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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Dificuldade no aprendizado da criança pode significar algum distúrbio

Seu filho não consegue se concentrar? 
Ele pode ter dislexia, TDAH, dislalia ou não gostar de estudar mesmo.


http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/dificuldades-no-aprendizado-da-crianca-pode-significar-algum-disturbio.htmlDo G1, em São Paulo
Alguns problemas podem atrapalhar o aprendizado ou rendimento escolar das crianças. Por isso, os pais devem ficar atentos ao comportamento dos pequenos. Seu filho não consegue se concentrar? Tem dificuldade na codificação dos sons? Não compreende a escrita como deveria?
Antes de brigar com seu filho por aquela nota vermelha, analise bem de perto a postura dele. Ele pode ter dislexia, TDAH, distúrbio do processamento auditivo, ou não gostar de estudar mesmo. O Bem Estar desta quinta-feira (5) falou sobre o tema.
Os convidados do programa foram o consultor e psiquiatra Daniel Barros e o neurocientista do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul Augusto Buchweitz. "Conversar com os professores, observar o comportamento da criança com os colegas, analisar se ela não está contente na sala de aula", explica o neurocientista.
O diagnóstico do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é feito com base em testes, não na base do 'achismo'. A doença deve ser tratada de forma multidisciplinar. Os medicamentos agem aumentando a quantidade da dopamina. O remédio amplia os sinais que ativam a atenção.
Usar ou não medicamentos no tratamento do TDAH é uma decisão a ser tomada entre médico e paciente/responsáveis. “O uso do cloridrato de metilfenidato traz benefícios, mas também provoca efeitos colaterais. Entretanto, no caso desse transtorno, os remédios ajudam mais que atrapalham”, explica o psiquiatra.
 As pessoas disléxicas têm dificuldade para associar o símbolo gráfico (letras) com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, em uma sequência temporal. O disléxico tem as capacidades cognitivas normais, mas não consegue desenvolver a leitura de maneira fluente. "A dislexia só pode ser diagnosticada após dois anos de instrução formal, ou seja, por volta de 8 anos", orienta Augusto Buchweitz.
O diagnóstico deve ser feito o quanto antes para ajudar o disléxico no processo de aprendizagem. Entre os tratamentos estão: procurar um fonoaudiólogo, permitir que o disléxico faça prova oral, utilizar livros em áudio ou vídeo e estudar junto com o filho.
Outros distúrbios aparecem com certa frequência em disléxicos. Entre eles a discalculia (dificuldade em entender o senso numérico), disgrafia (problemas com a grafia) e a dislalia (distúrbio da fala).


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