartamudez, dificuldade auditiva, transtorno de aprendizagem, transtorno de adaptação ou de separação, depressão nervosa, autismo ou transtorno de ansiedade. Também pode estar ligado a um trauma psicológico.

Além da recusa em falar em certas situações sociais, as crianças com mutismo seletivo apresentam:

- Dificuldade em manter contato visual;
- Não costumam sorrir em público ou permanecem com expressões vazias;
- Movimentam-se de forma rígida;
- Não são capazes de lidar com situações nas quais deveriam falar normalmente, como saudações, despedida ou agradecimentos;
- Tendem a ter uma preocupação mais exagerada com as coisas quando em comparação com o população em geral;
- Costumam ser mais sensíveis ao ruído e a locais lotados;
- Apresentam dificuldade em falar sobre si ou expressar sentimentos.

Contudo, também apresentam alguns pontos positivos, como a maior sensibilidade aos pensamentos e emoções alheias e inteligência e percepção superior aos demais. Para ser diagnosticado como mutismo seletivo, o quadro tem que persistir por pelo menos um mês, sem contar o primeiro mês de escolarização, uma vez que nessa época as crianças costumam ficar mais tímidas e evitam interagir com o professor.

Os pais costumam após meses ou anos de mudez, pois acreditam que se trate apenas de timidez normal até que as manifestações clínicas se tornam mais visíveis. O tratamento com terapia cognitivo-comportamental apresentam bons resultados. Também podem ser utilizados fármacos para transtorno de ansiedade e depressão para aliviar os sintomas. (Fonte: InfoEscola)

https://www.facebook.com/NeuroSchola?fref=photo

domingo, 27 de julho de 2014

Disléxico descobre talento no desenho

Vicent Low, nascido na Malásia, é esse jovem que está na ilustração acima – feita por ele mesmo. Ele é mais um caso de um talento salvo apesar do massacre da família e da escola.
Como ele sofria de dislexia tinha péssimo desempenho escolar, criticado por pais, colegas de classe e professores. Foi tido como irrecuperável.
Até que descobriu seu talento no desenho e ganhou notoriedade. Usa alguma dos seus desenhos para ajudar a reduzir os preconceitos contra os disléxicos.
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https://catracalivre.com.br/geral/design-urbanidade/indicacao/dislexico-descobre-talento-no-desenho/

segunda-feira, 21 de julho de 2014

"A ritalina foi um maravilhoso divisor de águas", diz mãe de adolescente com TDAH

Mães relatam dificuldades que enfrentaram com o diagnóstico de déficit de atenção dos filhos

