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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Graphogame chega a Portugal para ajudar crianças com dislexia

A versão portuguesa do jogo de vídeo finlandês foi desenvolvida pela Universidade do Minho e pelo Politécnico do Porto. O teste piloto vai decorrer no próximo ano letivo, em escolas da Invicta.


Crianças finlandesas a jogar Graphogame

O Graphogame chega este sábado a Portugal para ajudar as crianças com dislexia. O jogo de vídeo que nasceu na Finlândia foi adaptado para a realidade portuguesa pela Universidade do Minho e pelo Instituto Politécnico do Porto e vai ser testado em algumas escolas do distrito do Porto no ano-lectivo
http://observador.pt/2014/07/05/graphogame-chega-portugal-para-ajudar-criancas-com-dislexia/
O Graphogame chega este sábado a Portugal para ajudar as crianças com dislexia. O jogo de vídeo que nasceu na Finlândia foi adaptado para a realidade portuguesa pela Universidade do Minho e pelo Instituto Politécnico do Porto e vai ser testado em algumas escolas do distrito do Porto no ano-lectivo 2014/2015.
“É um treino divertido, intensivo, não cansa e não permite a frustração, pois adapta-se ao ritmo de cada um, como um tutor. A criança passa de nível pela rapidez e ao atingir pelo menos 80% de acertos”, explica Ana Sucena Santos, professora no Instituto Politécnico do Porto e membro do Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho.
O objetivo do Graphogame é que a criança associe o som e respetivas letras a objectos que caem do céu, de forma gradual, até conseguir relacioná-lo a sílabas ou palavras, sem se aperceber. O jogo, que foi desenvolvido num ano, vai decorrendo em cenários que envolvem piratas, desertos ou oceanos. Se os resultados forem positivos, as investigadoras ponderam levar o Graphogame ao ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.
Para Ana Sucena Santos, o jogo de vídeo permite uma aprendizagem mais rápida e um maior envolvimento dos pais e docentes.
O teste piloto vai incluir crianças com e sem dificuldades de leitura, mas Ana Sucena Santos recomenda que o software seja utilizado de forma contínua e regular, idealmente entre a casa e a escola. “Este projeto está concebido como um jogo e isso motiva a criança, permitindo menos tensão, uma aprendizagem mais rápida e um maior envolvimento dos pais e docentes”, afirmou a responsável.

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