Fabiana Grillo, do R7
Gabriel Alli Chair (ao lado da mãe Simone Alli Chair) conseguiu vencer o déficit de atenção com o uso de ritalinaArquivo pessoal
O estudante Gabriel Alli Chair, 16 anos, sempre foi agitado e hiperativo, características que o prejudicou na escola e nas atividades extracurriculares, segundo a mãe Simone Teixeira Alli Chair, 51 anos, diretora-presidente da Associação de Pais Inspirare, voltada para pacientes com TDAH, dislexia e autismo.
— Meu filho fez judô, natação, inglês, tênis, mas em tudo era “convidado” a se retirar, porque não seguia regras, desobedecia aos professores, não respeitava as filas e nem escutava as orientações. Isso acontecia desde o maternal, quando a maioria dos colegas acompanhava a atividade e ele tumultuava o ambiente.
O diagnóstico de TDAH (Déficit de Atenção e Hiperatividade) foi confirmado por três especialistas aos cinco anos e veio acompanhado de impulsividade e Transtorno Opositor Desafiador. Nesse momento, Simone lembra que a ritalina precisou entrar em cena.
— Apesar da preocupação de ser um remédio controlado, meu maior receio era não poder ajudá-lo. Não podia negar o direito de tratamento para o meu filho. O uso da medicação foi um maravilhoso divisor de águas.
Médicos e pais se revoltam com restrição ao uso de ritalina por crianças em São Paulo
Outro caso em que a ritalina trouxe benefícios significativos foi no da estudante Paluza Casaes, 16 anos, diagnosticada com TDAH há três anos. Após muito sofrimento, prejuízo escolar, bullyng e mudança de colégio, a mãe Lilian Casaes, 49 anos, resolveu procurar ajuda médica, mas admite que resistiu para aderir ao tratamento.
— Fiquei apavorada e relutei o máximo que pude para dar o remédio para Paluza. Não tinha coragem e achava um absurdo medicá-la com isso.
TDAH: Saiba identificar se seu filho sofre dessa doença
No entanto, Lilian garante que a ritalina trouxe muito mais do que concentração e disciplina para a filha.
— O saldo positivo da medicação foi visível tanto na escola como em casa. Hoje me arrependo de não ter dado o remédio antes.
A psicóloga e psicoterapeuta Iane Kestelman, presidente da ABDA (Associação Brasileira de Déficit de Atenção), também é mãe de uma jovem de 23 anos com o transtorno de atenção. Ela explica que é muito comum as pessoas com TDAH serem rotuladas como preguiçosa, desinteressada, burra e incompetente.
— Por isso o diagnóstico é libertador, já que tira do indivíduo a ideia de que ele é incapaz. O grande problema é que a maioria dos profissionais desconhece a doença, o que dificulta o tratamento correto.
A psiquiatra Ivete Gattás, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), avisa que não existe exame que comprove o transtorno neurocomportamental, por isso os médicos precisam estar bem capacitados para fazer uma avaliação clínica criteriosa. Segundo ela, a doença é baseada em três principais características: impulsividade, hiperatividade e desatenção.
— A impulsividade e a hiperatividade aparecem mais no sexo masculino e, por incomodar bastante, os meninos são diagnosticados e tratados de forma mais rápida. Já as meninas, que costumam ser mais quietinhas, a desatenção prevalece e, muitas vezes, o diagnóstico demora mais tempo.
No Brasil, a ritalina é praticamente a única alternativa farmacológica utilizada no tratamento de crianças diagnosticadas com TDAH. Por orientação da bula, a droga deve ser usada em crianças a partir dos seis anos e, segundo Ivete, a introdução é de forma lenta e gradual.
— Não há um tempo definido de uso do remédio porque a TDAH não se extingue. Quanto mais cedo se inicia, melhores são os resultados. É claro que existe efeito colateral, que tendem a desaparecer com o tempo.
http://noticias.r7.com/saude/a-ritalina-foi-um-maravilhoso-divisor-de-aguas-diz-mae-de-adolescente-com-tdah-21072014

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Como ajudar seu filho a estudar com qualidade na rede?

Guia para pais (e professores) orientarem filhos (e alunos) a tirar o máximo proveito da internet durante os estudos



27/11/2013 12:43
Texto Marion Frank
Educar
Foto: Claudia Marianno
Foto: A internet é importante na hora da educação por estar intimamente ligada ao dia a dia da criança e do jovem
A internet é importante na hora da educação por estar intimamente ligada ao dia a dia da criança e do jovem
Em tempos de comunicação digital, você faz ideia de como o seu filho estuda? É bem provável que irá encontrá-lo no quarto com a TV ligada, a tela do computador repleta de janelas abertas - e pronto para atender à chamada do celular. E, se você acha que o seu filho não está levando os estudos a sério, dê atenção ao exemplo de Fernanda Salgado, paulistana de 17 anos. Às vésperas de prestar vestibular para Direito, ela diariamente faz pesquisas, enquanto troca mensagens no Facebook, assiste vídeos no YouTube e compartilha textos no Googledrive. Tudo rápido, simultâneo e resolvido com o seu iPad. Mas - você gostaria de confirmar - e os estudos? "Vão bem, só desvio a atenção deles por minutos", diz, ela que tem ótimo rendimento escolar.
TecnologiaTudo sobre Tecnologia
Como aproveitar a tecnologia na Educação? Dicas e orientações para tirar o melhor da internet - com segurança
Seguramente, esse não foi o modo como você - e os pais dos colegas do seu filho - se habituaram a estudar para um exame. "É outra forma de lidar com o conhecimento", aponta Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer. "O cérebro do jovem trabalha hoje de outro modo", reforça Sonia Bertocchi, do blog Lousa Digital. Fato é que muito ainda se faz necessário para entender a forma como a garotada hoje se relaciona com a internet. E, por conhecer pouco, pais e professores sentem-se inseguros para orientar. Com a ajuda das especialistas, preparamos dicas que indicam o que deve ser feito para estimular crianças e jovens a aproveitar a rede nos estudos.
Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Integrar-se ao mundo da internet
A internet é importante na hora da educação por estar intimamente ligada ao dia a dia da criança e do jovem. É na internet que as crianças e os jovens vão encontrar os amigos, jogar, se divertir, namorar e também estudar. "Integrar-se ao mundo da internet é uma grande oportunidade de os pais se aproximarem do que acontece de mais importante na vida dos seus filhos", realça Sonia Bertocchi. É, portanto uma forma de se aproximar, afinal, essa criança nasceu com o computador fazendo parte da vida dela - assim como seus pais viveram o mesmo sentimento em relação à TV. Mas a educadora faz uma ressalva: "A ideia não é usar a rede para se intrometer, mas sim entender o que acontece no dia a dia dos filhos".
2. Entender a inteligência coletiva
A internet potencializa a construção do conhecimento de modo coletivo, a inteligência coletiva. "O método de ensino hoje mais completo contempla a rede mais a sala de aula, ou seja, a escola que se preocupa em integrar o aluno à rede ajuda a que ele aprenda mais", opina Sônia Bertocchi. Será junto dos seus colegas de classe, portanto que os seus filhos vão aprender a usar a rede para se informar, interagir e colaborar. "Esse é o tripé que dá apoio à internet", esclarece Luciana. "E, na educação, há atividades que contemplam cada uma dessas ferramentas, exigindo um modo específico de trabalhar".
3. Aprender a buscar a informação certa
Pesquisar, na rede, é muito mais do que fazer uma busca. Pesquisar significa trabalhar com as informações. Ou ainda: selecionar fontes, abordar o assunto de vários ângulos, avaliar sites - e aí é que está o problema: há um milhão de informações disponíveis na internet, mas nem todas são idôneas. "Quem deve orientar o aluno sobre como proceder é o professor. Porque o risco de a criança se perder em razão do excesso de informação é grande, de ficar só na superficialidade...", avisa Sonia Bertocchi. Se a escola tem papel fundamental nessa tarefa, os pais também têm. "Ajude seu filho a formular a pergunta para pesquisar com qualidade", indica Luciana Allan. E ela explica o porquê. "Quem não tem objetividade na hora de definir as etapas de uma pesquisa, não chegará a um bom resultado na rede". Lembre-se: todos os sistemas de busca possuem uma elementar e outra, avançada - essa última, que poucos ainda usam, dá refinamento à pesquisa. "Usar o sinal de + e o sinal de ‘’aspas também faz com que a pergunta seja melhor direcionada e, por consequência, a pesquisa de um determinado assunto", reforça Luciana.
4. Evitar copiar e colar
Ok, muito provavelmente, quando eram estudantes, pais e professores que leem este texto iam à biblioteca e "copiavam" trechos inteiros de livros que interessavam ao trabalho escolar... "A diferença estava no encaminhamento que o professor dava a essas ‘cópias’, ele conseguia promover o debate durante a aula, já que cada aluno havia ‘copiado’ algo diferente sobre o tema", lembra Sonia Bertocchi. Hoje, porém, o "corte e cola" indica preguiça mental, artifício usado por quem deseja apenas se livrar da lição de casa. "Sou totalmente contrária a essa prática", afirma Luciana Allan. "O importante é estimular a criança e o jovem a fazer uma pesquisa, comparar fontes e produzir um texto."
5. Entender como funciona o cérebro do seu filho
Pais e professores devem acompanhar as pesquisas da neurociência para entender como hoje funciona o cérebro da garotada. Segundo alguns neurocientistas, é possível ao cérebro de uma criança ou de um jovem trabalhar em várias direções, permitindo estudar, postar mensagens e espiar um vídeo ao mesmo tempo. Nada de conclusivo, porém, existe sobre o tema, é bom frisar. Mesmo assim, está claro que as crianças e os jovens dos tempos atuais vivem em um ambiente de excesso de estímulos, onde tudo acontece simultaneamente. "Para eles, o silêncio, na hora de estudar, pode ter efeito contrário, dispersando a atenção em vez de focar", alerta Sonia Bertocchi. Mas Luciana Allan faz questão de destacar um senão: "A atenção da garotada anda tão pulverizada, são tantos os interesses, que o ‘voo’ pode ser rasante...". Para ela, caberá ao professor despertar o interesse dos alunos em refletir, criando situações para expor ideias, debater etc. "Os pais também precisam estar atentos porque os jovens são imediatistas e não param para pensar", salienta Luciana.
6. Criar o hábito de checar se a informação é confiável
Insista para seu filho criar o hábito de checar, na internet, se a informação que pretende utilizar no trabalho é confiável. Pesquisar com qualidade é receita que vale por toda a vida. A educadora Sonia Bertocchi destaca alguns ‘controles de qualidade’ que podem ser feitos em nome de uma escolha criteriosa de informação na rede. Assim, no caso de sites, é preciso verificar quem é o seu responsável (pessoa ou instituição - privilegiar sites vinculados a meios de comunicação, entidades governamentais etc.); se há apenas informação/opinião ou também espaço à publicidade; se o texto é claro, de fácil compreensão; se há links de interesse para o tema da pesquisa; se é de fácil navegação ou se os anúncios interferem na pesquisa; se há preocupação de citar fontes; e se está sempre no ar (ou não). Mesmo assim, há sempre o risco de encontrar dados errados na rede, "daí ser importante pesquisar o mesmo tema em três fontes para checar o quanto a informação tem de confiável", aconselha Luciana.
7. Respeitar os direitos do autor
Ao pesquisar na internet, como em livros ou revistas, essa é uma condição fundamental. Crianças e jovens que sabem se comportar na rede apenas refletem o que aprenderam em casa, ou seja, são capazes de agir com educação em todas as atividades. Ao pesquisar, por exemplo, elas demonstram respeito ao autor do texto, fazendo a ele referência se o tal texto for de algum modo utilizado na lição de casa (ou no trabalho)... "Caberá ao professor explicar o que é plágio, o que é citação, enfim, transmitir as informações necessárias para que os alunos saibam como agir com o texto ou a imagem de interesse, destacando o nome do autor ou da instituição, a data de publicação, ou então, o nome do link pesquisado etc.", detalha Luciana.
8. Usar a rede para encontrar grupos de estudo
Estimule seu filho a usar a rede para contatar grupos de estudo, centros de pesquisa ou especialistas da área de interesse. A palavra-chave, aqui, é interagir. Saber encontrar bons pares e, com eles, trocar experiências, idéias. Claro, sempre é preciso tomar cuidado de quem seu filho vai se aproximar em nome de uma pesquisa, por exemplo, mas ele pode ser orientado a respeito na própria escola, enfim, saber de antemão quem são os especialistas que realmente valem a pena entrar em contato. "Hoje há interesse e disponibilidade nos meios acadêmicos para falar de um assunto do qual se sabe ser referência...", garante Luciana Allan. Será assim que o seu filho irá aproveitar essa possibilidade imbatível da internet, a facilidade de comunicação.
9. Aprender a colaborar em rede
 
    http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/estudar-internet-761475.shtml?utm_source=redesabril_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_educar                  
Seu filho precisa aprender a tirar proveito, na internet, da possibilidade de ‘colaborar’ - influencie nessa direção, diariamente. É a construção coletiva do conhecimento, espaços online que facilita a produção de documentos de modo colaborativo. Exemplos? "O Dropbox (www.dropbox.com), diretório virtual que permite acessar online todos os documentos de quem não está nem mesmo em frente ao próprio computador; e o Skydrive e o Googledrive, que disponibilizam a construção de um texto a várias mãos e simultaneamente", aponta Luciana. O Dropbox também permite compartilhar, com quem for de sua escolha, documentos em uma pasta virtual... Acredita?